Vai, garotão!
“Now my brain and my body are runnin’ on different rails”…
Tomem a música de hoje.
Ai.
Me and my wine – Def Leppard
Vai, garotão!
“Now my brain and my body are runnin’ on different rails”…
Tomem a música de hoje.
Ai.
Me and my wine – Def Leppard
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
( … )
Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
( … )
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Emenda à Inicial: Diz a lenda que, num dia qualquer, Almir Sater estava em São Paulo para uma temporada e desceu do seu apartamento para tomar um cafezinho num mercado ali perto. Chegando, encontrou Renato Teixeira, que o convidou para experimentar uma viola nova que acabara de comprar.
Enquanto tomavam café, Almir dedilhou a viola e soltou… “Ando devagar”…
Ao que Renato emendou… “porque já tive pressa”…
Dizem que essa maravilha ficou pronta em dez minutos!
Um dia alguém perguntou ao Almir como essa música foi feita, ao que ele respondeu: “Ela estava pronta… Deus apenas esperou que eu e o Renato nos encontrássemos para mostrá-la pra gente.”
Não sei se lenda ou verdade… Tanto faz… Mas música e letra são realmente lindas…
Uma jóia rara, feita num iluminado momento de inspiração!
Como assim, “ambos”?
Exatamente: ambos!
Bem… quase.
Isso se considerarmos como “Beatles” apenas John Lennon e Paul McCartney, assim como “Stones” apenas Mick Jagger e Keith Richards…
Confusos?
Explico.
Sem entrar nos detalhes da pseudo-animosidade que supostamente existia entre as bandas (uma questão muito mais midiática e publicitária que qualquer outra coisa), e também deixando de lado todas as “cortesias” entre eles, como encontros, homenagens no meio de músicas, capas de álbum, gravações, presença no estúdio, etc, acontece que em plena época de psicodelismo esses quatro gravaram juntos, sim, ao menos uma música.
Deixemos que o pessoal do HQROCK – Quadrinhos, música e afins – conte melhor essa história (tá tudo neste link aqui):
Quanto à We love you, temos uma canção psicodélica dos Stones, que serve como um agradecimento aos fãs da banda pelo apoio conferido quando foram presos por porte de drogas no início de 1967. O clipe da canção mostra o grupo em um julgamento, parodiando o caso do escritor Oscar Wilde.
Na canção em si, o grande condutor são justamente os vocais de Jagger e os backings de Richards, Lennon e McCartney. Mas há alguns destaques instrumentais, como o piano do músico de apoio Nicky Hopkins, que faz a abertura da canção, a bateria transloucada de Charlie Watts e um sintetizador (teclado com efeitos) também bem louco tocado por Brian Jones no final.
Não é um dos grandes clássicos dos Rolling Stones, portanto, está ausente da maioria das coletâneas e provavelmente nunca esteve no repertório dos shows, mas é um momento curioso do rápido flerte da banda de Jagger & Richards com o psicoldelismo e, obviamente, um momento histórico de quando Mick Jagger, Keith Richards, John Lennon e Paul McCartney cantaram juntos numa mesma canção.
Legal, né?
A música?
Ei-la:
Rolling Stones – We love you
E qual seria um dos maiores problema das campanhas eleitorais?
Os “santinhos” que inundam as ruas?
Não.
Isso se limpa.
O horário eleitoral gratuito?
Não.
Isso é até divertido.
A poluição visual, faixas, bandeiras, cavaletes, etc?
Não.
Isso é temporário.
O pior mesmo são os jingles de candidatos a vereador que não têm nenhum senso de noção, de estética, métrica, audição, respeito, direção ou seja lá o que for! Cada um pior que o outro! Cada um mais “inventivo” que o outro! E, pior do pior: essas musiquetas literalmente GRUDAM na cabeça! Transmissão wi-fi, bluetooth, conexão direta com o cérebro! MEU DEUS! E eu me pego cantando as baladinhas mais esquisitas dessa face do hemisfério sem ao menos me dar conta disso!!! É desesperador!!!!!!
Calma.
Respira.
E chega de pontos de exclamação.
O negócio é combater fogo com fogo. Ou, melhor, se considerarmos a minha proposta de hoje, fórfi com lança-chamas…
Enfim, proponho desopilar o cérebro através de boas músicas que tenham o condão de apagar, bloquear, ou, no mínimo, nos distrair o suficiente para – ainda que momentaneamente – esquecer esses jingles!
E, para hoje, pegue a estrada e siga o ritmo…
Ray Charles – Hit the road Jack
Existem certas músicas que nunca canso de ouvir…
Esta certamente é uma delas.
Com vocês, Nightwish cantando Over the hills and far away.
Observação para os curiosos de plantão: caso aquele bom e velho complemento do Firefox chamado DownloadHelper não esteja conseguindo baixar seus vídeos do Youtube como antigamente, então experimente baixar o programa aTube Catcher. Funciona que é uma beleza!
Há não muito tempo eu compartilhei por aqui que “Prefiro a música – pois ela ouve o meu silêncio e ainda o traduz, sem que eu precise me explicar”.
E hoje, ouvindo as músicas d’Essa Menina (um CD lançado por Bruna Caram em 2006), simplesmente me encantei com uma pequena grande verdade contida no refrão da música Sensação. Na minha opinião é bem isso que representa o que sentimos quando nos envolvemos com a música de alguém – não importa o tipo, estilo ou o que quer que seja: é quando uma música torna-se capaz de nos lançar num devaneio que nos enleva e nos transborda, nos envolvendo numa aura de cumplicidade com seu criador, que tão bem parece compreender as necessidades dos ilustres desconhecidos que se deleitam com seu trabalho…
Bem, eis aqui o simples refrão que me comoveu:
E como ator eu canto
Como cantor eu represento
A vida que você quer ter
E não devia mais conter
E eis aqui a música tão bem cantada em tão maviosa suave voz:
Bruna Caram – Sensação
Tá, tá, sei que ando meio sumido… Mas faz parte! Sou assim mesmo: vou, volto, volteio, revolto e voltando, volto. Pra sempre enquanto durar.
Mas hoje a conversa é outra. É que…
Então, antes de continuar, só pra entrar no clima, dê um play aí embaixo para a trilha sonora do dia…
Isso mesmo crianças! Hoje é 13 de julho. E daí? Daí que hoje é nada mais nada menos que o Dia Mundial do Rock! Não sabe bem o que é isso? Sem problema! Basta voltar no tempo exatamente um ano clicando aqui para reler esse texto sobre o porquê disso tudo…
E aí? Estão gostando da “música de fundo”? É recente. Agora, de 1976. Bem, a original gravada pelo conjunto The Arrows ao menos é. Essa que está tocando é, na realidade, a regravação de Joan Jett que só fez sucesso mais ou menos lá por 1982 – isso depois de uma tentativa frustrada com parte dos Sex Pistols, em 1979…
Bem, e já que estamos falando de clássicos, enquanto vocês se transformam num poço de cultura (inútil) lendo aquele meu texto do ano passado, brinquem um pouco de leve de headbangers com essa outra recentíssima música (já de 1977) aí embaixo…
E um feliz Dia Mundial do Rock!
E, lógico, de preferência não deixem de incomodar seus vizinhos de janela, de semáforo, de mesa, seja lá do que for, ouvindo um bom e saudável rock no único volume que é possível e recomendável…
Isso mesmo.
NO MÁXIMO!!!
😀
Ah! E já ia quase me esquecendo: além de tudo (e que ótimos augúrios isso traz!) hoje também é sexta-feira. E treze! Então, um brinde a vocês, senhores bruxos da tecnomagia, feiticeiras das bibliotecas, ninfas dos bosques de pedra, gnomos das cachaças envelhecidas, duendes de cogumelos oníricos, magos da guitarra elétrica e a todos aqueles que ainda têm o poder de guardar seu quê de místico nestas plagas e tempos modernosos!
E, ainda que aquela do céu já não esteja mais cheia (o que seria uma combinação perfeita), fica uma nova foto de minha velha gata, a Lua…