Noir

Vejam bem estas belas artes. Quem aí consegue identificar a qual personagem e/ou qual filme cada uma pertence?

Confesso que, vergonhosamente, falhei em três…

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Aula de sapateado

O trechinho do filme que reproduzo ao final é especial para os amantes de sapateado – os quais podem ser encontrados nos mais improváveis lugares!

Só para situar: trata-se do filme Young Frankenstein, uma paródia pra lá de bem humorada sobre a clássica estória de Mary Shelley contada no filme original de 1931. Nesse, um dos melhores trabalhos de Mel Brooks, temos Gene Wilder fazendo o papel de herdeiro do doutor Victor Frankenstein e, de posse de suas anotações, resolve recriar a experiência. O detalhe interessante, além de o filme ter sido rodado em preto e branco (pra manter o “clima”) é que alguns dos cenários utilizados são os mesmos que fizeram parte do original…

São inúmeras as cenas memoráveis (particularmente aprecio quando Igor, o ajudante, sai à busca de um cérebro para a criatura) e, dentre elas, temos quando o cientista “tenta” apresentar sua criação para a sociedade, querendo demonstrar que ele seria inofensivo.

Ele chega no palco, a criatura sob um avental. A platéia ameaça fugir, quase que aterrorizada. Ele pede calma e pede para que o monstro levante um braço. Ele levanta. A platéia: “oooohhh”. Pede para levantar outro braço. Ele levanta. A platéia: “ooooooohhhhh”. Uma perna, outra. A criatura atende. A platéia já voltou aos seus lugares e aplaude. Então, para corolar a apresentação, ele puxa o avental e deixa à vista o fraque por baixo do avental. Cada um dos dois recebe uma cartola e uma bengala e então…

Battlestar Galactica

Então…

Senta, que lá vem história! 😉

Na longínqua década de oitenta, ainda adolescente, sem canais pagos de TV (e ainda assim, pasmem, sobrevivendo!), tudo que nos restava além do aluguel de fitas VHS nos finais de semana eram as séries – vulgos enlatados americanos – que costumavam passar nos “principais canais” disponíveis, ou seja, Globo, SBT, Record e Bandeirantes. Pelo menos eram os que tinham certa regularidade em sua programação…

Dessa época uma série que eu não perdia era Galactica, Astronave de Combate (1978-1979).

Lançada pela Rede ABC em 1978, foi criada por Glen A. Larson como uma “resposta televisiva” ao surgimento no cinema da saga Star Wars, com efeitos especiais jamais vistos. A grande diferença, além dos efeitos especiais de ponta normalmente reservados somente às grandes telas, era a possibilidade de, exatamente por se tratar de uma série, poder se aprofundar nas relações e na psiquê de cada um dos personagens. Soa meio como as novelas brasileiras? Talvez. Mas como o timing americano é diferente (semanal, em vez de diário, como no Brasil), cada um dos episódios é bem mais elaborado.

Em tempos que o livro em voga – apesar de ter sido lançado dez anos antes – chamava-se Eram os Deuses Astronautas?, de autoria de Erik Von Däniken (foi também por essa época que o li), tinha tudo para dar certo uma série de ficção científica para TV, inovadora pela grandiosidade de seus cenários, pelas cenas de batalha espacial, com uma pomposa trilha sonora e com o tempero de um tema que fazia alusão às velhas civilizações egípcias, maias, incas, toltecas e outras tantas que poderiam ter sido descendentes de seres espaciais.

A história se baseia na saga das treze tribos humanas chamadas de “Colônias” (até hoje não sei se referem-se às treze colônias norte-americanas ou às tribos de Israel…) que, por conta de um desastre natural, tiveram que deixar seu planeta de origem, Kobol. Enquanto doze das tribos colonizaram cada qual um novo planeta relativamente próximo, uma décima terceira tribo resolveu seguir um caminho diferente e, segundo as lendas, foram para um planeta distante ao qual chamaram de Terra.

Nessa versão original, em que foram ao ar 24 episódios, as doze colônias procuram dar fim a uma guerra de mil anos entre os humanos e o Império Cylon (“cilônio”, no Brasil), andróides remanescentes de uma antiga civilização de répteis, extinta, porém substituída por suas criações cibernéticas, onde o Líder Cylon é uma figura reptiliana que nunca aparece totalmente, quando muito sendo possível ver de relance que seus olhos denotam sua origem. Essa raça malévola deseja conquistar todo o Universo e encontra resistência da raça humana, passando a travar com ela uma guerra aparentemente sem fim.

Funcionando como uma espécie de “porta-aviões espacial”, Galactica era uma espaçonave encouraçada muito maior (em tese) que a própria Enterprise, do antigo seriado Star Trek e era a mais poderosa nave de combate existente.

O seriado sempre começava com uma abertura, uma espécie de resumo do que veríamos naquele episódio, em que dado momento surgia a retumbante voz do Líder Cylon, que dizia a seguinte frase:

“Existem aqueles que crêem que a vida aqui, começou lá fora, do outro lado do universo, com tribos de humanos, que podem ter sido os antepassados dos egipcios, ou dos astecas, dos toltecas, ou dos maias. E podem ter sidos os arquitetos das grandes pirâmides, ou das civilizações perdidas da Lemúria, ou de Atlântida. Alguns acreditam que ainda pode existir irmãos do homem, que, até mesmo agora, estariam lutando para sobreviver, em algum lugar, além dos céus.”

Após a série ter sido cancelada, em 1979, ainda foram lançados dois filmes para o cinema: primeiro, Galactica, Astronave de Combate: O Filme (1979) também conhecido como “O Filme Piloto”, pois foi a fusão dos três primeiros episódios da série; e depois Missão Galactica: O Ataque do Cilônios (1979), em que a história se passa num tempo depois da série, mas que não deixou de ser uma mistura dos episódios 12, 13 e 14.

Na sequência, numa tentativa de retomar as rédeas da série na televisão, foi lançado Galactica: Batalha nas Estrelas (1980), quando, após muitos anos e inúmeras aventuras, finalmente a Galactica localiza a Terra (justamente no ano de 1980), descobrindo que nossa civilização se encontra muito atrasada. Com quase “super-poderes”, por conta da baixa gravidade do planeta, e com uma “inteligência superior”, os coloniais tentam, às econdidas, propiciar um imenso salto tecnológico aos habitantes do planeta. E só o fazem assim, dissimuladamente, porque perceberam que os governantes terrestres são sujeitos mesquinhos e apegados ao pouco poder que detêm. Ainda bem que estamos falando de ficção…

É lógico que os cilônios, ops, digo, cylons, numa “nova geração”, também conseguiram descobrir o último reduto da humanidade e estão presentes na história!

Essa nova fase durou apenas 10 episódios.

LET’S REMAKE, BABY!

O remake da série, a partir de 2003, é inovador tanto por causa dos efeitos especiais e da concepção de ficção científica adotada em seus enredos quanto por causa dos temas abordados ao longo da minissérie inicial e dos episódios regulares. É muito mais um seriado dramático com repercussões políticas, religiosas e sociológicas do que apenas um mero seriado de ficção científica.

Mesmo sua apresentação, com as temporadas regulares através da TV a cabo, pela Internet (com os chamados webisodes, pequenos trechos disponibilizados primeiramente na Web), intercalados com filmes televisivos de longa duração, trazem toda uma dinâmica diferenciada para acompanhar essa nova série.

Ainda que tendo por base a história original idealizada por Glen A. Larson o universo criado era algo inteiramente novo.

Desta vez os Cylons são andróides criados pelos próprios seres humanos para facilitar a vida nas colônias. Entretanto alguns desses andróides, os mais “nobres”, possuem uma espécie de “auto-consciência” e, auxiliados pelos menos inteligentes, os “centuriões”, rebelaram-se contra seus mestres humanos. Seguiu-se uma longa guerra, concluída com um acordo de paz e a retirada dos Cylons para outro planeta, um mundo onde poderiam se desenvolver por sua própria conta.

Como já disse, essa nova série é bem mais profunda que a original, não se limitando a aventuras, batalhas espaciais e conflitos entre seus personagens: ela explora também as relações humanas em uma microcivilização ameaçada de extinção, na qual os humanos lutam entre si tanto como contra os Cylons.

Dito isso, vejamos, a partir daí, a correta ordem de exibição dos episódios. Ah, e por mais que eu tenha tentado ser “genérico”, tive que citar muito da trama que está por vir. Então, se você não gosta de spoilers (melhor dizendo, que lhe seja revelado antecipadamente o que vai acontecer na série), então pare de ler agora. Como particularmente duvido que vá fazer isso, então vamos em frente!

01. Battlestar Galactica – Minissérie (2003) – 2 episódios

A espécie humana esteve em “paz” com seus inimigos cibernéticos, os Cylons, por mais de quarenta anos. Contudo, após tantos anos de silêncio, eles desfecharam um traiçoeiro e fulminante ataque nuclear contras as Doze Colônias, exterminando aproximadamente 12 bilhões de pessoas. Esse ataque só foi possível porque os Cylons evoluíram e passaram a mimetizar a forma humana, existindo apenas doze “modelos” – sendo praticamente impossível diferenciá-los de um ser humano verdadeiro. Dessa forma eles ludibriaram Gaius Baltar, uma espécie de gênio científico responsável por um programa de computador que controlava a defesa das colônias. Assim, com sua cooperação involuntária, dispararam um vírus que paralisou totalmente a defesa dos humanos, inclusive a das naves de combate.

A única nave de combate que se salvou desse ataque inicial foi a Galactica, pois, por ordem do veterano Comandante William Adama, os computadores da nave não estavam em rede e, portanto, não eram vulneráveis ao vírus utilizado nesse ataque. Aliás, veterana também era a nave, que, naquele momento, estava para se “aposentar” e ser transformada em museu, de tão antiga que era. Como somente ela escapou à chacina, coube à Galactica reunir as cerca de setenta e cinco naves civis que no momento do ataque estavam no espaço, com uma população de quase cinquenta mil pessoas, inclusive Laura Roslin, a Secretária de Educação que, pela ordem de sucessão, acabou substituindo o presidente eleito, morto no ataque.

Nessa introdução à série também já somos apresentados a outros personagens que vão nos acompanhar no desenrolar da trama, além daqueles que já citei: Kara Thrace, codinome “Starbuck”, a melhor e mais revoltada piloto de Viper (uma espécie de caça espacial); Lee Adama, codinome “Apolo”, filho do Comandante da Galactica e que sempre vai ter uma relação tempestuosa com o autoritário pai; Sharon Valerii, codinome “Boomer”, piloto de Raptor (uma pequena nave de transporte muito utilizada em apoio aos Vipers) e que terá uma participação tão fantástica quanto longeva em todo o seriado (além de ser uma japonesinha linda!); Coronel Tigh, imediato do Comandante Adama, seu melhor amigo e também um bêbado inveterado; e Galen Tyrol, simpático e carismático chefe dos mecânicos, mais conhecido como apenas “Chefe”.

Ah, antes que eu me esqueça: já na minissérie nos é revelado a primeira dos doze cylons humanóides que surgirão nos próximos capítulos. Ela é conhecida entre seus pares simplesmente como “número seis”.

E assim começa a fuga da pequena frota, protegida pela Galactica e sempre perseguidos pelos Cylons, que passou a procurar a décima terceira tribo, no incerto planeta Terra (apesar de Adama acreditar que sua existência seja apenas uma lenda).

02. Battlestar Galactica – Primeira Temporada (2004) – 13 episódios

Após o início da fuga, como visto na Minissérie, começam os problemas. Afinal de contas administrar uma população de quase 50 mil pessoas vindas das mais diversas culturas das Doze Colônias não é uma tarefa nem um pouco fácil!

No decorrer dos episódios surgem os mais diversos problemas, tais como sabotagens, falta d’água, falta de combustível, revolução armada, chantagens, ataques cylons – só pra citar alguns… Isso sem nem falar das relações políticas, militares e destes com a imprensa! Ficamos conhecendo também o terrorista Tom Zarek, que terá grande participação nos próximos episódios.

Paralelamente acompanhamos as aventuras de Helo, um dos soldados da Galactica que ficou no planeta Caprica pós-invasão cylon, e que acaba encontrando outros sobreviventes.

O grande problema até mais ou menos metade da temporada é que a população não tinha conhecimento de que os cylons, caracteristicamente vistos como robôs – e carinhosamente chamados de “toasters” (torradeiras) -, agora possuíam também forma humanóide, podendo ser qualquer um na frota, o que acaba gerando bastante tensão e, muitas vezes, uma espécie de “caça às bruxas”. O final da temporada se dá com a descoberta do planeta Kobol, de onde supostamente surgiram as Doze Colônias e que, segundo as lendas, contém um templo com o segredo de como chegar à Terra. Também fica claro que a cultura de toda a população é politeísta, sendo que seus deuses são nada mais nada menos que os nossos deuses gregos.

É nessa temporada que passamos a conhecer a identidade de outros quatro modelos dos doze cylons humanóides que surgirão nos próximos capítulos, conhecidos como “número dois”, “número quatro”, “número cinco” e “número oito”. Ah, e pasmem, um desses modelos – uma mulher – vai engravidar de um ser humano, trazendo novos contornos à série…

03. Battlestar Galactica – Segunda Temporada (2005) – 20 episódios

Nessa temporada o tom dramático é mais intenso. Teremos reviravoltas importantes, muitas batalhas, epifanias, e, por incrível que pareça, o encontro com uma outra nave de batalha que também escapou à destruição: a Pegasus, comandada pela durona Almirante Cain. É também quando nasce a primeira criança fruto das duas raças, um bebê normal, mas em sua essência metade cylon, metade humana.

Antes mesmo disso, em Kobol, uma equipe muito seleta consegue desvendar o segredo para dar início a jornada à Terra. Para não falar nem demais, nem de menos, vamos apenas dizer que está vinculado aos doze signos do zodíaco…

Enquanto isso os problemas com a população continuam, sendo de se destacar a descoberta de um “mercado negro” existente entre as naves e, ainda, a ocorrência de eleições presidenciais. Ao final da temporada é descoberto, ainda que acidentalmente, um planeta capaz de comportar a vida humana. Depois de muito conflito é decidida sua ocupação, tendo sido o planeta nomeado como New Caprica. E, daí, temos um salto no tempo: quando começavam a imaginar que tudo estava bem, passado um ano da ocupação os Cylons surgem e subjugam a população em terra, sob o pretexto de amizade entre as raças. As naves Galactica e Pegasus conseguem fugir para, mais tarde, tentar um resgate.

E nessa temporada nos é revelada a identidade de mais dois modelos dos doze cylons humanóides, conhecidos apenas como “número um” e “número três”. Se você estiver acompanhando a contagem já sabemos, até agora, quem são sete deles. Faltam cinco…

04. The Resistance (2006) – 10 webisodes

The Resistance foi a primeira série de webisodes (episódios de curtíssima duração, entre 2 e 5 minutos), que mostrou os acontecimentos passados em New Caprica, começando 67 dias após a ocupação do planeta pelos Cylons. O Coronel Tigh e o Chefe Tyrol organizaram um movimento de resistência contra a ocupação, mas é difícil recrutar novos membros e conseguir armas para o grupo. Os Cylons, por sua vez, organizaram uma polícia formada por humanos. Seus membros escondem-se atrás de máscaras e são vistos como traidores pelos demais. Em ambos os lados, entretanto, existem “agentes duplos”.

05. Battlestar Galactica – Terceira Temporada (2006) – 20 episódios

O começo dessa temporada mostra a continuação das operações da “Resistência” em New Caprica, culminando com uma fantástica estratégia de resgate pelas Naves de Batalha. De encher os olhos. Sério.

De volta à estrada, ou melhor, ao espaço, antes mesmo de continuar sua busca à Terra, problemas mais prementes demandam ser resolvidos: a comida está escassa. Mais uma vez acidentalmente – ou será obra do destino? – eles descobrem num planeta ermo onde encontram mais pistas deixadas pelos ancestrais da décima terceira tribo.

Entre tudo isso, agora com milhares de pessoas a menos, vítimas dos Cylons em New Caprica, ainda assim ocorrem greves dos trabalhadores de algumas naves (justo a de combustível, veja só), passamos a conhecer melhor o dia a dia dos cylons e o que os motiva, e a temporada termina com a constituição de um tribunal para um apoteótico julgamento de Gaius Baltar. De se destacar o personagem que surge somente para esse julgamento, o advogado Romo Lampkin, o mesmo ator que vive o personagem-demônio Crowley em Supernatural. Perfeito. Cínico, arrogante, inteligente e de humor cáustico de fazer inveja.

E a Terra, cada vez mais próxima…

Antes que eu me esqueça: mais quatro modelos dos doze cylons humanóides nos são revelados. Surpreendente. Sequer tinham consciência de que eram cylons – o que nos leva a novos níveis de conflitos pessoais. Ainda mais por se tratarem de quem se tratam. E, diga-se de passagem, com características e personalidades totalmente distintas dos sete outros modelos já conhecidos.

Agora só falta um.

06. Razor flashbacks (2007) – 7 webisodes

Este foi o segundo conjunto de webisodes da série, servindo para complementar a história que será contada em Razor – inclusive com cenas que não aparecerão no filme. A história se passa cerca de 40 anos antes dos eventos mostrados em Battlestar Galactica e acompanhamos um acontecimento na vida do jovem William “Husker” Adama, quando este ainda era um piloto de Vipers.

Particularmente, para mim, o mais nostálgico foi ver as “velhas naves” cylons, idênticas às do seriado original, inclusive com os próprios cylons também com um visual muito mais próximo daqueles que eu assistia antigamente…

07. Razor (2007) – Filme

Razor foi um longa-metragem exibido antes do início da quarta temporada de Battlestar Galactica. A história mostrada ocorreu em algum ponto da segunda temporada, mas há flashbacks de diversas épocas, mostrando acontecimentos já abordados inclusive em Razor Flashbacks, o início dos ataques cylons e o que ocorreu meses antes da Battlestar Pegasus encontrar-se com Galactica. Os personagens centrais são a Almirante Helena Cain e Kendra Shaw, que viria a se tornar a segunda em comando da Pegasus.

No momento presente, Kendra é escolhida por Lee, agora comandante da Pegasus, para novamente assumir seu antigo posto. Em uma missão, Starbuck é atacada por antigas naves cylon. Acabam descobrindo que podem se tratar dos “guardiões” – uma força de centuriões que tinham a missão de guardar um ser híbrido homem/máquina, o primeiro estágio na evolução dos cylons para sua forma orgânica. É quando o Almirante Adama recorda-se dos acontecimentos mostrados em Razor Flashbacks e percebe que era esse o híbrido que levava a nave cylon que ele viu fugindo à época.

Razor tem uma ótima história e consegue lançar luz sobre diversos pontos que haviam ficado obscuros no decorrer das três primeiras temporadas. É interessante conhecer a história de Cain e suas difíceis e conturbadas decisões. Isso fora mais um bocadinho de nostalgia com as naves e cylons d’outrora!

08. Battlestar Galactica – Quarta Temporada (2008) – Episódios 01 a 12

Começamos com Kara (Starbuck), que havia desaparecido no final da temporada anterior, voltando misteriosamente à Galactica, dizendo que achou o caminho para a Terra, mas ninguém acredita nela – suspeita-se que é uma cylon. Mais tarde acabam confiando-lhe uma única nave cargueiro para que ela tente localizar o planeta. Dentro da Galactica, Baltar agora se tornou uma espécie de “líder religioso”, pregando a fé dos cylons em um deus único. Parte dos cylons se rebelam e acabam se aliando aos humanos, juntamente com uma das poderosas naves base. Após muitas idas e vindas na trama, inclusive sendo revelado quem era o último modelo que faltava, finalmente eles conseguem chegar à Terra. Eles descem à superfície do planeta, mas uma terrível surpresa os espera: não há pessoas vivas, só se vê uma paisagem desolada de uma civilização destruída – há cerca de 2.000 anos…

09. The face of the enemy (2008) – 10 webisodes

Cronologicamente os eventos começam seis dias após a descoberta da Terra. Felix Gaeta é o personagem central destes webisodes em que, juntamente com alguns humanos e Cylons, ele passa por maus momentos a bordo de um raptor à deriva no espaço.

10. Battlestar Galactica – Quarta Temporada (2009) – Episódios 13 a 18

Com a Terra destruída e altos níveis de radiação por toda parte, o planeta se mostra inabitável, o que traz uma grande insatisfação para todos. Insurreições e rebeldia reinam entre a população. E a Galactica, velha nave de guerra, seriamente avariada, começa a dar sinais que já não vai aguentar muito tempo. Enquanto isso descobrem a localização de uma grande colônia cylon, que abriga uma prisioneira muito especial.

11. The Last Frakkin Special (2009) – Entrevistas

Esse é o último “especial” sobre a série antes de seu apoteótico grande final, contendo entrevistas com os principais atores, com os produtores, alguns making-off de mais algumas coisas da série e por aí afora.

12. Battlestar Galactica – Quarta Temporada (2009) – Episódios 19 a 21

Chegamos ao grande final da série Battlestar Galactica. Adama lidera uma missão heróica para libertar a prisioneira. A Galactica literalmente invade a colônia cylon e os soldados humanos lutam ao lado dos centuriões da baseship rebelde, enquanto os vipers combatem os raiders. A colônia é destruída e, no processo, as naves precisam executar um “salto às cegas” (algo como entrar no hiperespaço, pra quem lembra de Star Wars). E é aí que Starbuck cumpre seu destino de conduzir a humanidade à verdadeira Terra. O planeta se encontra na pré-história, com humanos primitivos vivendo em tribos. A frota decide se estabelecer definitivamente e, para isso, resolvem destruir suas naves, que são jogadas no Sol, de modo que vivam de modo simples, sem tecnologias. As cenas finais, passadas cento e cinquenta mil anos depois desses eventos, mostram a Terra nos dias de hoje, com os robos que o homem desenvolve atualmente, numa sinistra advertência sobre o futuro…

13. The Plan (2009) – Filme

As cenas de abertura de O Plano ocorrem imediatamente antes da destruição das Doze Colônias, quando todos os sete “conhecidos” cylons humanóides estão presentes na sala de controle da principal base Cylon. A destruição das colônias é retratada em uma série de novas tomadas de efeitos especiais, com a Cylon híbrido aparentemente narra a destruição de uma forma tipicamente complicada, mas poética. Quase todos os planetas dos Doze Colônias são retratados em cenas curtas. Este filme, tendo por base a figura do “Irmão Cavil”, foca em como se deu todo o planejamento das ações dos cylons no decorrer da série Battlestar Galactica.

14. Revealed (2008) – Documentário

Sob a condução dos produtores executivos da Galactica, Ronald D. Moore e David Eick, que nos servem como guias, são “revelados” detalhes da produção, de modo que mesmo os que não acompanharam desde o início possam ter uma introdução aos personagens, relações e dramas da série.

15. The Phenomenon (2008) – Documentário

Essa é uma grande celebração repleta de “celebridades” (por lá, que por cá não reconheci ninguém…) que, entrevistadas, dão sua opinião do porquê do impacto da série sobre a “cultura pop”.

16. The top 10 things you need to know (2009) – Documentário

O nome em si já não diz tudo?…

17. Caprica (2009) – 18 episódios

Conta a história das Doze Colônias 58 anos antes da invasão dos cylons, quando viviam em paz em uma sociedade não muito diferente da nossa. Mas a alta tecnologia e o avanço na robótica trouxeram à tona o velho sonho humano de combinar inteligência artificial e corpos mecânicos para criar os primeiros robôs vivos – os cylons. A série gira emtorno de duas famílias: os Adama (cujo descendente será o futuro comandante da Galactica) e os Graystone. Caprica mistura aventura, intriga empresarial, futuro hipertecnológico e política numa saga de ficção científica.

18. Blood and Chrome (2012) – Filme

A estória se passa no décimo ano da Primeira Guerra Cylon, mostrando como William Adama, um jovem piloto recém formado na Academia, foi designado para uma das mais poderosas naves da frota colonial: a Galactica. É aqui que podemos compreender um pouco do que aconteceu entre os eventos narrados em Caprica e o início da série propriamente dito, quando do ataque dos Cylons.

Frase de cinema do dia

I don’t think I love you anymore.

Celine
Before Midnight (2013)

Eu acho que não te amo mais. )

Sim, eu sei, a tradução não é “linear”, mas resolve-se melhor assim.

Lembram-se do primeiro filme? Before Sunrise, de 1995? E do segundo, Before Sunset, de 2004? Pois bem, na sequência tivemos este, de 2013, quando Jesse e Celine, após o reencontro do último filme, acabaram de fato ficando juntos, e agora estão na Grécia, de férias, com pouco mais de quarenta anos e suas filhas gêmeas os acompanham.

Numa palavra? Tenso. O excesso de romantismo do primeiro filme, combinado com o quase pragmatismo do segundo, nos levou à situação atual. Ou seja, um casal. Como você, como eu, como qualquer um de nós. Não que o filme não seja bom – é, sim. Mas é MUITO estranho ver as suas próprias discussões nas bocas de outrem…

A imaturidade os levou ao ponto de maturidade atual, onde o escritor (quase) bem sucedido enfrenta as frustrações da eterna militante. Ainda mais se boa parte dessas frustrações são nada mais que o nosso simples e cotidiano dia a dia que nos consome.

Mas o final serve para provar que o que temos, como sempre, é que nos reinventar…