Mudanças são difíceis. Sempre.
E não me venham dizer que “temos que estar preparados”, “que quem não muda fica estagnado”, “que a vida é assim mesmo”, etc, etc, etc. Concordo em gênero, número e grau que o estar preparado ajuda bastante, mas NUNCA é o suficiente.
Mas, de fato, mudanças são realmente necessárias. Às vezes gostamos ou não delas, às vezes concordamos ou não com elas, mas, de qualquer modo, ainda assim mudanças são necessárias.
Nos obriga a lembrar que estamos vivos, e, exatamente por esse motivo, que tudo é finito. Desde questões pequeninas, como uma vontade, um compromisso, um encontro, passando por questões maiores, como uma amizade, um relacionamento, um emprego, até mesmo as grandiosas, como a própria vida. Tudo é finito. Tudo é transitório. Tudo acaba.
“Então por que se importar?” – perguntaria o incauto. Pela prudência. Pela incerteza. Pela expectativa do que nos aguarda o amanhã. Sempre temos a equivocada certeza de que seríamos donos de nossos destinos, mas, como diria o poeta, a vida é algo que nos acontece enquanto estamos fazendo outros planos…
Então, ladies & gentlemen, se me permitem extrapolar um pouco este nosso relacionamento virtual, aqui vai um conselho: aproveitem. Aproveitem a vida. Aproveitem o momento. Aproveitem a paixão. Aliás, quando digo aproveitar, estou me referindo sempre ao sentido benéfico de qualquer situação! Vê, lá, hein? Quem me conhece sabe que sou um opositor incansável da “Lei de Gérson”; então – por favor – não deturpem minhas palavras!
Somente gostaria que aproveitassem a vida, de um modo geral. Pode ser saboreando um café, um pastel ou até mesmo uma feijoada. Pode ser brincando com seus filhos (ainda que perca de dez a zero), bebendo com seus amigos ou fazendo algum passeio diferente. Pode ser, ainda, através da costumeira e habitual rotina que lhes dá segurança, concentrando-se em seu dia-a-dia, esmerando-se nos seus afazeres.
Mas, qualquer que seja a opção, faça com prazer, com carinho, com dedicação, com certeza de que o momento que está vivendo é único e não voltará mais. Nunca mais. Já passou a fazer parte de sua lembrança e agora somente vai lhe servir de referencial para sua vida futura. Até mesmo a leitura dessas linhas também é assim. Já passou. Pronto. Espero que tenha sido útil, pois o momento, o estado de espírito, a primeira impressão, todo esse conjunto não voltará mais a acontecer da mesma forma que nessa primeira leitura.
Enfim, qual a mensagem do dia? Ou da semana? Ou da vida? Estejam preparados para as mudanças, pois certamente elas IRÃO ocorrer. E o fato de estar preparado sempre fará com que encare melhor sua vida. Com mais segurança. Sem borboletas adejando em seu estômago. Como diria Horácio (não, não o dinossaurinho do Maurício de Souza – estou falando do poeta), não desperdice tempo, aproveita o dia:
Carpe Diem!

Em mais um habitual copy & paste do
1948. Seu Bento (vulgo Meu Pai) tinha, então, apenas onze anos de idade e veio do interior de Minas, juntamente com toda sua família, de trem, para o Vale do Paraíba, em São Paulo, onde seu pai (vulgo Meu Avô) resolveu tentar nova vida. Instalaram-se na zona rural de São José dos Campos, a família cresceu, fizeram amigos, conheceram o povo em geral. Pouco mais de dez anos depois seu Bento casou-se com Dona Dete (vulgo Minha Mãe) e instalaram-se na mesma cidade, no bairro de Santana (também conhecido como estância hidromineral – muita água em baixo e mais mineiro ainda em cima). Repetiu-se o ciclo, tiveram seus filhos e também eu nasci, sem saber que num futuro não muito distante teria a aparência física tão semelhante à de meu pai.
Nos sites por aí pela Internet vejo muita gente referir-se ao fim de semana como “FDS”. Não sei se é muita maldade em meu coração, mas foneticamente isso pra mim soa muito mais como “FoDa-Se”, do que como “Fim De Semana”. Mas, enfim, é exatamente sobre isso que gostaria de falar, sobre o fim de semana. Se bem que, pela conjuntura da coisa, poderia ter escrito FDS mesmo…