Concordância total

Trechinho da entrevista de Luís Fernando Veríssimo pinçado láhttp://www.carosamigos.terra.com.br/ do blog do João David, que, por sua vez, a buscou na revista Caros Amigos de janeiro.

MARCOS ZIBORDI – Você compartilha da opinião quase unânime de que o presidente Lula é analfabeto e precisa ler?

LFV – Olha, com algumas exceções, como o Costa e Silva, que confundia latrocínio com laticínio, fomos sempre governados por homens letrados, muitos deles intelectuais de nome, que conseguiram construir o país mais desigual e injusto do mundo sem cometer um erro de concordância.

Atualizando WordPress em cinco passos

O negócio é o seguinte: blog = acrônimo de weblog = página da web (rede) em que o log de dados (registro de eventos) tem suas atualizações organizadas cronologicamente de forma inversa, como num diário (esta explicação beabazística foi para minha sempre curiosa amiga Andréa Brito – a “Zifia”…).

Então.

Agora vamos às tecnicidades…

Este pseudo-blog possui como “motorzinho” básico o WordPress, um sistema de gerenciamento de blogs baseado em PHP e MySQL (free, é lógico). Como já há muito tempo eu perdi aquela ansiedade de atualizações que domina muita gente, que sempre querem ter a última versão de tudo, nunca dei muita bola para os avisos nesse sentido que volta e meia pintavam na página de administração do site. A versão que eu vinha utilizando era a 2.2.3 e para mim estava tudo bem.

Entretanto, um dos últimos avisos, de apenas três dias atrás, alertava para uma urgente atualização de segurança, contendo os avisos de praxe sobre vulnerabilidade, correção de bugs, novas funções, etc, etc, etc. Em função disso recomendava o download do pacotinho WordPress 2.3.3.

Resolvi baixar essa nova versão e atualizar o site. Diferentemente de programas num computador, onde basta desinstalar a versão anterior ou simplesmente sobrescrevê-la com a nova versão, a atualização de uma página na Web requer maiores cuidados, principalmente porque, em última análise, todo o conjunto de textos, imagens e informações de um blog representa nada mais nada menos que uma base de dados. E, como tal, recomenda-se sempre a realização de backups rotineiros.

A atualização do WordPress não é verdadeiramente difícil, mas requer alguns cuidados sobressalentes para que não se corra o risco de perder os dados. Fuçando (como sempre) na Internet encontrei com um roteirinho muito bom lá no Wiki da Xanta, mais especificamente (e detalhadamente) aqui. Ainda assim, segue o passo-a-passo básico para quem quiser se aventurar com suas atualizações, protegendo-se de possíveis desastres:

Passo 1: fazer backup. Pode ser utilizada uma ferramenta chamada PHPMyAdmin para fazer o backup da base de dados, mas, particularmente, acho-a um tanto quanto espinhosa. A melhor saída – na minha opinião – é valer-se do próprio sistema administrativo do WordPress, em Gerenciar > Exportar > Transferir Arquivo de Exportação. Isso vai gerar um arquivo XML contendo toda a base de dados do blog e que pode ser salvo em seu próprio computador. Fora isso, utilizando um programa FTP de sua preferência, não deixe de copiar – no mínimo – os diretórios que contém seu tema (wp-content/themes), suas imagens, bem como quaisquer outros diretórios específicos que tenha criado. Para concluir, copie também os arquivos .htaccess e wp-config.php (estão na raiz do site).

Passo 2: desativar plugins. Aquelas funcionalidades diferentes que você foi instalando e ativando em seu blog podem causar algum perrengue na atualização, de modo que o melhor é desativar os plugins temporariamente. Pelo próprio WordPress vá em Plugins > Desativar Todos os Plugins (não deixe de anotar quais estavam habilitados para reativá-los depois).

Passo 3: sobrescrever arquivos. É lógico que você já tinha baixado e descompactado a última versão do WordPress em seu computador, certo? Usando aquele mesmo programa FTP de sua preferência faça o upload dos arquivos para seu site, sobrescrevendo (sem dó) tudo que estiver lá. Não se preocupe. Em tese, os arquivos de configuração e todos os outros que não fazem parte do pacote padrão do WordPress vão continuar lá depois desse upload. O backup do Passo 1 é só pra possibilitar uma recuperação caso haja algum desastre no processo.

Passo 4: rodar o script de atualização. Isso servirá para restabelecer os links de seus arquivos com a nova versão que você acabou de instalar. Basta digitar no seu navegador algo como “http://exemplo.com/wordpress/wp-admin/upgrade.php” (substituindo – é lógico – o que deve ser substituído em cada caso), seguir as instruções e com apenas dois ou três cliques vai estar pronto.

Passo 5: reativar os plugins. Desperte os monstros, um a um, lá no sistema administrativo do WordPress, em Plugins > Ativar.

Pronto! Caso não tenha havido nenhum tropeço nesses passos, seu WordPress deverá estar devidamente atualizado! Este é o roteiro básico para uma instalação que tenha sido básica. Quanto maiores forem as implementações e alterações que você tenha feito em seu site, maiores cuidados deverão ser tomados, principalmente na hora dos backups, os quais, recomendo veementemente, devem ser verificados se estão prestáveis antes do início do processo.

Compartilhando música livre (de verdade)

Ah, Remixtures

Já fazia falta um site assim: o WeShareMusic é um portal e agregador de música livre disponibilizada segundo licenças como as Creative Commons. onde podes encontrar uma série de géneros musicais. Apesar da música electrónica ocupar a fatia de leão, podes navegar pelos mais recentes lançamentos na área do HardcorePsicadélico e Industrial.

Para ouvires o disco basta clicares no nome do álbum que tens acesso a um player bastante simples e intuitivo que faz streaming de todas as faixas. Quem gostar do que ouviu, pode descarregar o disco inteiro num ficheiro RAR ou faixa por faixa.

Outra funcionalidade interessante é o top dos 100 downloads mais populares. Existe também um feed de RSS. que permite ficar a par dos novos discos que são colocados por lá sem ser necessário visitar o site. Os responsáveis pelo WeShareMusic estão a incentivar todas as netlabels a disponibilizarem os seus lançamentos no site.

Rhapsody of Fire

Que fique bem claro: em termos de Symphonic Metal, ainda prefiro – de longe – o Nightwish. Entretanto, é lógico que a gente não pode simplesmente se fechar para quaisquer outras possibilidades disponíveis no mercado. Até porque, antes mesmo da melodiosa voz da soprano do Nightwish, conheci o Therion, de batida mais forte, e, mais tarde também fui apresentado ao Epica, este já mais suave.

Fuçando (como sempre), acabei descobrindo o Rhapsody of Fire, uma banda na mesma linha das anteriores, mas que tem um toque mais melódico. E olha que nem é filandesa, é italiana! Tá por aí desde 93, já tendo lançado uma meia dúzia de álbuns, fora os EPs, Singles, etc, etc, etc. Com a ajuda do Ares, meu fiel escudeiro para assuntos downloadísticos, baixei o último álbum completo dessa banda: Triumph or Agony. Apesar de adotar um único tema, é bastante eclético, passando por solos de guitarra, músicas no estilo medieval, metais, violinos, enfim, tá tudo lá.

Na minha opinião?

Vale a pena dar uma conferida!

Head pain

E lá estava eu, pleno sabadão de carnaval, em casa, no meio pro final da tarde, com uma dor de cabeça do TAMANHO DE UMA SEMANA

(Heh… Mais uma que aprendi com o amigo Bellini…)

Daquelas de doer o avesso do olho. De se irritar ao ouvir o tilintar de uma agulha caindo no chão. De conseguir me deixar (muito) mais mau humorado do que já sou naturalmente. E nem era de ressaca! Aliás, até agora ainda não sei o porquê desse perrengue. Mas doía num limite tal de dar até mesmo ânsia de vômito. Pois é. Acho que agora comecei a ter uma leve noção do que seriam as agudíssimas enxaquecas de minha amiga Sheila.

E – lembrem-se – tenho três pequenos pimpolhos em casa. Oito, seis e três anos. Alguém já viu qualquer criança dessas idades participar de alguma brincadeira abaixo dos cento e cinquenta decibéis? Então. Nem eu.

Chamei o mais próximo de onde eu estava. Era o número três (vulgo Jean, o Caçulinha). Apontei o dedo indicador para minha própria testa e supliquei-lhe:

– Filho, pelamordedeus, o papai tá com MUITA dor de cabeça. Tá dodói aqui. Fala mais baixinho, tá?

– Papai tá dodói no chérberu?

– Cuméquié?

– Tá doendo o chérberu do papai?

– Ah, sim. É. Tá doendo o cérebro do papai…

– Então tá. Vou falar baixinho, então.

E lá se foi ele, sussurrando suas brincadeiras para os irmãos em alto e bom tom.

Eu juro que teria rido, se não doesse tanto…

Por que messs?…

Mochila Knapsack preta de lona. Régua T. Réguas e esquadros da Desetec. Compasso Kern. Lapiseira 0,5 Pentel. Canetas nanquim. Papel vegetal. Folhas A4, A3, etc. Pranchetas. Peças diversas. Planta, elevação e perfil. Perspectiva. Projetos completos. Na época sequer considerávamos a utilização de AutoCAD (versão 10, para MS-DOS) – isso era coisa de grandes escritórios.

Sim, caríssimos, antes de ser advogado eu já era desenhista técnico mecânico.

Bons tempos de CDT e ETEP…

Hoje, vendo essas pilhas de processos na minha frente, tendo como missão precípua simplesmente tentar resolver problemas dos outros (e acabando por atrair muitos para mim mesmo), não posso deixar de me perguntar o porquê mesmo resolvi fazer direito…

E meu ânimo prossegue, cinzento como a manhã nublada que deu início ao dia.