Introspecção

Dragão afetando o equilíbrio...De quando em quando bate aquele sentimento de instropecção absoluta. Do tipo síndrome de interior de casca de tartaruga mesmo. Aquelas coisas de oncotô, quicofaço, poncovô… Nessas horas me valho do bom e velho Richard Bach, num livro que – pra mim – é velho como o tempo, pois já perdi a memória de quando o li pela primeira vez, ainda na minha infância. Mesmo no atual momento e de acordo com as coisas pelas quais venho passando, ainda assim tem algumas tiradas que SEMPRE me faz pensar…

Aprender
é descobrir
aquilo que você já sabe.
Fazer é demonstrar que
você o sabe.
Ensinar é lembrar aos outros
que eles sabem tanto quanto você.
Vocês são todos aprendizes,
fazedores, professores.

– # –

Você
ensina melhor
o que mais precisa
aprender.

– # –

O
melhor meio
de fugir à responsabilidade
é dizer: “Tenho
responsabilidades”.

– # –

Você é levado
em sua vida
pela criatura viva interior,
o ser espiritual brincalhão
que é o seu ser verdadeiro.
Não dê as costas
a possíveis futuros
antes de ter a certeza de que não tem
nada a aprender com eles.
Você está sempre livre
para mudar de idéia e
escolher um futuro, ou
um passado
diferentes.

– # –

Não existe
um problema que
não ofereça uma dádiva
para você.
Você procura os problemas
porque precisa das dádivas
por eles oferecidas.

– # –

O laço
que une a sua família verdadeira
não é de sangue, mas
de respeito e alegria pela
vida um do outro.
Raramente os membros
de uma família se criam
sob o mesmo
teto.

– # –

Nunca lhe dão
um desejo sem também
lhe darem
o poder de realizá-lo.
Você pode
ter de trabalhar por ele,
porém.

– # –

Cada pessoa,
todos os fatos de sua vida
ali estão porque
você os pôs ali.
O que fazer
com eles cabe a você
resolver.

– # –

Eis aqui
um teste para verificar
se a sua missão na terra está
cumprida:
Se você está vivo,
não está.

Algarismos

Segue uma pequena contribuição da categoria “Pérolas da Cultura Inútil” encaminhada pelo amigo Xina. Não sei se realmente procede a informação (até porque não consegui contar todos os ângulos), mas até que é interessante…

Há mais de 1000 anos um sábio homem do Marrocos idealizou desenhos para os algarismos de 0 a 9, conhecidos hoje como algarismos arábicos.

Ele os desenhou de forma a que cada um tivesse um número adequado de ângulos.

O Número 1 tem um ângulo, o número 2, dois ângulos, o 3, três ângulos e assim por diante.

O zero não possui ângulos.

B1. I – História e Evolução do Computador

A SEGUNDA GERAÇÃO (1958 – 1964)

Construídos com Transistores (inventados em 1948 nos Laboratórios Bell, EUA) utilizando a técnica do circuito impresso, eram chamados de computadores de estado sólido (pois as válvulas trabalham a base de um gás). Tornaram-se mais compactos e rápidos, além de apresentarem um menor consumo de energia e aquecerem bem menos que os da Primeira Geração.

Utilizavam como linguagem de programação as linguagens de montagem (assembly) e algumas das chamadas de alto nível, como o COBOL (Common Business Oriented Language), ALGOL e FORTRAN (Formula Translator). Começaram a ser utilizados como memória os núcleos de ferrite, a fita magnética e os tambores magnéticos.

São exemplos clássicos dessa geração o SIEMENS 2002, lançado em 1958 na Alemanha, e os IBM 1401 e IBM 7094, lançados pela IBM, que chegou a comercializar mais de dez mil unidades dessas máquinas. É dessa época também o surgimento da primeira de uma série de máquinas das quais mais tarde se originaria o primeiro minicomputador – o PDP-1 – da Digital Equipment Corporation (DEC), em 1959.

Apesar das melhorias, ainda apresentavam vários problemas, como a limitação da capacidade de dados (memória).


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“Dois pra subir, senhor Spok”

Essa eu pincei lá do blog do Marco:

Já ouviram falar num treco chamado Teleportec? Vi esse negócio em funcionamento ontem e fiquei besta. Sim, mais ainda. Estava cobrindo um evento, e os organizadores anunciaram que um dos palestrantes participaria a partir de seu escritório em Dallas, via Teleportec. “Tucanaram a videoconferência”, pensei. Bobagem minha. Nem o equipamento nem o palestrante eram banais. Manjam pára-brisa de lancha? Então. Imaginem um pára-brisa de lancha de cabeça para baixo e com a parte côncava voltada para a platéia, incrustado num púlpito de madeira. Aparentemente era só isso o tal Teleportec: vidro e madeira. Bestagem, frescura de design. Pelo menos até o momento em que foi posto em funcionamento: de repente, vindo do nada, o palestrante materializou-se atrás do púlpito. Sorridente, mãos apoiadas sobre o tablado, um pouco transparente aqui e ali, o homem parecia um fantasma camarada. Pelo que me explicaram, o funcionamento do equipamento é relativamente simples: o palestrante se posta frente a um fundo verde, como no velho truque do cromaqui. Na outra ponta, a imagem é projetada no vidro sem o fundo. Como o vidro é transparente, a imagem projetada se sobrepõe ao fundo local (no caso de ontem, as cortinas do teatro). O formato do vidro, dobrado nas laterais, completa a ilusão de três dimensões. Coisa do cão.

Paternidade

Paternidade é uma coisa maravilhosa. É ser agraciado com uma dádiva divina. É entrar num eterno ciclo de aprendizado. É ficar à mercê de pequeninos seres iluminados. É ficar em consonância com o Universo. É ficar vinte minutos procurando a porra do outro pé do sapato que você quer calçar e que os diabinhos esconderam enquanto brincavam…

Ah! A paternidade…

Desnecessidades

Tem certas coisas que são ditas mas são total e completamente desnecessárias. Conversa de hoje no café da manhã:

– Ah, amor, sabia que todos juntos temos seu peso?

(Pequena pausa dramática, enquanto eu tentava me desvencilhar do último gole de café que não queria mais descer.)

– Cumassim?

– Então. Eu peso 48. O mais velho 23. O do meio 18 e o caçulinha 11. Isso dá seus 100 quilos!

Do alto de meu 1,90m de altura (pequena e vã tentativa de justificar esse número), não me restou mais nada a dizer senão:

– Credo Mi. Que informação mais inútil. Pra que serve ficar coletando coisas desse tipo?

E, com um meio sorriso por trás de sua xícara de café, ela me respondeu com aqueles pequeninos olhos sapecas e brilhantes:

– Apenas estou tentando ficar à sua altura…

Pronto.

Criei (mais) um monstro.

Quarenta (mas com corpinho de trinta e nove)

Acho que meio que afetado pela onda de saudosismo da Lala, ontem à noite resolvi dar uma fuçada em algumas fotos antigas. E curiosamente encontrei essa que está aí em baixo, todos adEvogados, e que prova que a falta de parafusos deve ser congênita. Da esquerda pra direita: o Santiago, que tem seu escritório em São José dos Campos; o Luís Henrique, que trabalha na Administração Municipal de Guarulhos; a Lúcia Helena, da Administração Municipal de São José; e eu (aproximadamente dez anos atrás e dez quilos a menos).

( Em tempo: a besta que vos escreve cometeu um erro crasso. Não é a Lúcia Helena. É a Cíntia (ex do Luisinho). Um viva à Andréa, sempre perspicaz, que me avisou. Acho que quem tá ficando velho sou eu… )

Aliás, no próximo dia 14 o Luisinho chega aos quatro-ponto-zero. Pois é, o tempo passa, mon ami… Mas já prometi que (dessa vez) não irei cometer nenhuma atrocidade, como fiz com o amigo Themístocles quando fez seus quarenta anos (um dia ainda conto essa história por aqui). Um brinde e um grande abraço ao doutor, compadre, copoanheiro e – sobretudo – amigo!

Zuzo lôco!