Som do silêncio

E para tentar começar bem uma semana que já deu seus sinais de querer ser fria e chuvosa, eu aqui, caminhando nestas estreitas ruas de paralelepípedos, com o colarinho levantado para me proteger do frio e da umidade, compartilho uma ótima música que há muito não ouvia, mas que me encontrou agora logo pela manhã…

Hello darkness, my old friend,
I’ve come to talk with you again,
Because a vision softly creeping,
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains
Within the sound of silence.

Crianças, com vocês, The Sound of Silence, de Simon & Garfunkel

Sucker Punch

Sucker Punch – Um Mundo Surreal…

Surreal mesmo!

Fazia muito tempo que eu não assistia um filme assim. Em termos de animação me fez lembrar de fimes antigos, tais como Submarino Amarelo e outro, bem mais recente (ali da década de oitenta), American Pop. Ambos musicais. Talvez por isso que, ao final do filme, saí com a impressão de ter assistido um longo videoclipe…

Ei, não é que o filme não seja bom! É… Digamos… Diferente. A trama é bem básica. Babydoll (Emily Browning – essa aí do cartaz, com jeitinho de ter escapado de um hentai), é uma garota que foi parar em um hospício e sua mente cria um mundo fantasioso onde tem que escapar de alguém que quer violentá-la. Para isso, cria um mundo fantasioso (dentro desse mundo fantasioso) onde tem que encontrar cinco objetos que lhe garantirão a liberdade.

Meio confuso, bem a La Tarantino, mas na realidade de Zack Snyder, que também foi diretor de Watchmen e de 300 – o que explica um pouco o ótimo visual de quadrinhos do filme…

Mas, além do visual, outro ponto que me prendeu foram as músicas!

Gostei delas!

Em especial a que abre o filme, uma versão neo-remixada (não acredito que escrevi isso!) de Sweet Dreams, uma saudosa banda (também não acredito que escrevi isso!!!) também lá da década de oitenta, Eurythmics.

Enfim, play no play e ouçam a música original!