Gênio incompreendido

Sequência de tuítes do Rubens (@eurubens) com horário estimadamente aproximado de cada uma das ocorrências…

13h10min @eurubens Hoje, ao fazer um cafezinho, tive uma idéia genial: adoçá-lo com 2 ou 3 colherzinhas de Nescau.

13h11min @eurubens Uma dessas idéias simples e óbvias que a gente pergunta porque ninguém nunca teve antes e que definem a genialidade.

13h15min @eurubens Ficou uma merda.

Prazer visual

E, conforme eu bem recentemente havia dito lá pelas bandas do Facebok: “Todo facebookeiro é um blogueiro em potencial…”

Hmmm… Revendo isso acho que o termo Facer poderia ser mais apropriado…

Mas deixemos isso de lado!

O que importa é que temos gente nova na blogosfera (apesar de já presente na Rede): Edna Medici resolveu compartilhar seus pensamentos, imagens e etc (entenda-se lá o que quiser com o “etc”) com o restante de nós, pobres mortais.

Assim, visitem o recém-criado endereço http://ednamedici.blogspot.com.

E não deixem de ler a bucólica descrição de Edna Medici por Edna Medici!

Sê bem-vinda!

😀

Curtíssimas metragens

Não liguem não. Isso aqui talvez seja mais um lembrete para mim mesmo – o que caracterizaria mais ainda o que a Dona Patroa vive dizendo sobre este pseudo-blog: que seria mais um “diário” que qualquer outra coisa…

É acerca de uma notícia já antiga do Link (setembro de 2007, se não me engano) sobre a audiência que vem crescendo em séries curtas criadas só para Rede. Dentre outras, duas me chamaram a atenção e deixo os links aqui para quem quiser assistir (e, também, para que eu possa mais tarde saber onde guardei esses endereços):

  • Mina & Lisa –  duas adolescentes japonesas dividem suas dúvidas sobre família, amor, sexo e a própria vida;
  • Conversas de Elevador – uma série cujo cenário é o elevador de um prédio, com ótimos roteiros.

Adivinhe o que estou pensando…

Essa recebi do amigo sempre presente (ainda que virtualmente nos últimos tempos)  Xina. Não, não é nenhuma sacanagem. Joguei duas vezes (ganhei nas duas) e fiquei espantado com o resultado, pois – de fato – através de perguntas objetivas (que demandam de respostas também objetivas) o “jogo” consegue “adivinhar” o que a pessoa está pensando.

Esse “brinquedinho” denominado Q20 se propõe a “adivinhar” o que uma pessoa está pensando com apenas 20 perguntas meio que genéricas. Caso não consiga, ele continua com outras perguntas até que consiga chegar ao resultado certo (ou joga a toalha…).

Segundo informado foi elaborado pelo pessoal da área de desenvolvimento de software da Apple e é baseado em inteligência artificial + redes neurais.

Escolha o idioma e confira na versão on-line no link abaixo.

http://www.20q.net

Bitola padrão

As “explicações” a seguir recebi já há um bom tempo por e-mail. Não tenho certeza absoluta se é verdadeira ou não. Mas que faz sentido, ah faz!

Quando você vê o Ônibus Espacial em sua base de lançamento, sempre há dois foguetes propulsores auxiliares presos a ele perto dos tanques de combustível, chamados de SRB (Solid Rocket Booster).

Os SRBs são feitos pela Thiokol numa fábrica em Utah. Os engenheiros que os projetaram queriam fazê-los um pouco mais “gordos”, mas eles deviam ser enviados de trem até o Cabo Canaveral, sua base de lançamento.

Como existem túneis no caminho, e estes túneis foram construídos para comportarem um trem, os tais engenheiros tiveram que se contentar em respeitar os limites da bitola padrão (distância entre os trilhos) das estradas de ferro.

E a bitola padrão das estradas de ferro americanas é de 4 pés e 8 1/2 polegadas. É um número bem esquisito. E por que esta bitola é usada?

Porque é essa a bitola usada na Inglaterra e as ferrovias americanas foram construídas por ingleses. Mas por que os ingleses usam esta bitola?

Porque as primeiras linhas foram construídas pelos engenheiros que construíram os primeiros bondes e foi essa a bitola usada. Mas então por que era essa a bitola?

Porque o pessoal que construiu os bondes usavam os gabaritos e ferramentas para fazer as diligências, que usavam essa bitola.

Tá! Mas por que as diligências usavam esta bitola?

Porque se usassem qualquer outra bitola as rodas quebrariam nos sulcos das estradas inglesas, que têm seus sulcos muito uniformemente cavados. Mas por que as estradas inglesas têm sulcos tão uniformes?

Porque as estradas inglesas, como a maioria das velhas estradas europeias, foram construídas pelos romanos para a movimentação de suas tropas. E as carroças e as bigas usavam a mesma bitola para não quebrarem nos sulcos das estradas.

Então chegamos à resposta da pergunta original. A bitola padrão das ferrovias americanas é de 4 pés e 8 1/2 polegadas porque deriva das especificações originais das carroças militares do exército romano, que foram determinadas para que pudessem permitir a passagem de duas bundas de cavalo lado a lado.

Portanto, o desenvolvimento de um dos maiores projetos de transporte da humanidade foi originalmente limitado pela largura de duas bundas de cavalos romanos…

Próclises, ênclises e Ruy Barbosa

Participo de uma comunidade no Orkut chamada Salvem a Língua Portuguesa!!! e de quando em quando dou uma passadinha por lá. Vejam alguns trechos selecionados de uma “discussãozinha” que se deu em 17 de outubro (transcrevi ipsis litteris):

F:

Uma amiga na sala estava lendo uma redação e……
Ela gritou: Nossa! Que cara burro! Vem ver professora, ele escreveu ” faça” com “ç”!
hauhuhauhauhauhauahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahua
8ª série com um erro desses, credo!
Outra: Minha professora disse:
– Me entreguem as provas para eu corrigi-las!
Aí um bobão gritou:
– HAHAHA! “Para eu!” HAHAHAHAHA! Você que é professora de português fica errando?

P:

Felippe et al:
Há, sim um problema na frase a seguir:
– Me entreguem as provas para eu corrigi-las!
Na verdade, dois.
i. Não se inicia período com pronome oblíquo (“Me entreguem…”);
ii. Não se usa ênclise em final de frase (“… corrigi-las”).
“Consertando” a frase, ficaria:
– Entreguem-me as provas, para que eu as possa corrigir.
Obviamente, ninguém (a não ser Ruy Barbosa) falaria assim.
E, se falasse, ninguém entenderia…

R:

Só uma observação…
O fato de a ênclise estar de forma inapropriada no período em questão, se dá pelo fato de que o pronome pessoal reto “eu” serve como uma espécie de atrativo, propondo a próclise; e não pelo fato de estar no final da frase. Exemplo de ênclise em final de frase: “Dê-me as provas, preciso corrigi-las.”.
E concordo com a parte do Rui Barbosa!! hehehe

M:

Nossa …
Fiquei confusa….
1 – Faça não é com ç???
2 – só o “para eu” estava certo…. é justamente isso que você acha que está errado???
não entendi nadinha….

M2:

O “eu” não é palavra atrativa obrigatória então é facultativo usar próclise ou ênclise.
Frase pode sim acabar com ênclise, desde que o verbo não esteja no futuro, onde só se pode usar mesóclise.
Mas como (tirando o caso do futuro) qualquer palavra pode ser atrativo, na dúvida coloque uma palavra antes do verbo e vá de próclise!

F:

e quem é Ruy Barbosa?

Nesse ponto eu desisti de continuar lendo…