Estreando

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Zé Luiz Soares

A convite do copoanheiro Adauto, estreio por aqui. Modestamente, penso que a iniciativa do amigo deva-se aos meus longos anos como dono de boteco em São Paulo – se bem que a carreira de apreciador de birinaites vem de bem antes, lá pelos tenros quinze anos de idade.

Ao me mudar há um ano para S.José, no entanto, por conta de uma série de motivos, dei uma necessária – mas não radical – pisada no freio.

O que não me impede de, aos poucos, e de acordo com a memória, postar algumas lembranças, que vão desde os ensolarados momentos encadeirado nas areias da minha São Sebastião até os bons tempos de Bixiga em São Paulo, nas décadas de 80 e 90, passando por balcões e mesas da Paulicéia em geral, paraísos cariocas e similares em boa parte do Brasil.

Em breve retornarei por estas bandas, aguardem.

grande abraço.

Zé Luiz Soares

Eu bebo sim, e sô sabichão =^)

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Bicarato

Ok, vamos combinar o seguinte: beber não vai te deixar mais inteligente, mas se você bebe é porque você é mais inteligente. Mas não sou eu que afirmo isso não, até porque minha modéstia intelectual me impede. A constatação científica vem embasada em duas pesquisas, de duas renomadas (!) instituições lá das gringas, o National Child Development Study e o National Longitudinal Study of Adolescent Health. Tá duvidando, é? Confira então a matéria aqui. E tim-tim!

Comer, rezar, amar (de novo)

Mais duas tiradas do mesmo livro:

Sobre depressão:

Quando se está perdido nessa selva, algumas vezes é preciso algum tempo para você se dar conta de que está perdido. Durante muito tempo, você pode se convencer de que só se afastou alguns metros do caminho, de que a qualquer momento irá conseguir voltar para a trilha marcada. Então a noite cai, e torna a cair, e você continua sem a menor idéia de onde está, e é hora de reconhecer que se afastou tanto do caminho que sequer sabe mais em que direção o sol nasce.

Sobre aprendizado:

(…) você tem de ser muito gentil com você mesma quando estiver aprendendo alguma coisa nova.

Comer, rezar, amar

Sobre o divórcio:

(…) Além disso, minha recém-descoberta espiritualidade tornava essencial para mim que nós não brigássemos. Então essa era a minha posição – eu não me defenderia dele, nem brigaria com ele. Durante um tempo interminável, contrariando os conselhos de todas as pessoas que gostavam de mim, relutei até mesmo em consultar um advogado, porque considerava isso um ato de guerra. Eu queria ser totalmente Gandhi naquela situação. Eu queria ser totalmente Nelson Mandela naquela situação. Na época, porém, não reparei que tanto Gandhi quanto Mandela eram advogados.

Sobre equilíbrio:

– Para encontrar o equilíbrio que você busca – disse Ketut por intermédio do tradutor -, é nisso que você tem de se transformar. Precisa manter os pés plantados com tanta firmeza na terra que é como se tivesse quatro pernas, em vez de duas. Assim, você consegue permanecer no mundo. Mas você tem de parar de ver o mundo através da sua cabeça. Em vez disso, precisa olhar pelo coração. Assim você vai conhecer Deus.

Sobre desejos:

(…) O grande poeta e filósofo sufista Rumi certa vez aconselhara seus discípulos a escrever as três coisas que mais queriam na vida. Se qualquer item dessa lista estivesse em conflito com outro, avisava Rumi, o autor estava fadado à infelicidade. Melhor viver uma vida com um único foco, ensinou ele. Mas e quanto às vantagens de se viver em harmonia entre extremos? E se, de alguma forma, você pudesse criar uma vida abrangente o bastante para sincronizar opostos aparentemente incongruentes em uma visão de mundo que não excluísse nada? A minha verdade era exatamente a que eu havia revelado ao xamã de Bali – eu queriva vivenciar as duas coisas. Queria os prazeres do mundo e queria a transcendência divina – as glórias duais da vida humana. Eu queria aquilo que os gregos chamavam de kalos kai agathos, o perfeito equilíbrio do bom e do belo. (…)

É, o livro está bastante interessante. E olhem que mal cheguei na conta no capítulo nove…