No alvo?

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Letra censurada da música “Tiro ao Álvaro”, de Adoniran Barbosa, 1974 – Documento oficial da Divisão de Censura de Diversões Públicas (DCDP), órgão do governo brasileiro no período da ditadura militar entre 1964 e 1985.

Durante a ditadura, diversos músicos tiveram suas músicas censuradas. Antes mesmo do AI-5, artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Taiguara, Chico Buarque e Geraldo Vandré eram vistos como “perigosos” pelos militares. No entanto, a censura alcançou artistas que não necessariamente estavam envolvidos em movimentos de esquerda, ou com músicas de protesto, como, por ex., Adoniram Barbosa.

Conhecido como o mais paulistano dos compositores, Adoniran Barbosa usava em suas canções o jeito coloquial de falar dos paulistas. Não querendo problemas com a censura, em 1973 o artista decidiu lançar um álbum com várias canções já gravadas na década de cinquenta. Inesperadamente, 5 delas foram censuradas, entre elas, “Tiro ao Álvaro”.

Na imagem, podemos observar que a funcionária responsável pela análise, escreveu “a falta de gosto impede a liberação da letra”. E ainda frisa as três palavras que, segundo ela, não deveriam estar presentes na música por não respeitar a forma gráfica correta.

Texto: Rafael Gota – Administração Imagens Históricas.

Fonte: Arquivo Nacional, Fundo Divisão de Censura de Diversões Públicas

Este e outros documentos estão em: www.memoriasreveladas.gov.br

Arabesque

Por mais de uma vez já comentei aqui neste nosso cantinho virtual sobre a banda Nightwish e seu estilo totalmente diferenciado de música – chamados por alguns de ópera-rock ou de synphonic-metal. Por mim não importa o nome, mas sim o simples fato de que que é um tipo de música que eu aprecio – e muito!

Um dos últimos álbuns dessa banda, lançado no final de 2011, é o Imaginaerum. Eu já estava com as músicas há um tempinho mas somente agora pude ouvi-las com a devida “atenção”…

Pra variar, muito bom!

Mas uma delas me chamou a atenção bem mais que as outras. Arabesque. Não sei se é pela sonoridade que contagia, pelo ritmo que contagia, pelo fundo que contagia – só sei que contagia!

Confiram e me digam!

Nightwish – Arabesque

 
Emenda à Inicial: Somente hoje encontrei esse vídeo – que é exatamente o que se passa na minha mente quando ouço essa música! Percebam a perfeição da dança e dos movimentos, com suavidade e força num ritmo e num embalo perfeitos!

Dia do Fotógrafo

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Ou, se preferirem, Dia da Fotografia ou Dia Nacional do Fotógrafo ou até mesmo Dia Nacional da Fotografia. Estejam à vontade!

Segundo nosso amigo Wikipédia, fotógrafo é a designação profissional para alguém que elabora fotografias estáticas ou dinâmicas. O termo abrange atividades profissionais em campos como, por exemplo, fotografia de filmes, fotojornalismo, fotografia de publicidade, fotografia de natureza, fotografia de moda, aerofotografia, fotografia subaquática, fotografia documental, fotografia de guerra, fotografia panorâmica e outras tantas mais variações sobre o tema.

Até onde sei essa profissão não é regulamentada no Brasil – ainda que existam “esforços legislativos” para tanto. Sinceramente não sei avaliar o quanto uma legislação nesse sentido seria benéfica ou não para quem está na área, pois acabaria tendo o condão de transformar em agente fiscalizador uma dessas diversas associações profissionais existentes – normalmente de caráter meramente cultural e representativo para quem trabalha com fotografia.

Mas o que não consegui descobrir foi o porquê do dia 8 de janeiro. O daguerreótipo – precursor das câmeras modernas – foi criado em agosto de 1839. Sua chegada no Brasil, ao que consta, foi em janeiro de 1840 – mas não foi nesse dia. Aliás chegou e foi direto para as mãos do Imperador Dom Pedro II, apaixonado que era por todas as traquitanas tecnológicas da época, o que lhe dá o título também de primeiro fotógrafo brasileiro…

Bem, só pra constar, o pesquisador francês radicado no Brasil, Hércules Florence também descobriu – e batizou – a fotografia cerca de seis anos antes de Daguérre, por volta de 1832. Mas parece que nunca foi reconhecido “oficialmente” por isso. Curioso como as grandes invenções da história costumam surgir paralelamente em diversos locais do mundo, como se a mesma onda de criatividade banhasse os seres humanos com sua energia ao redor do planeta…

Mas, pra variar, já estou viajando.

Foco.

O que é naturalmente indispensável para o dia de hoje!

Então deixo-lhes a música animada de nosso amigo Déo Lopes e sua turma, em homenagem a todos os fotógrafos de plantão – quer sejam profissionais, amadores, eventuais ou mesmo os lambe-lambe do dia a dia!

Basta clicar no botãozinho de Play aí embaixo…

Trem da Viração – Fotografista

 

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