Adivinhe o que estou pensando…

Essa recebi do amigo sempre presente (ainda que virtualmente nos últimos tempos)  Xina. Não, não é nenhuma sacanagem. Joguei duas vezes (ganhei nas duas) e fiquei espantado com o resultado, pois – de fato – através de perguntas objetivas (que demandam de respostas também objetivas) o “jogo” consegue “adivinhar” o que a pessoa está pensando.

Esse “brinquedinho” denominado Q20 se propõe a “adivinhar” o que uma pessoa está pensando com apenas 20 perguntas meio que genéricas. Caso não consiga, ele continua com outras perguntas até que consiga chegar ao resultado certo (ou joga a toalha…).

Segundo informado foi elaborado pelo pessoal da área de desenvolvimento de software da Apple e é baseado em inteligência artificial + redes neurais.

Escolha o idioma e confira na versão on-line no link abaixo.

http://www.20q.net

Bitola padrão

As “explicações” a seguir recebi já há um bom tempo por e-mail. Não tenho certeza absoluta se é verdadeira ou não. Mas que faz sentido, ah faz!

Quando você vê o Ônibus Espacial em sua base de lançamento, sempre há dois foguetes propulsores auxiliares presos a ele perto dos tanques de combustível, chamados de SRB (Solid Rocket Booster).

Os SRBs são feitos pela Thiokol numa fábrica em Utah. Os engenheiros que os projetaram queriam fazê-los um pouco mais “gordos”, mas eles deviam ser enviados de trem até o Cabo Canaveral, sua base de lançamento.

Como existem túneis no caminho, e estes túneis foram construídos para comportarem um trem, os tais engenheiros tiveram que se contentar em respeitar os limites da bitola padrão (distância entre os trilhos) das estradas de ferro.

E a bitola padrão das estradas de ferro americanas é de 4 pés e 8 1/2 polegadas. É um número bem esquisito. E por que esta bitola é usada?

Porque é essa a bitola usada na Inglaterra e as ferrovias americanas foram construídas por ingleses. Mas por que os ingleses usam esta bitola?

Porque as primeiras linhas foram construídas pelos engenheiros que construíram os primeiros bondes e foi essa a bitola usada. Mas então por que era essa a bitola?

Porque o pessoal que construiu os bondes usavam os gabaritos e ferramentas para fazer as diligências, que usavam essa bitola.

Tá! Mas por que as diligências usavam esta bitola?

Porque se usassem qualquer outra bitola as rodas quebrariam nos sulcos das estradas inglesas, que têm seus sulcos muito uniformemente cavados. Mas por que as estradas inglesas têm sulcos tão uniformes?

Porque as estradas inglesas, como a maioria das velhas estradas europeias, foram construídas pelos romanos para a movimentação de suas tropas. E as carroças e as bigas usavam a mesma bitola para não quebrarem nos sulcos das estradas.

Então chegamos à resposta da pergunta original. A bitola padrão das ferrovias americanas é de 4 pés e 8 1/2 polegadas porque deriva das especificações originais das carroças militares do exército romano, que foram determinadas para que pudessem permitir a passagem de duas bundas de cavalo lado a lado.

Portanto, o desenvolvimento de um dos maiores projetos de transporte da humanidade foi originalmente limitado pela largura de duas bundas de cavalos romanos…

Próclises, ênclises e Ruy Barbosa

Participo de uma comunidade no Orkut chamada Salvem a Língua Portuguesa!!! e de quando em quando dou uma passadinha por lá. Vejam alguns trechos selecionados de uma “discussãozinha” que se deu em 17 de outubro (transcrevi ipsis litteris):

F:

Uma amiga na sala estava lendo uma redação e……
Ela gritou: Nossa! Que cara burro! Vem ver professora, ele escreveu ” faça” com “ç”!
hauhuhauhauhauhauahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahua
8ª série com um erro desses, credo!
Outra: Minha professora disse:
– Me entreguem as provas para eu corrigi-las!
Aí um bobão gritou:
– HAHAHA! “Para eu!” HAHAHAHAHA! Você que é professora de português fica errando?

P:

Felippe et al:
Há, sim um problema na frase a seguir:
– Me entreguem as provas para eu corrigi-las!
Na verdade, dois.
i. Não se inicia período com pronome oblíquo (“Me entreguem…”);
ii. Não se usa ênclise em final de frase (“… corrigi-las”).
“Consertando” a frase, ficaria:
– Entreguem-me as provas, para que eu as possa corrigir.
Obviamente, ninguém (a não ser Ruy Barbosa) falaria assim.
E, se falasse, ninguém entenderia…

R:

Só uma observação…
O fato de a ênclise estar de forma inapropriada no período em questão, se dá pelo fato de que o pronome pessoal reto “eu” serve como uma espécie de atrativo, propondo a próclise; e não pelo fato de estar no final da frase. Exemplo de ênclise em final de frase: “Dê-me as provas, preciso corrigi-las.”.
E concordo com a parte do Rui Barbosa!! hehehe

M:

Nossa …
Fiquei confusa….
1 – Faça não é com ç???
2 – só o “para eu” estava certo…. é justamente isso que você acha que está errado???
não entendi nadinha….

M2:

O “eu” não é palavra atrativa obrigatória então é facultativo usar próclise ou ênclise.
Frase pode sim acabar com ênclise, desde que o verbo não esteja no futuro, onde só se pode usar mesóclise.
Mas como (tirando o caso do futuro) qualquer palavra pode ser atrativo, na dúvida coloque uma palavra antes do verbo e vá de próclise!

F:

e quem é Ruy Barbosa?

Nesse ponto eu desisti de continuar lendo…

Notícias do Cyberworld

Vocês viram na televisão os sites que foram hackeados no últimos anos? Não? Então leu nos jornais! Também não? Talvez em revistas especializadas? Ah, algumas… Bem, eu também não vi nada em nenhum dos grandes meios de comunicação, e olhe que são sites dignos de nota: DNER, OAB, Supremo Tribunal, Governo do Brasil… O que ocorre é que a mídia dominante insiste em mostrar hackers como seres desajustados e prontos para invadir, roubar, saquear, destruir tudo que for possível em um computador ligado (ou não) à Internet e até um raio de 23,7 metros do equipamento instalado… Ora, sabemos que não é por aí. Não digo que concordo ou incentivo essas atitudes, entretanto são fatos que ocorreram e devem ser expostos. Mas para que você tenha uma idéia do que está rolando no submundo informático, dê uma olhada nas seguintes invasões, que ficaram algum tempo no ar, frutos do mais puro e genuíno “hacktivismo político”:

Governo do Brasil
DNER
PFL
Embaixada do Brasil em Tóquio
Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina
Polícia Militar de Santa Catarina
Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal
Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Est. de Minas Gerais
Escola de Equitação do Exército
OAB
Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região
Ministério do Trabalho
Ministério da Justiça
Microsoft do Brasil
Congresso Nacional
Network Associates
Empresa de Obras Públicas do Governo do Rio de Janeiro
Governo do Mato Grosso
Ministério da Defesa
Agência Brasileira de Cooperação – Ministério das Relações Exteriores
Jornal do Brasil Online
Agência Espacial Canadense
Comissão de Instituições Financeiras Canadense
3rd Center Lake Burnaby Sea Scouts & Venturers (Escoteiros Canadenses)
Emmanuel Bible College
Medical Education Institute – Canadá
Posto Fiscal Eletrônico da Secretaria da Fazenda de São Paulo
Portal X – Loja Virtual da Xuxa
Folha de São Paulo – FolhaInvest
Instituto de Ciências Matemáticas e Computação da USP de São Carlos
FEBRABAN
ANEEL
Supremo Tribunal Federal
iG
Energia Brasil
Terra Networks S.A.
Universidade Federal do Maranhão
Banco Rural
ATT Informática
ITA – Instituto Tecnológico da Aeronáutica
SEBRAE
Vésper
Exército Brasileiro
Copoanheiros (sim, até mesmo esse!!!)


(Publicado originalmente em algum dos sites gratuitos que armazenavam o e-zine CTRL-C)