Do Heavy Metal ao K-pop

Pois é, meu povo e minha pova, como já faz tempo que não escrevinhamos por aqui, então senta, que lá vem história!

E, por hoje, vamos falar um bocadinho sobre música. Em particular o meu tipo de música!

Acho que deve ser meio difícil para qualquer um lembrar exatamente quando começou a se interessar por música e por qual tipo de música. Teria sido na infância? Teria sido na adolescência? Foi quando do primeiro amor? Das primeiras amizades? Ou, talvez, nunca tenha se interessado. Bão, daí varêia de cada um, né?

Então vou tentar trabalhar com aquilo que minha (vaga) memória pode me ajudar.

No meu caso, creio que as lembranças mais antigas de “curtir” um som sejam do final da infância e comecinho da adolescência.

Nessa época eu estava enfiado dentro da igreja, autointitulado “católico apostólico romano”, já havia tentado ser coroinha (mas fui vetado, pois era alto demais em relação às outras crianças), frequentava um movimento jovem chamado Cruzada Eucarística de Santana e – pasmem! – estive a um tiquinho de entrar para o Seminário para me ordenar padre. Isso porque meu melhor amigo da época, mais velho do que eu e, curiosamente, descendente de japoneses, já tinha incutido em seu coração que esse era o caminho que ele deveria seguir. E eu realmente queria seguir nesse embalo. Só não fui porque era muito jovem e, mais uma vez, minha pretensão foi vetada, ao menos até que eu tivesse “idade suficiente” para fazer minhas próprias escolhas.

AINDA BEM!!!

Mas, como sempre, tergiverso.

Falávamos de música. Nessa época, por influência desse amigo, passei a ouvir as músicas do Padre Zezinho, sucesso da música cristã da década de oitenta, com discos gravados e uma trilha sonora inconfundível. Aliás, que fique bem claro: nada a ver com esses padres mega super ultra blaster plus pop stars que têm aparecido nos últimos tempos! Suas músicas eram melódicas, “com história”, boas de ouvir, de cantar e de matutar. Particularmente, dentre tantas, a minha preferida era a música Um certo Galileu, lançada em 1975.

Padre Zezinho – Um certo Galileu

A característica principal dessa música e que mais me atraiu, além de toda sua melodia, é o seu “encerramento” (sim, vocês vão ter que ouvir até o fim): forte, com trompas, tambores, o escambau. Acho que já nesse momento eu começava a demonstrar o interesse por aquilo que foge do usual…

E em casa, no recém adquirido aparelho de som três em um da Sanyo que meu pai havia comprado, costumava também ouvir alguns dos discos de meus irmãos mais velhos,  que, mesmo sem entender muito bem suas mensagens, estavam à minha disposição e me encantavam, também pela força, pela batida e mesmo sensualidade de suas músicas. Estamos falando de Queen e de Rita Lee (que em 1979, dentre outras, nos apresentou a espetacularmente maravilhosa Mania de você).

Queen – Bicycle race

E vamos combinar que a campainha da bicicleta ficou tão inusitada quanto ótima no contexto dessa música?

Rita Lee – Mania de você

Mas o tempo passa, a gente cresce e, diferente de meu amigo, não fui para o seminário – mas, em compensação, eu, que era um dos melhores alunos da escola, daqueles de não aceitar menos que a nota máxima, Caxias e extremamente bem comportado, gordinho, com óculos gigantes de metal, queridinho das professoras, bem na sexta série fui me sentar na carteira logo atrás de um dos sujeitos mais bagunceiros do pedaço; um, digamos, “repetente profissional”. Sei lá o porquê cargas d’água, nossos santos bateram, e ficamos muito, mas muito amigos mesmo. Foi ali, aos meros onze anos de idade, que comecei a ter um pouco mais de consciência do mundo que nos cerca e de que a vida não deveria ser levada tão a sério.

E, para completar, na oitava série, em 1983, tive o melhor professor de história da face da Terra: o “Seo” Rostschild. Inteligente e perspicaz, já tendo viajado meio mundo, suas aulas eram não só um encanto de agradáveis, bem como (para aqueles que se permitiam) ajudavam a “abrir os olhos” para muitas realidades históricas. Inclusive no que diz respeito aos mandos e desmandos da igreja católica através dos séculos – o que, aliado ao meu já bem adquirido interesse pelas moçoilas que me cercavam, sepultou de vez qualquer pretensão de carreira religiosa deste que vos tecla.

Aliás, mais um pouquinho dessa história está disponível aqui no blog, em Fragmentos.

Enfim, estávamos nos Loucos Anos Oitenta (a década que jamais acabou), e musicalmente falando vivíamos uma efervescência cultural que jamais voltaria a se ver igual na história. As músicas, tanto nacionais quanto internacionais, eram deliciosas, serviam para se cantar em grupinhos, ouvir no rádio, curtir nas danceterias e, ainda, tinham aquelas bem românticas, com o condão de proporcionar maravilhosos momentos a dois…

Ainda assim, eram “músicas de época”, alguns lançamentos faziam um estrondoso sucesso até que fossem substituídas pelo próximo. Muitos cantores e conjuntos se firmaram naquele período, e outros tantos tiveram o privilégio de fazer estourar uma única música e logo em seguida desapareceram no limbo do ostracismo radiofônico. Para conhecer um pouco do que estou lhes falando, recomendo conferir, também aqui no blog, duas grandes seleções que fiz: Anos Oitenta: 200 músicas nacionais de sucesso; e, outra só de músicas internacionais, em Anos Oitenta.

Segue a vida, e, uma vez que a grana era curta, dentre muitas tardes perdidas gravando músicas do rádio em fitas cassetes – o que era um porre, pois o maldito do apresentador sempre metia o bedelho e falava alguma gracinha antes da música terminar – eis que ganhei, do amigo de um amigo, uma fita que me apresentou ao mundo do rock como eu não conhecia, começando com a mais que clássica banda AC/DC e sua monumental Back in Black.

AC/DC – Back in Black

Fiquei irremediavelmente atraído por esse toque lento e compassado, que se mantém durante toda a música, e que combina perfeitamente com a guitarra do incomparável Angus Young, alternando entre altos e baixos com a rasgada voz do vocalista Brian Johnson. Com mais detalhes, já contei sobre isso em Back in Black, bem como foi a partir daí que se abriram outras portas para diversos outros conjuntos, que também já citei em Fogo cruzado, também em Cuidado! e em Dia Mundial do Rock.

Foi nessa época que vim a conhecer o Iron Maiden, cujo vocalista Bruce Dickinson, com sua voz de “air-raid siren” (sirene de ataque aéreo), causava arrepios até nos mais céticos ouvintes. Em janeiro de 1985, no melhor Rock’n Rio de todos os tempos, serviu somente para consolidar essa percepção de excelência.

Iron Maiden – Run to the hills

E, em Ouvindo o que mesmo?, vocês ainda vão encontrar uma relação com minha seleção bem heterogênea daquilo que interessa em termos de bom e velho rock’n roll…

E assim, desde a década de oitenta até meados do ano de 2002, meu “gosto musical” se manteve praticamente intacto, cabendo citar, ainda duas específicas pérolas que gostcho muitcho: o violonista Dilermando Reis e o saxofonista Léo Gandelman.

Desse período em diante, mesmo que de forma bem limitada, me permiti alguma abertura, pois aprendi a apreciar uma boa MPB (Chico Buarque, Elis Regina, Gilberto Gil e por aí afora), um bom sambinha (mais pro estilo de Adoniran Barbosa do que pra sambão de bateria), música sertaneja de qualidade (e não esse “sertanojo de universidade”, do tipo “dor de corno”, pois por aqui só temos Rolando Boldrin, Renato Teixeira, Almir Sater e outros do estilo), um tanto de música regional e fora do circuito (como, por exemplo, Trem da Viração, Ceumar, Tiê) e até mesmo um tanto de música clássica – que, na minha opinião, deve ser ouvida da mesma maneira que se houve heavy metal: com o volume no talo!

Beethoven – Sinfonia nº 5

Ah, um aviso aos desavisados: essa aí foi a versão (bem) resumida, extraída diretamente de Fantasia 2000, dos Estúdios Disney, pois em sua versão original a obra tem cerca de 8 minutos de duração.

E, também nesse período, aprendi a apreciar – e muito! – o gênero “Opera Rock”, começando por Therion, passando por Coronatas e, obviamente, o fantatiscabuloso Nightwish, em especial com a filandesa Tarja Turunen e sua maviosa voz (sim, larguem mão de serem chatos, pois é assim mesmo que se escreve).

Nightwish – Over the hills and far away

Gente! Vejam só como o batera já entra arrasando e, na sua deixa, o guitarrista é simplesmente fenomenal. Mas nada disso se compara à potente voz da vocalista, que também é de arrepiar. Se fosse possível voltar no tempo, daria até para imaginar um dueto com ela e o Bruce Dickinson…

E assim fiquei por um bom tempo, contente com minhas escolhas e curtindo sempre que possível e impossível toda essa variedade de músicas, em seus mais diversos gêneros e estilos.

Apesar de todos esses “avanços”, por volta de 2010 ouvi sobre mim que eu vivia numa “bolha”, criada há cerca de 15 anos e que, desde então, parei de evoluir. Que eu havia congelado no tempo-espaço e fiquei com as convicções de mundo estacionadas desde então. Que tudo que havia ocorrido em termos culturais, musicais, literários, cinéfilos, televisísticos e afins simplesmente resvalavam neste neandertal que vos tecla sem sequer deixar marca de uma mínima taxa de reconhecimento ou mesmo de lembrança.

Cumassim, Bial???

Na minha nada humilde opinião, creio que ainda foram até que generosos nessa avaliação…

Enfim, desde então me impus que deveria ser um tanto mais compreensivo e buscar assimilar ao menos um bocadinho a mais do mundo que me cerca. Aprendi a ao menos tentar ouvir novas e velhas músicas, ritmos e experiências antes de, sumariamente, lhes torcer o nariz. Algumas coisas muito boas saíram dessa nova fase perceptiva, um tanto de músicas fora do circuito, bem como outro tanto que, apesar de (relativo) sucesso, eu nem mesmo conhecia.

No primeiro caso, posso citar alguns artistas e conjuntos diversos, tais como Bruna Caram, Céu, Klebi, Banda do Mar, Little Joy, Manuche, O Teatro Mágico, Velhas Virgens, A Banda Mais Bonita da Cidade, Pata de Elefante, Rádio Galena, e – claro! – o impagável Pedra Letícia.

Pedra Letícia – O Menino

E, no segundo caso, posso lembrar de Los Hermanos, Ana Carolina, Zeca Baleiro, Skank, Jota Quest, Norah Jones, Des’ree, Cranberries, Midnight Oil, Enya, Coldplay, Rival Sons, Muse, Dropkick Murphys (Rose Tatoo é simplesmente é uma delícia!), e a inusitada banda alemã Rammstein.

Rammstein – Benzine

Confesso que nos últimos tempos meio que voltei a ser um tanto quanto intragável quanto a novidades. Bem do tipo “em time que está ganhando não se mexe”

Até porque eu simplesmente não me vejo abraçando certas músicas e ritmos – cuja qualidade, no geral, só vejo decair a cada dia que passa. Músicas horríveis, letras toscas, algumas até mesmo burras, falta de ritmo e por aí afora. E ainda assim essas porras simplesmente fazem sucesso!

Inacreditável.

Existem (novos) ritmos demais para enumerar – até porque nem mesmo conheço – de modo que não vou sequer tentar. E para que não pensem que sou (tão) intolerante, vejam só: li recentemente uma notícia que dizia que essa tal de Taylor Swift havia emplacado todas as músicas de seu novo álbum, The Life of a Showgirl, entre as Hot 100 da Billboard. Ora, me pareceu um feito e tanto! Nunca tinha ouvido nada dela (ao menos que me lembre), então resolvi checar. Fucei e, nos cantões da Internet, encontrei e baixei o álbum na íntegra. Ouvi na íntegra. Três vezes. Juro que me parece tudo uma música só! Tá certo que não sou nenhum crítico musical e também nem sei o que anda no gosto dessa garotada de hoje, mas particularmente não consigo perceber muito bem onde acaba uma e onde começa outra música. Para mim pareceu tudo igual, mesmo tom de voz, mesmo ritmo, mesma batida, mesmo tudo.

Deletei.

Outra coisa que surgiu nos últimos tempos (não tão últimos assim) foi um tal de K-pop, ou seja korean pop, ou, ainda, música popular coreana. Pelo que li, trata-se de uma forma moderna da música pop sul-coreana que abrange estilos e gêneros incorporados do ocidente, como pop, rock, jazz, hip hop, R&B, reggae, folk, country, além de suas raízes tradicionais da própria música coreana (obrigado, Madame Wikipédia). Depois de ter lido a receita dessa “sopa” de estilos, na hora me recordei de uma antiga estória da Turma da Mônica (como, raios, eu consigo me lembrar de coisas assim?), ainda da década de setenta, em que o Cebolinha e o Cascão resolveram formar uma banda de dois com um estilo musical único…

Enfim, o K-pop veio, se instalou, expandiu, fez sucesso e, de minha parte, eu sequer tomei conhecimento de sua existência. Ao menos que eu saiba.

E, finalmente chegamos onde eu realmente queria e que acabou rendendo toda essa montoeira de letrinhas aí de cima.

Dentre o muito que leio diariamente, entre notícias, informes, curiosidades e o escambau, ouvi falar do sucesso dessa animação chamada KPop Demon Hunters – “traduzida” nestas terras tupiniquins como Guerreiras do K-Pop. Mais por curiosidade do que por interesse propriamente dito, resolvi dar uma conferida nesse coiso, até porque em determinados trechos leva bem o estilo de mangá, que admiro um tanto.

A estória em si é bastante interessante, mas não chega a ser “fenomenal”. Mistura uma certa originalidade, com as cantoras que combatem os espíritos malignos através da música, com temas e personagens clássicos de lendas asiáticas. O grupo de K-pop HUNTR/X é composto por Rumi, a líder, Mira, a rebelde, e Zoey, a rapper. Tem humor, romance, ação, drama, reviravolta, o pacote completo. Ah, sim, e tem também as músicas!


As protagonistas: Zoey, Rumi e Mira.


Suas intérpretes musicais: Ji-youn Yoo, EJAE e Audrey Nuna.

Meeeooo…

Que fodástico!!!

Eu sinceramente não sei se a Netflix esperava o sucesso tão estrondoso dessa animação e, ainda, de suas músicas. Dessa nota aqui, fiquei sabendo que o filme já foi visto 266 milhões de vezes na plataforma, e que suas músicas originais já tiveram mais de 500 milhões de reproduções no Spotify. São números pra lá de impressionantes!

E, de minha parte, continuo completamente encantado com o ritmo e a sonoridade das músicas – são todas muito boas, mas em particular a minha preferida é a primeira de todas, já na abertura da animação: How It’s Done.

Confiram por si mesmos e cheguem às suas próprias conclusões.

E depois me contem!

Bem, é isso.

Então…

DONE, DONE, DONE !!!

😆

We will rock you

E eis que a Pepsi se superou mais uma vez!

Desde longa data admiro a criatividade desse povo ao criar seus comerciais. E este, do longínquo ano de 2004 (mas que somente agora vim a conhecer), na minha nada humilde opinião ficou MUITO BOM! Tudo bem que não conheço nenhuma das músicas ou sequer sou admirador da Beyoncé, da Pink ou da Britney Spears. Aliás nem tampouco sou admirador da Pepsi…

Mas a música do Queen? Ah, essa sim admiro – e muito!!!

Elis, a nova Kombi e meus dois cents

Pois bem, vamos à controvérsia da vez.

Trata-se do recém lançado comercial da “nova” Kombi, que aparece sendo dirigida pela cantora Maria Rita no qual, em meio de flashes e imagens da década de setenta e oitenta, eis que surge sua mãe, a própria Elis Regina, dirigindo uma antiga Kombi e elas passam a cantar em dueto a música Como nossos pais.

Como se já não tivéssemos problemas suficientes neste nosso Brasilzão véio sem portêra, nem bem foi lançado e já começaram a implicar com esse comercial. Pô, gente, o arcabouço fiscal ainda nem foi votado, o país continua dividido e a política no geral parece uma mistura de jogo de xadrez com cubo mágico. Disso tudo somente salva a excelente notícia de que o capiroto está INELEGÍVEL… 😀

Mas tergiverso.

É que de bate pronto já começaram com o MI-MI-MI habitual. O primeiro deles é de que “Oh, mas estão utilizando a imagem da Elis Regina através da Inteligência Artificial!”. Sim, e daí? Com certeza a família autorizou e com mais certeza ainda devem estar levando uma quantia considerável pela utilização da imagem desse nosso ícone nacional. Aliás, não há novidade nenhuma nisso: no filme Rogue One: Uma História Star Wars a atriz Carrie Fisher também foi recriada digitalmente para aparecer como a jovem Princesa Leia. Tudo bem que nessa época ela ainda estava viva e também autorizou a utilização da própria imagem, mas foi muito bom vê-la em ação novinha de tudo!

Outra choradeira é de que a Volkswagen contribuiu com o governo estabelecido na época da ditadura, inclusive disponibilizando veículos e, ainda, explorando de forma cruel a mão de obra operária. Certo, a coisa foi feia. Mas tudo isso gerou ações e indenizações milionárias que ainda estão sendo pagas e décadas já se passaram, a mentalidade de seus administradores é outra e a indústria não pode parar. Aliás, se for para colocar o dedo na ferida, temos que lembrar que o Fusca, maior sucesso de vendas da Volkswagen, somente foi criado graças ao incentivo de ninguém menos que o próprio Hitler. Sinistro… E mesmo assim a empresa jamais saiu de operação.

E, também, não faltou a tentativa de “demonizar” as agências de publicidade! Mas gente, é exatamente para isso que existem esses profissionais, quer gostem ou não! Nas palavras do jornalista Alexandre Inagaki, no Twitter: “E é isso o que os mais habilidosos publicitários fazem, de fato. Capturam tendências e manipulam emoções a fim de movimentar as engrenagens capitalistas. Os redatores e diretores do comercial de Volks criaram uma peça maquiavelicamente brilhante, que emociona e engaja.”

Dentre os comentários, opiniões e surtos de praxe, é até engraçado constatar que tem gente se entendendo proprietária da opinião alheia, se indignando de tal maneira como se conhecedora do que se passava na cabeça da própria Elis e sobre o que ela concordaria ou não. Sobre o que está certo ou está errado e como “deveria” ter sido conduzida essa campanha.

Olha, enfim, é muita teoria da conspiração pra pouco carro. Até porque estamos simplesmente falando de um comercial que, daqui a pouco, vai acabar sumindo da blogosfera. E mesmo essa Kombi, pra mim, não tem cara de Kombi! Parece muito mais a nave auxiliar da Enterprise, de Star Trek, o Galileo Seven…

Na minha opinião é a mesma coisa que aconteceu com o “New Beetle” quando quiseram relançar o Fusca. Aquilo pode ser qualquer coisa, mas não é um Fusca! Essa “New Kombi” pode ser uma van, um utilitário ou seja lá o que for, mas também não é uma Kombi! Pra começo de conversa ela já chega no mercado com um valor estimado de aproximadamente trezentos mil reais. Só. Suuuuuper popular. Já estou vendo os feirantes se estapeando para aposentar a velha corujinha de pneus carecas e assoalho furado para fazer um financiamento e colocar essa nova Kombi para levar as caixas, lonas, cordas e madeirame das barracas de feira…

Só que não.

Enfim, discussões à parte, confiram abaixo o “controverso” vídeo de que estamos falando. Não vou pedir para que os detratores que me perdoem, mas sim que se explodam, porque desse resultado EU GOSTEI MUITO!

Anos Oitenta: 200 músicas nacionais de sucesso

E como eu não sei ficar quieto num canto, resolvi montar uma playlist das músicas nacionais que fizeram sucesso nos anos oitenta. Tá certo que vocês vão encontrar algumas dos anos setenta e até mesmo umas poucas dos anos noventa, mas entendam que tudo o que fez sucesso foi nos oitenta!

E, por favor, estamos falando das músicas de rádio, que tocavam nas baladas, que ouvíamos em nossas vitrolas e nossos toca fitas Roadstar (com equalizador!), então não me venham encher o saco com coisas do tipo “ah, mas não tem samba nessa lista”, “puxa, você deixou nomes importantes de fora”, “não a-cre-di-to que você não colocou a música tal”… Gente, é minha lista, ok? É o que tem pra hoje. Só estou compartilhando porque sei que muitos de vocês têm um gosto mais ou menos como o meu; outros não. Simples assim.

É curioso perceber que no início da década de oitenta (ainda durante a ditadura), as músicas eram mais para baladinhas românticas, cheias de sutilezas, quase ingênuas. Entretanto, enquanto os anos passavam, a pegada foi ficando mais forte, uma música mais contestadora. E, também, com mais humor, com mais diversão, com mais sacanagem – mas ainda assim sutil, mais se aproveitando de trocadilhos e não necessariamente com letras escrachadas.

Mas tudo é relativo e dá pra encontrar um pouco de cada em qualquer ponto daquela fase…

Enfim, fui atrás sempre das gravações originais, aquelas de estúdio e dos discos. Nada de shows ao vivo e muito menos de “versões acústicas” (até que tem umas e outras que prestam, mas na minha nada humilde opinião, na maioria das vezes fica uma bela de uma droga). Para aqueles que quiserem, basta baixar lá do Mega, ok? O link é esse grandão aí embaixo:
https://mega.nz/#F!Z8YjUCBY!Xj65uteDpDkWZNuFj0Gj3w .

A cruz e a espada – Paulo Ricardo.mp3
A dois passos Do Paraíso – Blitz.mp3
A Fórmula do Amor – Léo Jaime.mp3
À Francesa – Marina Lima.mp3
A Revolta dos Dândis I – Engenheiros do Hawaii.mp3
A vida nao presta – Léo Jaime.mp3
A vida tem dessas coisas – Ritchie.mp3
Adelaide – Inimigos do Rei.mp3
Adivinha o quê – Lulu Santos.mp3
Admirável Gado Novo – Zé Ramalho.mp3
Ainda é Cedo – Legião Urbana.mp3
Alagados – Os Paralamas do Sucesso.mp3
Alice (não me escreva mais aquela carta de amor) – Kid Abelha.mp3
Alô, alô, Marciano – Elis Regina.mp3
Aluga-se – Camisa de Vênus.mp3
Amanhã é 23 – Kid Abelha.mp3
Aquarela – Toquinho.mp3
As dores do mundo – Jota Quest.mp3
Até quando esperar – Plebe Rude.mp3
Autonomia – Titãs.mp3
Bandolins – Oswaldo Montenegro.mp3
Barrados no Baile – Eduardo Dusek.mp3
Beat Acelerado – Metrô.mp3
Bem que se quis – Marisa Monte.mp3
Bem-vindo ao mundo adulto – Biquini Cavadão.mp3
Bete Balanço – Barão Vermelho.mp3
Betty Frigida – Blitz.mp3
Bicho de Sete Cabeças – Zeca Baleiro.mp3
Blues Da Piedade – Cazuza.mp3
Brasil – Cazuza.mp3
Burguesia – Cazuza.mp3
Cabelos Negros – Eduardo Dusek.mp3
Cantando no Banheiro – Eduardo Dusek.mp3
Carimbador Maluco – Raul Seixas.mp3
Carpinteiro do Universo – Raul Seixas e Marcelo Nova.mp3
Carta aos Missionários – Uns e Outros.mp3
Casanova – Ritchie.mp3
Chega Mais – Rita Lee.mp3
Cheia de Charme – Guilherme Arantes.mp3
Ciúme – Ultraje a Rigor.mp3
Codinome Beija-Flor – Cazuza.mp3
Coisa mais gostosa – Dr. Silvana & Cia.mp3
Coleção – Banda Eva.mp3
Como eu quero – Kid Abelha.mp3
Como uma onda – Lulu Santos.mp3
Conquistador Barato – Léo Jaime.mp3
Coração de Estudante – Milton Nascimento.mp3
Corações Psicodélicos – Lobão e seus Ronaldos).mp3
Cruel Cruel Esquizofrenético Blues – Blitz.mp3
De Manhã (Aventuras Submarinas) – Blitz.mp3
De volta ao planeta – Jota Quest.mp3
Décadence Avec Élégance – Lobão e seus Ronaldos.mp3
Dentro do Coração – Rádio Táxi.mp3
Descendo o Rio Nilo – Capital Inicial.mp3
Desculpe O Auê – Rita Lee.mp3
Deus me dê grana – Camisa de Vênus.mp3
Dias de Luta – Ira!.mp3
Doce Vampiro – Rita Lee.mp3
Dona – Roupa Nova.mp3
Eduardo e Mônica – Legião Urbana.mp3
Egotrip – Blitz.mp3
Eh! Oh! – Dr. Silvana & Cia.mp3
Envelheço na Cidade – Ira!.mp3
Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones – Engenheiros do Hawaii.mp3
Espanhola – 14 Bis.mp3
Essa noite não – Lobão.mp3
Esse seu jeito sexy de ser – Sempre Livre.mp3
Estação no Inferno – RPM.mp3
Eu era um Lobisomem Juvenil – Legião Urbana.mp3
Eu gosto de Mulher – Ultraje a Rigor.mp3
Eu me amo – Ultraje a Rigor.mp3
Eu não matei Joana D’Arc – Camisa de Vênus.mp3
Eu nasci há dez mil anos atrás – Raul Seixas.mp3
Eu sou Free – Sempre Livre.mp3
Eva – Rádio Táxi.mp3
Exagerado – Cazuza.mp3
Família – Titãs.mp3
Faroeste Caboclo – Legião Urbana.mp3
Fátima – Capital Inicial.mp3
Faz parte do meu Show – Cazuza.mp3
Festa do Interior – Gal Costa.mp3
Filho da Puta – Ultraje a Rigor.mp3
Fixação – Kid Abelha.mp3
Flores em você – Ira!.mp3
Fui Eu – Sempre Livre.mp3
Garota de Berlin – Tokyo.mp3
Garota Dourada – Rádio Táxi.mp3
Gatinha Manhosa – Léo Jaime.mp3
Geração Coca-Cola – Legião Urbana.mp3
Heavy Metal do Senhor – Zeca Baleiro.mp3
Humanos – Tokyo.mp3
Ideologia – Cazuza.mp3
Impossível – Biquini Cavadão.mp3
Independência – Capital Inicial.mp3
Índios – Legião Urbana.mp3
Infinita Highway – Engenheiros do Hawaii.mp3
Insensível – Titãs.mp3
Inútil – Ultraje a Rigor.mp3
Johnny Love – Metrô.mp3
Lança Perfume – Rita Lee.mp3
Lanterna dos Afogados – Os Paralamas do Sucesso.mp3
Lenha – Zeca Baleiro.mp3
Linda Demais – Roupa Nova.mp3
Louras Geladas – RPM .mp3
Maior Abandonado – Barão Vermelho.mp3
Mais uma de Amor – Blitz.mp3
Malandragem – Cássia Eller.mp3
Maluco Beleza – Raul Seixas.mp3
Mama África – Chico César.mp3
Mamma Maria – Grafite.mp3
Mania De Você – Rita Lee.mp3
Marvin – Titãs.mp3
Marylou – Ultraje a Rigor.mp3
Masculino e Feminino – Pepeu Gomes.mp3
Me chama – Lobão e seus Ronaldos.mp3
Me dê uma chance – Camisa de Vênus.mp3
Me Liga – Paralamas do Sucesso.mp3
Menina Veneno – Ritchie.mp3
Menino do Rio – Baby Consuelo.mp3
Meu Bem Querer – Djavan.mp3
Meu Erro – Os Paralamas do Sucesso.mp3
Meu Ursinho Blau-Blau – Absyntho.mp3
Mim Quer Tocar – Ultraje a Rigor.mp3
Mistérios da Meia-Noite – Zé Ramalho.mp3
Monte Castelo – Legião Urbana.mp3
Muito Estranho – Dalto.mp3
Múmias – Biquini Cavadao.mp3
Música Urbana 2 – Legião Urbana.mp3
Nada tanto assim – Kid Abelha.mp3
Não vou ficar – Kid Abelha.mp3
Nao vou me adaptar – Titãs.mp3
No mundo da lua – Biquini Cavadão.mp3
Nós vamos invadir sua praia – Ultraje a Rigor.mp3
Nosso Louco Amor – Gang 90 e as Absurdetes.mp3
O Astronauta de Mármore – Nenhum de Nós.mp3
O Beco – Os Paralamas do Sucesso.mp3
O Dia em que a Terra parou – Raul Seixas.mp3
O Exército de um homem só – Engenheiros do Hawaii.mp3
O Papa é Pop – Engenheiros do Hawaii.mp3
O Quê – Titãs.mp3
O Romance da Universitária Otária – Blitz.mp3
Obrigado não – Rita Lee.mp3
Óculos – Os Paralamas do Sucesso.mp3
Olhar 43 – RPM.mp3
Oxigênio – Jota Quest.mp3
Pacato cidadão – Skank.mp3
Panamericana (sob o sol de Parador) – Lobão.mp3
Pastor João e a Igreja Invisível – Raul Seixas e Marcelo Nova.mp3
Pelado – Ultraje a Rigor.mp3
Pelo Interfone – Ritchie.mp3
Perfeita Simetria – Engenheiros do Hawaii.mp3
Pintura Íntima – Kid Abelha.mp3
Planeta Água – Guilherme Arantes.mp3
Planeta Sonho – 14 Bis.mp3
Polícia – Titãs.mp3
Pra ser sincero – Engenheiros do Hawaii.mp3
Pro Dia Nascer Feliz – Barão Vermelho.mp3
Que País é Este – Legião Urbana.mp3
Rádio Atividade – Blitz.mp3
Rádio Bla – Lobão.mp3
Rádio Pirata – RPM.mp3
Rebelde Sem Causa – Ultraje a Rigor.mp3
Revoluções por Minuto – RPM.mp3
Rolam as pedras – Kiko Zambianchi.mp3
Romance Ideal – Paralamas do Sucesso.mp3
Romaria – Elis Regina.mp3
Seguindo no Trem Azul – Roupa Nova.mp3
Sem pecado e sem juízo – Baby Consuelo.mp3
Será – Legião Urbana.mp3
Serão Extra – Dr. Silvana e Cia.mp3
Serra do Luar – Leila Pinheiro.mp3
Sexo – Ultraje a Rigor.mp3
Show de Rock’n Roll – Roupa Nova.mp3
Simca Chambord – Camisa de Vênus.mp3
Só delírio – Telex.mp3
Só pro meu prazer – Heróis da Resistência.mp3
Somos quem podemos ser – Engenheiros do Hawaii.mp3
Sonho de Ícaro – Biafra.mp3
Sônia – Léo Jaime.mp3
Sonífera Ilha – Titas.mp3
Tédio – Biquini Cavadão.mp3
Televisão – Titãs.mp3
Tempo Perdido – Legião Urbana.mp3
Teoria – Biquini Cavadao.mp3
Terceiro – Ultraje a Rigor.mp3
Terra de Gigantes – Engenheiros do Hawaii.mp3
Ti Ti Ti – Metrô.mp3
Tô Cansado – Titãs.mp3
Tropicana – Alceu Valença.mp3
Tudo pode mudar – Metrô.mp3
Um Amor de Verão – Rádio Táxi.mp3
Um certo alguém – Lulu Santos.mp3
Uma Barata chamada Kafka – Inimigos do Rei.mp3
Vento ventania – Biquini Cavadão.mp3
Vila Do Sossego – Zé Ramalho.mp3
Vital e sua Moto – Os Paralamas do Sucesso.mp3
Voce nao soube me amar – Blitz.mp3
Volta Ao Mundo – Blitz.mp3
Whisky a Go-Go – Roupa Nova.mp3
Zé Ninguém – Biquini Cavadão.mp3

Happy Christmas

Simples assim…

 

So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
And so this is Christmas
I hope you’ll have fun
The near and the dear one
The old and the young

A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let’s hope it’s a good one
Without any fear

And, so this is Christmas
For weak and for strong
For rich and the poor ones
The world is so wrong
And so happy Christmas
For black and for white
For yellow and red ones
Let’s stop all the fight

A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let’s hope it’s a good one
Without any fear

And so this is Christmas
And what have we done
Another year over
A new one just begun
And, so happy Christmas
We hope you have fun
The near and the dear one
The old and the young

A very Merry Christmas
And a happy New Year
Let’s hope it’s a good one
Without any fear
War is over, if you want it
War is over, now

Happy Christmas!