Desce duas, desce mais…

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Cacá

Minutos depois, chega um e-mail dizendo: você está convocado. Venha, apareça, leia, escreva, participe e, evidentemente, sente pra tomar uma com a gente (olha! até rimou…).

Minutos antes, estava eu distraído quando, de repente, não mais que de repente, surge um e-mail com um usuário, uma senha e um link. Tudo remetendo para este lugar, onde estou agora traçando estes desalinhados caracteres.

Pois bem… Certezas, eu tenho poucas. Uma delas é que ninguém aqui por perto presta, no sentido mais conservador da crítica, e que no final das contas acaba sendo um bom sinal.

Agora estou escrevendo mais por obrigação pelo convite que chegou. Neste momento, estou – vejam a incoerência! – de idéias sóbrias demais para estes arredores. Tomado por trabalho (propaganda, mídia, internet, afins e etc e tais), política (bolinhas de papel, bexigas d’água e outros assuntos menos relevantes como endividamento público, educação, saúde e segurança) e outras cositas más, acabo ficando sem a inspiração devida para começar um assunto de forma aleatória como é o mais comum num boteco.

Pelo menos, uma polêmica eu tenho pra colocar na mesa, no melhor estilo de quem lança o tema e levanta-se rapidamente pra ir ao banheiro, buscando se eximir da culpa do destino que o assunto tomou nas bocas alheias e, pior, ébrias:

ROUBARAM O PALESTRA ONTEM, CAZZO!

Sem mais, me deixa ir ao banheiro. Preucupa-me a volta. Que destino tomará essa conversa?

E O Buteco Vai Enchendo…

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Sandino

Não sei se fiquei contente ou preocupado ao ser convidado para este recinto. Mas como disse o Copoanheiro Adauto, no A.A. não podemos ingressar, pois de Anônimos não temos nada.

E aproveitando deixo aqui algo de extrema importância, pois independente de onde você esteja, a cerveja não pode faltar. Então caso você esteja perdido em qualquer um lugar que se fale os idiomas abaixo, é só encontrar um boteco e fazer seu pedido, e não deixe de ser educado e desejar Saúde antes do primeiro gole:

Inglês: “One beer, please” – “Cheers”
Espanhol: “Una cerveza, por favor” – “Salud”
Italiano: “Una birra, per favore” – “Salute”
Francês: “Une bière, s’il vous plait” – “Santé”
Latim: “Unam cervesiam, si placet” – “Sanitas bona”
Grego: “Mia beera, parakalo” – “Iamas”
Alemão: “Ein Bier, bitte” – “Prost” (Alemão); “Ein Prosit” (Dialeto bávaro)
Holandês: “Een bier alstublief” – “Proost”
Flamenco(Bélgica): “Een pintje alstublief” – “Proost”
Danês (Dinamarca): “En øl, tak” – “Skål”
Suéco: “En öl, tahk” – “Skål”
Norueguês: “En øl, takk” – “Skål”
Finlandês: “Yksi olut, kiitos” – “Kippis”
Tcheco/Eslavo: “Jedno pivo prosím” – “Na zdraví”
Polonês: “Jedno piwo prosze” – “Na zdrowie”
Russo: “Odno pivo pozhaluista” – “Na zdorovje”
Húngaro: “Egy sört kérek” – “Na zdrave”
Japonês: “Birru o ippon kudasai” – “Kampai”
Coreano: “Magjoo hanna Juse-yo” – “Chukbae”
Chinês Mandarim: “Ching gai wor e ping pea jou” – “Gan Bei”
Chinês Cantonês: “Ng goi bei gee bear jou” – “Gom bui”

uia!

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Marcelo

boteco novo que já nasce com clientela freguesia fina.
formidável: fazendo fiado, fico freguês!
• • •
bom, como acabei de chegar a convite do copoanheiro dotô adevogado adauto, deixa eu me acomodar, conhecer os outros convivas e daqui a pouco (= cerca de 7 copos) eu já tô mais enturmado.

como disse um pouco diferente, logo ali embaixo, o copoanheiro paulo soares, eu tinha um monte de coisa pra contar mas… esqueci!

então, na falta de algo melhor, apresento aos camaradas o mestre de todos nós, aquele que não somente é proprietário do bar perfeito, mas ainda o conduz com a sabedoria que só o lado de trás do balcão ensina.

com vocês, *osmar, o dono do bar*:

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criação de ricardo coimbra.

Abriu a portêra…

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Bicarato

Bom, como boteco de bêldo não tem dono (nada a ver com outro ditado semelhante, por favor, que aqui só tem temulentos de respeito!), e o melhor mêsss é a balbúrdia caótica de uma boa reunião etílico-fraternal-irresponsável, eis que o Zé e o Paulo acabam de se achegar — cacete, chamaram o Sandino mas o cara num vem… (ô, chefia, chama o Marcelo, o Cacá e quem mais der na telha — apertando um pouquinho, cabe todo mundo).

Puxem aí as cadeiras, bota a bolacha embaixo do pé da mesa pra tentar equilibrar (a mesa, não vocês), chamem mais uma rodada e uns zinabres pra salgar, podem fumar à vontade (que aqui num tem dessas frescuras não), soltem o verbo contra quem quiser — só não vale falar da mãe dos outros.

Mas, como me faltam palavras pra dar as boas-vindas (e, pelo estado de sobriedade em que me encontro falta-me também a devida inspiração etílica), recorro ao mestre Houaiss. Numa rápida consulta só nos verbetes começados em *b*, eis que me identifico com todos esses bebos beberrolas bebaças nas frequentes bebezainas beberronias, acostumados a bebas homéricas. Necessárias, essas bebedices que amainam a rotina, e graças a Deus, nunca beberados saciados, cá estamos sempre a postos pro próximo brinde. Né não?

Bom, pérai que vou tirar a água do joelho. Mas, como boteco é cultura, enquanto isso alimentem seus parcos vocabulários: segue uma *breve* lista de sinônimos úteis pra usarem como argumento de que não, de jeito nenhum, quéisso?, quem-disse-que-eu-só-fico-na-cachaça? Tó procêis:

abre, abre-bondade, abre-coração, abrideira, abridora, aca, ácido, aço, acuicui, a-do-ó, água, água-benta, água-bórica, água-branca, água-bruta, água-de-briga, água-de-cana, água-de-setembro, água-lisa, água-pé, água-pra-tudo, água-que-gato-não-bebe, água-que-passarinho-não-bebe, aguardente, aguarrás, agundu, alicate, alpista, alpiste, amarelinha, amorosa, anacuíta, angico, aninha, apaga-tristeza, a-que-incha, aquela-que-matou-o-guarda, a-que-matou-o-guarda, aquiqui, arapari, ardosa, ardose, ariranha, arrebenta-peito, assina-ponto, assovio-de-cobra, azeite, azougue, azulada, azuladinha, azulina, azulzinha, bafo-de-tigre, baga, bagaceira, baronesa, bataclã, bicarbonato-de-soda, bicha, bichinha, bicho, bico, birinaite, birinata, birita, birrada, bitruca, boa, boa-pra-tudo, bom-pra-tudo, borbulhante, boresca, braba, branca, brande, branquinha, brasa, braseira, braseiro, brasileira, brasileirinha, brava, briba, cachorro-de-engenheiro, caeba, café-branco, caiana, caianarana, caianinha, calibrina, camarada, cambraia, cambrainha, camulaia, cana, cana-capim, cândida, canguara, canha, canicilina, caninha, caninha-verde, canjebrina, canjica, capote-de-pobre, cascabulho, cascarobil, cascavel, catinguenta, catrau, catrau-campeche, catuta, cauim, caúna, caxaramba, caxiri, caxirim, caxixi, cem-virtudes, chá-de-cana, chambirra, champanha-da-terra, chatô, chica, chica-boa, chora-menina, chorinho, choro, chuchu, cidrão, cipinhinha, cipó, cobertor-de-pobre, cobreia, cobreira, coco, concentrada, congonha, conguruti, corta-bainha, cotréia, crislotique, crua, cruaca, cumbe, cumbeca, cumbica, cumulaia, cura-tudo, danada, danadinha, danadona, danguá, delas-frias, delegado-de-laranjeiras, dengosa, desmanchada, desmanchadeira, desmancha-samba, dindinha, doidinha, dona-branca, dormideira, ela, elixir, engenhoca, engasga-gato, espanta-moleque, espiridina, espridina, espírito, esquenta-aqui-dentro, esquenta-corpo, esquenta-dentro, esquenta-por-dentro, estricnina, extrato-hepático, faz-xodó, ferro, filha-de-senhor-de-engenho, filha-do-engenho, filha-do-senhor-do-engenho, fogo, fogosa, forra-peito, fragadô, friinha, fruta, garapa-doida, gás, gasolina, gaspa, gengibirra, girgolina, girumba, glostora, goró, gororoba, gororobinha, gramática, granzosa, gravanji, grogue, guampa, guarupada, homeopatia, iaiá-me-sacode, igarapé-mirim, imaculada, imbiriba, incha, insquento, isbelique, isca, já-começa, jamaica, januária, jeriba, jeribita, jinjibirra, juçara, junça, jura, jurubita, jurupinga, lágrima-de-virgem, lamparina, lanterneta, lapinga, laprinja, lebrea, lebréia, legume, levanta-velho, limpa, limpa-goela, limpa-olho, limpinha, linda, lindinha, linha-branca, lisa, lisinha, maçangana, maçaranduba, maciça, malafa, malafo, malavo, malunga, malvada, mamadeira, mamãe-de-aluana (ou aluanda ou aruana ou aruanda ou luana ou luanda), mamãe-sacode, manduraba, mandureba, mangaba, mangabinha, marafa, marafo, maria-branca, maria-meu-bem, maria-teimosa, mariquinhas, martelo, marumbis, marvada, marvadinha, mata-bicho, mata-paixão, mateus, melé, meleira, meropéia, meu-consolo, miana, mijo-de-cão, mindorra, minduba, mindubinha, miscorete, mistria, moça-branca, moça-loura, molhadura, monjopina, montuava, morrão, morretiana, muamba, mulata, mulatinha, muncadinho, mundureba, mungango, não-sei-quê, negrita, nó-cego, nordígena, número-um, óleo, óleo-de-cana, omim-fum-fum, oranganje, oroganje, orontanje, oti, otim, otim-fifum, otim-fim-fim, panete, parati, parda, parnaíba, patrícia, pau-de-urubu, pau-no-burro, pau-selado, pé-de-briga, péla-goela, pelecopá, penicilina, perigosa, petróleo, pevide, pílcia, pilóia, pilora, pindaíba, pindaíva, pindonga, pinga, pingada, pinga-mansa, pinguinha, piraçununga, piribita, pirita, pitianga, pitula, porco, porongo, preciosa, prego, presepe, pringoméia, pura, purinha, purona, quebra-goela, quebra-jejum, quebra-munheca, quindim, rama, remédio, restilo, retrós, rija, ripa, roxo-forte, salsaparrilha-de-brístol, samba, santa-branca, santamarense, santa-maria, santinha, santo-onofre-de-bodega, semente-de-arenga, semente-de-arrenga, sete-virtudes, sinhaninha, sinhazinha, sipia, siúba, sorna, sumo-da-cana, sumo-de-cana-torta, suor-de-alambique, suor-de-cana-torta, supupara, suruca, tafiá, tanguara, teimosa, teimosinha, tempero, terebintina, tiguara, tindola, tíner, tinguaciba, tiguara, tiquara, tira-calor, tira-juízo, tira-teima, tira-vergonha, titara, tiúba, tome-juízo, três-martelos, três-tombos, uca, uma-aí, unganjo, upa, urina-de-santo, vela, veneno, venenosa, virge, virgem, xarope-de-grindélia, xarope-dos-bebos, xarope-galeno, ximbica, ximbira, xinabre, xinapre, zuninga

Quintanas de hoje

Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?

Que haverá com a lua que sempre que a gente a olha é com o súbito espanto da primeira vez?

Só se deve beber por gosto: beber por desgosto é uma cretinice.

Dupla delícia: o livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.

Diálogo Bobo. Abandonou-te? Pior ainda: esqueceu-me…

A poesia não se entrega a quem a define.

Chama mais uma…

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Paulo Soares

…que eu tô chegando!

Bem, também fui convidado pelo amigo e copoanheiro Adauto, e já lhe adiantei que é possível que eu tenha algumas interessantes passagens etílicas. O difícil é lembrar delas, hehe…

Enquanto a amnésia alcoólica compromete essa minha estreia, mando por ora uma planilha que recebi há uns tempos para facilitar a vida nos nossos churrascos.

Para quem por acaso não conhece, aí vai a “ChurrasCalculator“:

Link para baixar o arquivo (formato .xls): http://zip.net/bkRF

Saudações (e me chamem para o churrasco!).

Paulo Soares