Talvez este seja meu último post…
… a respeito do Titanic II.
Com a efetiva troca de motores – e mais a recente aquisição do Chevette – não tinha mais justificativa para permanecer com uma frota dessas na garagem. A Dona Patroa já estava quase mudando minha cama para lá também.
Ou seja, faz algumas semanas que coloquei o bichinho à venda. De “alterações” (fora o motor) somente troquei as calotas pelas do 79 (as que vieram com ele eram muito mais bonitas) e tirei fora a vareta que segura o capô, pois o outro estava sem.
E na semana passada apareceu um cara sinceramente interessado. Lá na feirinha, é lógico.
Propôs uma troca numa moto Yamaha YBR 125 2005 e ainda voltava um e meio. Como eu estava pedindo seis no Titanic II, caso a moto dele valesse uns quatro e meio, até que seria uma proposta razoável. Na prática eu estava pedindo seis para chegar nuns cinco a cinco e meio, por sua vez imagino que ele colocou o preço de quatro e meio, mas deveria valer de três e meio a quatro. Ou seja, cada um finge que acredita no outro e tá tudo certo. Falei que até topava e ele ficou de entrar em contato durante a semana para dar uma volta no carro – lá na feirinha não tinha como, pois ele estava travado no meio do vuco-vuco usual…
O curioso nessa história toda é que eu dei uma moto para pegar esse carro por causa do motor. Agora, independentemente de quanto tenha gasto no carro, via-me na possibilidade de pegar uma moto de volta, mais uma grana e ainda ficar com o motor que queria desde o início. Mundo esquisito…
Teve também um gaiato que propôs a troca num Fusca – de cinco contos – e que a diferença ele voltava em mão de obra, pois ele era pedreiro e “trabalhava direitinho”. Sartei de banda! Imaginem se, depois de tudo, eu ainda apareço com um Fusca na garagem de casa? É pedir pra levar uma guasca!
Nesse meio tempo encontrei com uma das figurinhas carimbadas que sempre surgem na feirinha.
– E aí? Não vendeu o Opalão ainda não?
– Nada. Tô esperando o dono dele chegar. Tenho certeza que ele está por aí, em algum lugar. Só falta um encontrar com o outro…
Enfim, hoje pela manhã, o caboclo apareceu com a “Caveirinha”. É que tem um adesivo desses no para-lama dianteiro da moto… Funcionei, chequei, puxei a “capivara” da danada pela Internet, negociamos um pouco… e fechamos negócio.
Dei uma adaptada e fiz o contratinho padrão de praxe. Com isso encerramos um capítulo – crucial, é verdade – mas a novela da reforma continua.
E lá se foi o Titanic II e seu novo dono, espero que felizes um com o outro…
PS: essas fotos foram tiradas antes de eu “consertar” o porta-luvas…