Diamante nas mãos de mendigos

Ontem, num proseio com uma grande amiga, ela me passou a contar suas desventuras no setor em que trabalha. Apesar de ter um chefe direto pra lá de gente boa (não, não sou eu…), outros pseudo-chefes a circundam, passando-lhe tarefas – como direi? – à altura de suas próprias capacidades…

Explico.

Para responder um questionamento específico, um desses sujeitos escreveu num papelzinho (sim, essa é a melhor definição) o que ELA deveria digitar para que ELE assinasse.

Demonstrando o mais profundo conhecimento da língua pátria, inclusive no que diz respeito à eterna dúvida acerca da utilização de “L” ou “U” no final de uma frase, eis que um dos termos escritos no tal do papelzinho era esse: “fulano MIPIDIL para…” Não é fantástico? Qualquer desavisado poderia ter dúvidas na correta aplicação da última letra dessa palavra (?), mas não ele! Escreveu de primeira! O pedido com certeza seria atendido, afinal foi direto, dirigido, ele mesmo é quem deveria atendê-lo!

Noutro trecho dessa mesma epístola, praticamente esbanjando seu profundo conhecimento também do mundo animal, eis que não só encontramos o termo técnico, como também a explicação: “…alguns haraquinídeos (aranhas, ratos, baratas)”. É de pasmar! Um verdadeiro catedrático! Nem mesmo Darwin estaria a par dessa categorização do reino animal!

Enfim, cercada de pessoas desse nível cultural extremo, só posso pedir para que essa minha amiga tenha paciência. Reze a Deus para ter MUITA paciência. E compaixão. E amor. Só não reze pedindo por força, senão acho que ela vai acabar matando alguém…

De minha parte, rezo por ela toda noite…

Brincando de bombeiro

E para aqueles meus amigos que ainda me “acusam” de ficar brincando de modelos Revell em tamanho natural (só por causa de um ou outro Opala que estou reformando), saibam que tem gente pior.

MUITO pior.

Acontece que recentemente foi leiloado um caminhão de bombeiros desativado aqui do Município. Hoje o feliz arrematador veio buscar a papelada para retirada do veículo.

Conversa vai, conversa vem, eis que ele me diz que esse veículo se destina à restauração. Pretende deixá-lo impecável, como se novo fosse.

– Para futura exposição em algum museu? – ingenuamente perguntei.

– Não, não. É particular mesmo. Para minha coleção. Quem sabe pra dar uma voltinha de vez em quando…

Juro que deu vontade de me enfiar debaixo da mesa.

Junto com meus Opalas.

Pois é, gente. Basta ter tempo e dinheiro. Principalmente este último.

O resto é fácil…

Matemágica

E eis que meu primogênito, logo cedo, do alto de seus oito anos, estava sentadinho ali do meu lado a fazer suas tarefas de matemática.

– Paiê?

– Oi filho.

– Sabia que, na tabuada do cinco, se eu dividir o primeiro número por dois, basta acrescentar o zero que daí eu tenho o resultado?

– CUMÉQUIÉ?

– Por exemplo: se eu tiver seis vezes o cinco, basta eu dividir o seis por dois e colocar o zero na frente – daí dá trinta.
Pensei um pouco na lógica da coisa, e não é que ele tinha razão? Ao dividir o primeiro por dois, implicitamente estou dobrando o segundo, entrando assim na tabuada do dez…

– É filho. Muito bem. Mas essa regra não funciona sempre não. E se fosse sete vezes o cinco, por exemplo?

– Fácil, pai. Daí, na hora de dividir por dois eu tiro o restinho e ponho cinco no final!

Pensei de novo nessa lógica. Ainda que torta, fazia sentido. Afinal, todo múltiplo ímpar de cinco termina em cinco mesmo.

De fato. Entre decorar a tabuada e criar uma regrinha divertida para as respostas, fique com a segunda opção. Afinal, como dizia um antigo amigo meu – o Braz da Viola – todo preguiçoso é um inventor nato, pois precisa pensar num jeito de ter menos trabalho…

Dicas de leitura

Duas boas dicas.

A primeira veio lá do Marco Aurélio, recomendando a leitura do site Propaganda Sustentável, criado pelo publicitário Jacques Meir e que tem por “missão” abrir um espaço para que se “Aponte campanhas, ideias e práticas de propaganda e marketing que pareçam irresponsáveis, mentirosas, ofensivas e preconceituosas. Elogie aquelas que são criativas, bem-humoradas, bonitas e verdadeiras.” Define seu objetivo principal dizendo que “a melhor propaganda é aquela que pede por favor”, como pode ser visto com detalhes aqui. De cara já me deparei com uma absurda postura do McDonald’s

Já a segunda foi por parte do João David, recomendando a leitura do “dossiê veja” (prefiro, sempre, em letras minúsculas), onde demonstra as peças que formam o quebra-cabeças que levou essa revista ao seu atual estado. Segundo o próprio: “O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja. Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico.”

Enquanto isso o copoanheiro, convidado pela TV Cultura e Futura Networks para uma mesa redonda visando discutir “O Jornalismo e a Nova Economia”, deve estar se divertindo lá no Campus Party

Instalando XP num computador com Vista

Definitivamente. Você consegue achar DE TUDO na Internet.

Já faz alguns anos eu havia montado um computadorzinho para minha mãe poder fazer as “coisinhas” dela. Entretanto o tempo passa, o mundo se moderniza e, com ele, os hábitos das pessoas também. E aquele computadorzinho passou a já não mais atender as novas necessidades dela, como, por exemplo, um processamento rápido no acesso à Internet…

Para resolver o “problema” fui com ela até um desses hipermercados da vida (não, não vou fazer propaganda do Extra) e, juntos, compramos um belo de um computador, com uma boa capacidade de processamento, gravador de DVD, monitor LCD e… Windows Vista!

Esse foi o único perrengue da coisa toda.

Desde o início o bichinho se mostrou MUITO arredio. Ruim de configurar, ruim de instalar, ruim de usar. E não conversava com nenhum dos programas antigos que ela costumava utilizar.

Solução? Vamos colocar o Windows XP, então.

Particularmente eu instalaria um Linux qualquer, provavelmente do “sabor” Ubuntu. Mas isso iria requerer uma assessoria mais próxima e constante até que minha mãe pudesse dar seus próprios passos. Sinceramente? Eu não teria essa disponibilidade (ainda que seja minha própria mãe) e isso iria deixá-la MUITO chateada.

Peguei o computador, levei pra casa, fiz backup do que tinha que ser backapeado, comecei uma nova instalação, foi tudo bem, reiniciei a máquina e… “ERRO AO CARREGAR O SISTEMA OPERACIONAL”.

Merda.

Refiz tudo. Nada. Alterei as configurações do Setup da máquina. Nada. Alterei a configuração do tipo de formatação do HD. Nada. Reduzi a velocidade de acesso à memória. Nada.

Nada. Nada. Nada.

Pensei até em abrir a máquina e verificar se seria possível alterar fisicamente o jumpeamento do HD – mas isso implicaria na perda da garantia.

Dei um basta e deixei tudo em banho-maria até decidir o que fazer.

Então resolvi fazer uma busca na Rede com uma simples combinação de palavras envolvendo a marca do computador e a situação em análise: “Nextera ‘instalar o Windows XP’“. Apenas oito resultados. Paciência. Mas em pelo menos três as explicações e orientações eram as mesmas: a Microsoft não permite o “downgrade” de sistema; fora isso, computadores da CCE, Positivo, Nextera e de algumas outras marcas possuem uma espécie de “trava” que barra a instalação de outro sistema.

Qual a solução?

Facílimo (depois que Colombo pôs o ovo em pé…):

  • dê o boot pelo CD do Windows XP;
  • exclua todas as partições existentes;
  • reinicie a máquina (sem formatar);
  • recrie a partição;
  • prossiga normalmente e instale o Windows XP.

Francamente não sei qual é a lógica disso, mas só sei que funciona. Perfeitamente.

Quem quiser tentar, boa sorte!

A beleza feminina sob a ótica masculina

O texto a seguir é simplesmente ótimo. Delicioso. Desconheço o autor. Recebi da amiga Elaine, de Jacareí, e – já lhes adianto – concordo em gênero número e grau com essa avaliação…

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher.

Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.

Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim.

Nossa avaliação é visual. Isso quer dizer, se tem forma de guitarra… está bem.

Não nos importa quanto medem em centímetros – é uma questão de proporções, não de medidas.

As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, femininas…

Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo.

As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los.

Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura.

A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.

A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa.

Os cabelos, quanto mais longos, melhor. Para andar com os cabelos curtos, bastam os nossos.

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Porque razão as cobrem com calças longas?

Lei da natureza… que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.

Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês, porque, nunca terão uma referência objetiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher.

Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.

As jovens são lindas… mas as de 30 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o Atlântico a nado.

O corpo muda… cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18.

Entretanto uma mulher de 36, na qual entre a roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se autodestruindo. Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade não se sabota e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos ‘em formol’ nem em spa… viveram!

O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesárias e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.

Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se! A beleza é tudo isto. Tudo junto!

Atestado etílico

Outro dia (ou melhor, noite) estava eu num boteco’s bar (tá bem, não era tããão boteco assim) quando, no banheiro, vi um cartaz com algo mais ou menos assim escrito: “caso precise de atestado, fale com seu garçom”.

Aquilo me deixou curioso, mas deixei quieto. Só que o copoanheiro de plantão, o amigo Bica, também foi ao banheiro, também viu o cartaz, mas foi mais curioso que eu. Chamou o garçom. E me saíram com essa:

Legal.

Será que cola?…