Foi lá no Trezentos que vi o que o Paulino Michelazzo falar sobre isso.
Conforme explica, o software livre – e seus conceitos básicos – já não é mais aquela coisa só de (e para) nerds. Já é utilizado por empresas, escolas, governos e um sem número de outras pessoas (tanto físicas quanto jurídicas). Mesmo lá no setor em que trabalho já está instalado na quase totalidade das máquinas.
Mas, nas suas palavras, “(…) sem querer a Rede Globo deu uma palinha gratuita para todos os que assistiam o início das transmissões da copa do mundo do que é o software livre. Em matéria do jornalista Renato Ribeiro recheada de belas imagens do continente africano, explicou-se até com certa acuidade a palavra Ubuntu originada em idiomas Bantu falados no continente. | Mais que uma logomarca de um sistema operacional, Ubuntu é uma filosofia de vida compartilhada não somente pelos africanos, mas por todos aqueles que acreditam na coletividade e no compartilhamento, não só de software, mas também de idéias e conhecimentos e muito bem explicada por Nelson Mandela.”
Ora, a distribuição Ubuntu traz o espírito dessa própria palavra, eis que suas traduções podem alcançar significados tais como “humanidade para os outros” ou, ainda, “sou o que sou pelo que nós somos”.
Aliás, vamos combinar: esse logo – para quem ainda não o entendeu – representa bem isso, pois são três “pessoinhas” dando as mãos!
Mas vejam vocês também o dia em que a Globo, vênus platinada do capitalismo, falou abertamente sobre software livre – sem saber que o estava fazendo…