Evolução da matemática

Tragicômico.

Mas real.

A estória recebi já há um bom tempo do amigo Cláudio (um dos mais novos cidadãos Pelotenses), mas poderia ser plenamente real. E ainda preciso falar por aqui sobre a volta da matéria Filosofia às escolas. Mas por enquanto fiquemos na matemática…

Semana passada comprei um produto que custou R$1,58. Dei à balconista R$2,00 e peguei na minha bolsa 8 centavos, para evitar receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 50 centavos de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.

Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que deve ter sido assim:

1. Ensino de matemática em 1950:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção desse carro de lenha é igual a 4/5 do preço de venda ou R$80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$80,00. Escolha a resposta certa,que indica o lucro:

( )R$20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

5. Ensino de matemática em 2000:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção desse carro de lenha é R$80,00. O lucro é de R$20,00. Está certo?

( )Sim ( )Não

6. Ensino de matemática em 2007:
Um cortador de lenha vende um carro de lenha por R$100,00. O custo de produção é R$80,00. Se você consegue ler coloque um X no R$20,00.

( )R$20,00 ( )R$40,00 ( )R$60,00 ( )R$80,00 ( )R$100,00

Onde vamos parar?…

Dicas de vôo

Se algum dia você, caríssimo(a) leitor(a), estiver num vôo doméstico, daqueles que não é possível sequer tirar o cotovelo do braço da poltrona sem – literalmente – perder o lugar de tão amontoado que ficam as pessoas naquelas minúsculos espaços hiper super ultra mega blaster plus apertados (ainda mais para um caboclo de 1,90m como eu), tendo à sua esquerda uma aspirante a jubarte sobre duas pernas, à sua direita um idoso que faria o Mestre Yoda se sentir adolescente, e, estando nessa situação, for acometido de uma súbita necessidade de silenciosa flatulência – saiba que pode ficar totalmente à vontade! Basta manter uma fisionomia soberbamente séria e compenetrada e, de preferência, mantendo profunda concentração em algum artigo inócuo de uma revista qualquer que estiver à mão.

Vai por mim, funciona.

Experiência própria.

Exame de vista

Eu estava até pensando em fazer um novo exame de vista.

Apesar de ser “astigmatista do sétimo dia” e ter apenas cerca de um grau tanto para a vista esquerda quanto para a direita, já faz um bom tempo que não vou a um oftalmologista. Sequer sei como anda o atual estado da técnica e o que eles estariam utilizando para aferir a visão de cada um.

Mas depois de receber um e-mail do amigo Xina acho que vou desistir. Talvez seja melhor deixar os óculos do jeito que estão mesmo.

O título do e-mail que recebi é “A forma mais cruel de exame de vista para os homens”.

Vejam no quadro abaixo se ele tem ou não tem razão…

Qual é a música?

Ctrl-C & Ctrl-V lá do site do Gastón:

Queria saber em que parte do nosso cérebro fica o ipod. Sim, vai lá nos livros de anatomia, você vai ver que seu cérebro é composto de córtex, cerebelo, tronco encefálico, hipotálomo, glândula pituitária e ipod nano.

Caramba, então de onde raios vem aquelas músicas que grudam na minha cabeça?

Só pode ter um ipod nano. Ou então o Maestro Zezinho mora dentro dos meus neurônios. Será?

Esses dias eu tenho passado horas cantando duas músicas em especial*. Sempre os mesmos trechos que se repetem incessantemente no pensamento. E, claro, as vezes escapam pela boca. Meu ipod da cachola tá com o botão repeat acionado. E quebrado.

O mais legal é que a pirataria também rola solta nos ipods cerebrais. Experimenta cantar alto a sua música grudenta pra ver se todo mundo que tá em volta também não fica com ela na cabeça? Pois é conexão Wi-Fi. Ruim é quando alguém te passa uma música brega. Porque essas não há cristo que apague. Aí você é obrigado a ficar ouvindo porcaria o dia todo.

Não tem jeito. Música, idéia e gente, quando dá pra ser boa, lota o HD. Andei fazendo uma bela limpeza. Cansei de umas músicas, botei em prática minhas idéias e deletei um monte de gente que não presta.

Sempre bom abrir espaço na memória pra coisas novas.

*Hard Rain (Shout out Louds) e Match Box (The Kooks)

Xadrez etílico

E aumentando a variedade dos tipos de tabuleiros e peças que podem deixar jogos de xadrez ainda mais interessantes, como eu já havia mostrado antes, segue agora o “xadrez etílico”. Não é necessariamente original, pois lembro-me bem de ter visto um tabuleiro bem similar – mas, no caso, de damas – num dos episódios de M.A.S.H. – A sátira da guerra (não, não sou velho, sou “clássico”).

Atestado etílico

Outro dia (ou melhor, noite) estava eu num boteco’s bar (tá bem, não era tããão boteco assim) quando, no banheiro, vi um cartaz com algo mais ou menos assim escrito: “caso precise de atestado, fale com seu garçom”.

Aquilo me deixou curioso, mas deixei quieto. Só que o copoanheiro de plantão, o amigo Bica, também foi ao banheiro, também viu o cartaz, mas foi mais curioso que eu. Chamou o garçom. E me saíram com essa:

Legal.

Será que cola?…

Kombi

Uma pérola para cultura inútil: a palavra Kombi (sim, referente àquele carro de uma aerodinâmica ímpar NO MUNDO), vem do alemão Kombinationskraftwagen*, e que, segundo nosso consultor linguístico de plantão (numa de nossas últimas sessões etílicas), trata-se de termo oriundo da língua alemã e que significa nada mais nada menos que “veículo-diferente-feito-para-japonês-carregar-barraca-de-feira-né”

 

 

* Na realidade significa “veículo de uso combinado”, ou melhor dizendo, “utilitário”