Férias de julho: e agora?

Clique na imagem para ampliar!

Outro dia, na Carta Capital, li um texto bastante interessante: Quando as crianças saírem de férias (Mãe nenhuma se preocupava com a chegada das férias dos filhos), de autoria de Alberto Villas, e pensei comigo mesmo: “Comigo mesmo, taí um texto muito bom! Disse tudo!” Mas… Ato contínuo, repliquei: “Cara, será mesmo? Pelo jeito a realidade dele era um pouco diferente da nossa… Será que não dá pra dar uma corzinha mais pessoal nessa história?” Ao que emendei: “É… Pensando bem, até que é…” E fui obrigado a concordar: eu tinha razão.

É que nos dias de hoje, quando se fala nas “férias-do-meio-do-ano” (como era chamada na minha época), as mães já começam a se desestabilizar física, química e espiritualmente num nível subatômico – principalmente as que trabalham! Muitas vezes o descabelamento – tanto capilar quanto emocional – já começa muito antes, quando os pais traçam planos mirabolantes para dar conta de quatro – QUATRO! – míseras semanas com sua prole em casa. E sim, digo “pais” porque, diferente do passado, nos dias de hoje as responsabilidades são muito mais bem divididas e as decisões são tomadas em conjunto de modo a encontrar a melhor saída para a família como um todo. E como todo planejamento sempre dá com os burros n’água e como todo pai tem um quê de Pôncio Pilatos, invariavelmente sobra para a mãe resolver essa equação aparentemente insolúvel de preencher o vazio que entope o tempo dessa criançada moderna quando está de férias…

A mídia como um todo explora esse “filão” (como se não houvesse nada mais relevante pra midiar) e passa dias e mais dias apresentando entrevistas, reportagens, cadernos especiais, com tudo do bom e do melhor (segundo eles) para manter ocupado nossos pequenos petizes.

É um tal de Hopi-Hari num dia, McDonalds noutro, cinema no seguinte, casa dos avós, casa dos amigos, campeonato on line, shopping… Gente, para! Pega toda essa grana gasta com supérfluos e logística e vão todos viajar que vocês ganham muito mais!

Não me lembro jamais, durante toda minha infância, de que alguma preocupação tenha passado pela cabeça da minha mãe sobre o que ela faria comigo e meus dois irmãos no período de férias. Viajar? Ela, costureira; meu pai, mecânico, ou seja: somente quando ELE estivesse de férias (e calhasse de nós também) é que pintava uma ou outra viagem. Caso contrário as férias eram nossas, mas eles continuavam na lida como sempre.

Resumo da ópera: nossas férias eram por nossa própria conta.

A ordem cronológica em casa era a seguinte: meu irmão mais velho, seguido, cerca de um ano e meio depois, por meu irmão do meio e na sequência eu, seis anos depois… Primogênito, do meio e pentelho. Eles tinham muito mais afinidade entre si do que comigo, então o jeito era me virar.

E como me virava!

Invariavelmente, sozinho ou com outros amigos, o quintal da casa era nosso reino. Às vezes o de casa, às vezes os de outras casas. Acordar cedo, buscar pão quentinho na padaria da esquina, comer todo o miolo de ao menos um pão antes de chegar em casa, tomar café com leite e pão com manteiga, sair correndo antes que seu irmão do meio desse o habitual esporro por conta do pão sem miolo que tinha ficado pra trás, e já ir tramando qual seria a “aventura” do dia, cavando, correndo, jogando, lutando (com os chamados “hominhos”) quando as figuras do Forte Apache – tanto o General Custer quanto os índios – combatiam contra os soldadinhos verdes de plástico, invariavelmente auxiliados por cavaleiros da Idade Média, e por aí afora até onde nossa imaginação permitisse…

Os finais de semana das “férias-do-meio-do-ano” (já não expliquei o porquê do nome?) também eram mais divertidos, pois costumávamos acompanhar meu pai e outros amigos da turma da oficina para as pescarias na represa. Acordávamos com o barulho da picadeira lá no curral, no alto do morro, e já subíamos a porra do interminável morro pelo meio do mato com nossas canequinhas esmaltadas para aproveitar um leite quentinho, direto da fonte. Cobras? Aranhas? Outros bichos peçonhentos ou não que estivessem de tocaia no meio desse mato? Deus sempre protegeu as crianças, os bêbados, os loucos e eu (que sou uma mistura de todos anteriores).

Debulhar milho para alimentar as galinhas e os porcos, correr atrás dos quatrocentos gatos que zanzavam por ali vindos sabe-se lá de onde, rolar morro abaixo com os cachorros do sítio (cães de caça, segundo o dono), comer todo o queijo prato destinado a pegar piabas no anzol, correr para o meio do milharal para fugir da bronca por ter comido o queijo prato (nem tava tão gostoso assim…), brincar de esconde-esconde no milharal, voltar todo cortado por conta das porcarias de folhas cortantes do milharal, inventar vários tipos de brinquedos munidos de um toco, dois carretéis de linha, um rolo de barbante e uma lata de sardinha (dá-lhe McGyver!), bem esse era mais ou menos nosso dia-a-dia na roça…

De volta à cidade (e ao quintal) vale lembrar que estamos falando de uma época do ano que normalmente faz frio, certo? Errado. Criança não tem controle de temperatura. Ficávamos descalços praticamente as férias inteiras (os sapatos Vulcabrás eram só para comparecer nas missas de domingo), normalmente sem camisa ou de camisa aberta, encardidos a maior parte do tempo, com leves nuances de higiene somente à hora do almoço, quando minha mãe chegava na porta da cozinha e gritava: “Vem comer, que tá na mesa!”, que se constituía basicamente de feijão, arroz, angu (ANGU, não “polenta” – um dia explico), às vezes um bife, outras batata frita, coisas do gênero – ou seja, uma refeição simples, frugal e deliciosa para os esfomeados que não paravam um minuto sequer.

Aliás, domingo era dia diferente! Missa das crianças pela manhã, pipoca na praça em seguida, Domingo no Parque ao chegar em casa, macarrão e frango ensopado no almoço. Frango assado somente em dias de festa ou quando tínhamos visita. E um detalhe: o frango era comprado vivo, na feira, para ser totalmente preparado em casa. Também num outro dia eu conto os detalhes…

Os limites do quintal eram extrapolados somente para comparecer nos campinhos perto de casa (a praça do coqueiro, bem em frente, as saudosas “Três Quadras”, quase do lado e o campinho das Três Árvores, morro abaixo). As atividades extracurriculares envolviam participar de guerras de mamona, soltar pião, jogar vôlei (já não disse que futebol nunca foi minha praia?), soltar pipa (feito em casa – nada de comprar pronto), provocar as meninas, correr das meninas (CRI-AN-ÇAS… Lembram?), e – desafio dos desafios – enfrentar a descida da Rua do Cemitério numa corrida de carrinhos de rolimã. Também construído em casa. Skate, patins e outras modernidades fazem parte da década de oitenta, que viria bem depois.

“Mãe, vô sair.”

“Vai pra onde, filho?” – perguntava, absorta nas costuras.

“Lá fora.”

“Tá, não demora.”

Quando muito, voltava à noitinha…

Invariavelmente encardido e com algum joelho ralado, cotovelo esfolado, sem o tampão do dedão do pé, ou com alguma unha roxa. Água, sabão e Merthiolate. Não esses de hoje, que mais parecem uma água. Os daquela época tinham que ser ministrados à força, quando minha mãe alicatava meu braço e sob um veemente “NÃO,NÃO,NÃO,NÃO,NÃO,NÃO,VAIARDER!!!!” ainda assim ela passava o remédio.

Mas depois tinha o soprinho…

E em dias de chuva, então? Onde uma criança se esconde? Na chuva, é lógico! E naqueles de chuva forte, o esporte radical favorito de dez entre dez moleques era nadar de barrigada na corredeira do meio-fio!

À noite nada de Internet, Netflix, TV a cabo, o escambau! Se quiséssemos assistir algo era o que tinha na TV aberta e pronto. Por isso mesmo a estratégia era nos afastarmos da sala, onde reinava a portentosa TV Telefunken de seletor e com UHF (que meu pai recuperou das machadadas de meu padrinho – mas essa é outra história), e nos embolávamos no quarto, para fazer pistas em nossas cobertas para os carrinhos Matchbox ou ler algum livro ou gibi antes de dormir. Nos finais de semana havia uma sessão de sábado cujo nome não consigo lembrar e era onde passavam bons e inéditos filmes (precursor bem antigo do tal do Tela Quente) e, lógico, no domingo a janta era obrigatoriamente na sala, assistindo o humor totalmente politicamente incorreto de Os Trapalhões. Creio que já comentei por aqui antes que, se fosse nos dias de hoje, um programa desses jamais emplacaria ante a sanha dos “defensores da moral e dos bons costumes”: um mulherengo conquistador, um efeminado engraçadinho, um negro bêbado e um malandro safado…

Enfim, outros eram os tempos e poucas eram as opções. Talvez por isso mesmo. Éramos obrigados a exercer nossa criatividade num mundo só nosso, diferente daquele em que os adultos viviam. Não tínhamos jogos on line, videogames, Internet, celulares e nem nenhuma dessas distrações que fazem nossas crianças de hoje permanecerem horas a fio diante de um computador.

E nossas mães certamente eram muito mais desencanadas.

E felizes…

Treze de Maio de 2016

Treze de maio.

Dezessete anos!

Tanto tempo…

E dezessete anos atrás?

Às treze horas (e dois minutos).

Pesando 3.370g e cravados 50cm de altura.

Meio metro.

Kevin Hideaki Miura Andrade.

Kevin. Um nome de origem celta, cujo significado é “Rio Estreito”. Nesse caso, uma alusão ao estreito caminho do meio, em que se navega entre o bem e o mal…

Mas vamos ao que interessa: o momento em que o pai coruja expõe fotos de uma vida inteira para plena vergonha do filho adolescente!

😀


1999
No dia em que nasceu.


Uma de nossas primeiras fotos…


Com cerca de seis meses e já tinha a carinha de hoje.


2000
Primeiro aninho. Sempre é de palhacinho!


2001
Lembra do chapéu do Mickey?


2002
A prova de que o magrelo do seu irmão um dia já foi gordinho…
É aquele ali no colo da Márcia!


Na escolinha…


Seu irmãozito! De bochechas altamente mastigáveis!


Aos três anos já cantava como ninguém. Literalmente.


2003
Acho que foi a única vez que fizemos uma festa completa
lá na casa do seu avô Bento…


Aos quatro, nos primeiros movimentos do xadrez.


2004
Pikachu!


A Tropa completa!


2005
Incrível. Nossa família – não o tema. Tá, também…


2006
Amigos e primas.
As duplas (nada sertanejas) César & Daniel e Sara e Sabrine.


2007
Olha aí a turminha Incrível de novo…


2008
Nessa época sua paixão era Jedi.


2009


2010


2011


2012


2013


2014


2015

( Nota de mim para mim mesmo: parece que na medida em que o tempo vai passando cada vez mais vou ficando sem palavras…)


2016
Uma das fotos mais recentes… Uma das poucas em que você não está fazendo (totalmente) cara de monstro, louco ou aloprado!
🙂

Quando eu fiz Magistério…

Década de oitenta… O ano exato? 1984. George Orwell havia falhado em suas previsões (a chegada do “Big Brother” ainda levaria umas duas décadas) e nós, adolescentes da época, feromônios à flor da pele, ainda estávamos em busca de nossos caminhos…

Numa época em que já havia aprendido a não levar a vida tão a sério (por que será que me esqueci como é que se faz isso?) e recém formado na oitava série, o passo seguinte seria o segundo grau. Eu e o amigo inseparável da época resolvemos estudar na ETEP (Mecânica, vejam só!) e, para tanto, havia um “vestibulinho” a ser superado. Que, dentre farras e brejas, é lógico, não passamos. Mas nem tudo estava perdido: havia o chamado “Reforço”, que era um cursinho de seis meses, na própria ETEP, que iria nos preparar para o exame seguinte.

À noite.

Ou seja, teríamos seis meses de dias ociosos pela frente, fazendo somente um curso noturno e numa época em que na ETEP o percentual de meninas por metro quadrado era inferior aos piores prognósticos da Polícia Militar em contagem de multidões. Isso mesmo. Praticamente só cueca. Buscando pela memória eu diria que a proporção “normal” naqueles tempos deveria ser coisa de uma moçoila para cada vinte espinhentos.

E como desde sempre “cabeça vazia é a oficina do diabo” (ainda mais na adolescência!), eis que engedramos mais um dos nossos “planos perfeitos”. Na verdade acho que, pela proficuidade de nossas desventuras, nossas cabeças até que não eram vazias, não… Talvez o funcionamento de nossas mentes estivesse mais para um saco de gatos que para qualquer outra coisa…

Mas divago.

O negócio é que lá no nosso bairro, em Santana, havia uma escola estadual que no segundo grau ministrava também o curso de… Magistério! Naqueles tempos ainda não era necessário um superior em Pedagogia para lecionar e era maciça a procura desse curso pelas meninas da região. Ou seja, a relação entre garotos e garotas provavelmente seria justamente o inverso daquela da ETEP! Teríamos uns seis meses para ficar por lá e de repente ver o que poderia rolar com uma ou outra menina, ao menos até que acabassem as aulas noturnas de Reforço e a nossa jornada na ETEP passasse a ser integral. Ali também seria necessário realizar uma prova para admissão e nós, que havíamos recentemente levado bomba numa, passamos em terceiro e quarto lugares nesta. As diferenças de conteúdo eram brutais! E conosco arrastamos mais uns dois idiotas que acharam que aquela nossa era uma boa ideia…

E foi quando começamos o curso de Magistério!

E eis que começaram as aulas!

Na sala tínhamos algo entre umas trinta a quarenta pessoas, sendo seis rapazes (dois deles REALMENTE estavam ali para fazer Magistério), cerca de umas dez tiazinhas (qualquer um com mais de trinta – o dobro de nossa idade – por nós já era praticamente considerado um tiozinho ou uma tiazinha) e o restante… Ah, o restante! Lindas meninas, jovens, moçoilas, cada qual com uma beleza própria, um mistério a decifrar um desafio a sobrepujar! E que ao econtrarem aquele quarteto fantástico, totalmente deslocado e desesperado para se misturar com a turma toda, fizeram exatamente o que tinha que ser feito!

Nos ignoraram completamente.

QUEM eram aqueles sujeitos e O QUE estavam fazendo por ali?

Não, não, não.

Melhor ignorar.

E toda essa “ignorância” deve ter durado umas três, talvez quatro semanas. Aos poucos foram percebendo que, apesar de toda nossa cafajestice, não deixávamos de participar das aulas (e pra quem estava fazendo um reforço nível ETEP, surfávamos por ali). Mas não esmoreciam.

Até que um dia nós, usualmente loucos e retardados – que invariavelmente pulávamos um muro de uns quatro metros para fugir dali e jogar bilhar até a hora do almoço -, estávamos aguardando uma janela entre uma aula e outra sem professor algum na classe. Ou será que foi durante uma greve de professores? Bem, não importa: o fato é que estávamos sozinhos na sala de aula. E com uma lâmpada, daquelas longas, fluorescentes, piscando irritantemente no fundo da sala. Um de nós (não eu), que até gostava de brincar com a parte elétrica e eletrônica das coisas, subiu na carteira e pôs-se a mexer, cutucar, tentando resolver um imaginário mau contato – e nada. Até que removeu-a e ficou naquela pose sobre a carteira, com a lâmpada numa mão, a outra mão no queixo, olhando para o teto, conjecturando o que poderia ser.

Nisso, como não consertava nem desempatava, outro dos idiotas foi à frente da turma e começou a tirar um sarro do caboclo.

– Óóóóiii…

– Quié?

– Melhor parar…

– Ah, é? Por quê?

– Tô te falando…

E eis que o desinfeliz subiu na mesa do professor, bateu a mão no peito e soltou algo como “Qualé? Vai fazer o quê?”

Imaginem um atleta olímpico. Aquele que arremessa a lança (ou o dardo, se preferirem). Em câmera lenta, ainda sobre a carteira, o rapagote fez toda a cerimônia de lançamento e, num piscar de olhos, uma lâmpada foi arremessada e ato contínuo já estava voando de uma ponta a outra da sala, na exata direção do peito do já citado desinfeliz!

Foi por um triz!

O tempo necessário de ele se desvencilhar, assim meio de lado, se desequilibrar e cair da mesa, de costas, pranchando no assoalho de madeira. E a lâmpada explodiu na lousa. Já ouviram uma lâmpada dessas sendo quebrada? É, sim, uma explosão. O barulho corresponde praticamente a um tiro. Entre risadas, acusações, deixa disso, tá todo mundo bem, ninguém se machucou, cê viu a cara dele, eu ainda no chão gargalhando, eis que ouvimos, não sem um arrepio de congelar a espinha:

– O QUE É QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI???

Era o inspetor de alunos. Sim, as escolas tinham essa figura (será que ainda existe?). E esse em especial meio que já tinha percebido que nós não estávamos ali – como direi? – “com as mais puras intenções”… E os quatro idiotas apalermaram-se todo. “FO-DEU” – foi o nosso imediato pensamento.

– E ENTÃO? ESTOU ESPERANDO UMA RESPOSTA! OU SERÁ QUE VOU TER QUE SUSPENDER TODA A CLASSE???

Antes que sequer pudéssemos começar ao menos balbuciar alguma desculpa, uma das meninas tomou as rédeas da situação e já foi explicando:

– O senhor não viu? Escapou a lâmpada do teto! Por um triz não cai na cabeça dele! O coitado até se estatelou no chão, pra desviar! É um absurdo que a escola não tome uma providência pra trocar esse material de quinta categoria que colocaram nas salas de aula! E os bebedouros, então? Quando funciona, sai água demais ou de menos! É vergonhoso! E lá no pátio…

Sinceramente parei de absorver o inesperado discurso que aquela baixinha foi fazendo, dedo em riste, pra cima do inspetor que por sua vez foi se afastando, sendo acuado, saindo da sala, tentando explicar entre um gaguejar e outro alguma coisa parecida com falta de recursos e por aí afora.

Mal passou um minuto e ela voltou com olhar brilhante e um sorriso triunfante no rosto! Ovacionada por praticamente toda a classe a única coisa que se limitou a dizer foi:

– Ainda bem que aquele lerdo não olhou pra cima! Senão ia ser muito difícil tentar explicar como é que uma lâmpada que está faltando no fundo da sala veio cair e quebrar bem aqui na frente… NÃO É, SENHORES?

Os “senhores” éramos nós quatro…

Enfim, nada como passar por um belo de um apuro juntos para unir uma turma desunida… E com alguns meses ainda pela frente eu posso garantir que o relacionamento entre nós e elas (várias delas) melhorou – E MUITO!

Mas tudo que é bom um dia acaba. E antes mesmo da chegada das férias juninas nos vimos abandonando aquela escola para seguirmos outros rumos, outros cursos, outras histórias, outras encrencas, outras vidas.

Mas isso, por si só, já é uma outra história.