O último aqualouco

Li ontem essa matéria que saiu na Revista Piauí de janeiro de 2007 (de modo que dá pra notar como tá difícil colocar minha leitura em dia)…

É a história de Oswaldo Fiore e seus “aqualoucos”. Leitura saborosíssima sobre sua vida, reflexo de uma outra época, quando as coisas eram mais simples e os tons de preto e branco eram mais nítidos. A reportagem completa você pode encontrar aqui.

Mas o que me levou a escrever foi outra coisa. Já é um tema recorrente aqui o questionamento “se é a vida que imita a arte ou se é a arte que imita a vida”. Isso porque, ao chegar no final da leitura (eu já disse que é saborosíssima?), o último parágrafo me fez lembrar diretamente o terceiro filme dos Piratas do Caribe, o qual tem uma cena idêntica a essa descrita na reportagem. Segue abaixo sua transcrição e quem assistiu o filme me diga se não foi exatamente isso…

Oswaldo Lopes Fiore continua treinando em piscina com trampolim. Também continua ganhando medalhas – a última, de ouro, foi num campeonato masters de saltos ornamentais. Seu maior tesouro, porém, são as lembranças. “Saltei até de uma fragata de guerra no rio Amazonas”, começa. Parece conversa de pescador, reconhece. Mas mostra as fotos. Queriam que fizesse um salto. Mas, do barranco do rio? Não tinha graça. Tinha de ser no mastro. Subiu. Mas se pulasse de lá, se esborracharia no tombadilho. A solução: colocar uns trinta marinheiros correndo juntos, de um lado para outro do navio, uma, duas, dez vezes. “O navio foi se inclinando, o mastro também, baixando de um lado para outro, como um pêndulo ao contrário, e deu para pular na água! Pulei! Eu era jovem e louco.”

Evolução da informática

Alguém saberia me dizer o que exatamente seria esse “objeto” aí da foto?

Não?

Ninguém?

Você, aí do fundo?

Pois bem, acreditem ou não, esse trambolho é nada mais nada menos que um disco rígido!

Foi o amigo Xina que me enviou um e-mail com essa foto já há algum tempo, mas antes de divulgar eu quis dar uma fuçada e comprovar a “veracidade” da coisa. Revendo a data do e-mail percebo que levei nove meses pra isso…

Mas voltemos ao HD. Em setembro de 1956 a IBM lançou o primeiro computador com disco rígido. Seu nome: RAMAC 305. Pesava cerca de uma tonelada (só o HD, não o computador) e possuía a portentosa capacidade de armazenamento de – adivinhem? – 5Mb!

Não. Eu não errei na digitação, não. Eram cinco megabytes mesmo.

E você aí reclamando que seu pendrive tem um giga, hein?…

EEE PC

Já tem uns dias que estou para escrever sobre isso…

Acontece que, por inúmeros motivos que não cabem ser aqui elencados, me vi diante da possibilidade de comprar um notebook. Principalmente em função de seu poder de portabilidade, ou seja, para que eu pudesse carregar comigo pra cima e pra baixo não só os arquivos (o que já fazia com um pendrive e, antes dele, – pasmem – um HD removível) mas também ter à mão os programas e configurações que usualmente utilizo.

Diante de tal possibilidade – e pra não abusar – comecei a procurar alguma coisa que combinasse o melhor da técnica e do preço, isto é, que fosse tecnicamente viável o suficiente para meu uso mas dentro de um nível de preço que não fosse abusivo. Até porque, numa pesquisa básica, é possível encontrar notebooks que custam milhares e milhares de reais!

Nessa brincadeira, surfando na Internet, me deparei com boas ofertas em torno de um conto e meio e que já resolveriam meu “problema”. Nada muito elaborado, mas com a possibilidade de parcelamento – o que, para mim, seria um dos fatores decisivos. Entretanto os notebooks cresceram muito, pois o menor deles tinha 33cm. Isso é um porre para ficar carregando por aí com aquela famosa (e visada) maleta, sendo que sequer caberia dentro de uma mochila ou pasta (pra dar uma disfarçada). Por isso continuei fuçando até que acabei indo parar no site do comprafacil.com.

Lá, por apenas R$999,00, me deparei com a seguinte oferta: “Notebook 7” LCD Processador Intel Celeron 900Mhz Mem. 512MB HD 4GB + Webcam embutida, Wireless G– EEEC PC701 Preto ASUS”.

Apesar do preço atrativo, a curiosidade foi maior. Como assim tela de apenas sete polegadas? Disco rígido de apenas quatro gigabytes? Que catzo de notebook esquisito seria esse? Webcam e wireless? Memória de só 512Mbr? O fato de ser da marca ASUS era um ponto extremamente positivo – experiência própria quando, outrora, montava computadores com as placas-mãe fabricada por essa empresa, que são de excelente qualidade. Mesmo o computador que tenho há anos em casa tem a placa-mãe da ASUS. E funciona muito bem, obrigado.

Resolvi dar uma checada na descrição do bichinho, a qual segue abaixo:

* Com tela de 7 polegadas, pesando menos de um quilo e com armazenamento em disco sólido (memória Flash, sem partes móveis), o eeePC é um lançamento da Asus que permite levar o Linux para onde você for.
* Trata-se de um pequeno Notebook com tela de 7 polegadas, chipset intel, pronto para rodar facilmente os sistemas operacionais Windows XP ou Linux. Suas características incluem 802.11b/g WiFi, Ethernet e modem, webcam, 512MB de RAM e 4, 8 ou 16GB flash drive
* Este é um belíssimo notebook portátil para Web e emails!!!
* * Não possui Drive para CD-ROM

Especificação:

* Processador Intel Mobile Celeron 900mhz (CPU e Chipset)
* Memória 512mb DDR2-400
* Hard Disk 4gb SSD
* Placa de Vídeo Intel UMA – 8Mb compartilhada
* Display Tela 7″ WXGA LCD Widescreen
* Som Integrado Compatível com Sound Blaster (Hi-Definition Audio CODEC)
* Microfone embutido / 2 Autofalantes embutidos
* Web Cam 300K pixel video camera
* Leitor de Cartão 4 em 1: SD e MMC
* Lan/ Rede 10/100/1000 Gigabit ( RJ-45)
* Wireless Rede 802.11 b/g
* Modem 56k
* Sistema Operacional Linux Pré Instalado /Compativel com Windows XP (não incluso)
* NÃO POSSUI LEITOR OU GRAVADOR DE CD/DVD
* 3 portas USB 2.0
* Entrada para Microfone
* Entrada para Fone de Ouvido
* Saida VGA para Monitor
* Touch Pad c/ Scroll Pad dedicado

Ficha Técnica:

* Duração média da bateria: 3h

Itens Inclusos:

* 01 Notebook Asus EeePC 4G
* Bateria
* Cabo de força
* Fonte de alimentação
* Manuais do usuário

Dimensões:

* Dimensões : 22.5 x 16.4 x 2.15~3.5 cm,
* Peso 0.920 kg

Tudo isso só serviu para me deixar ainda mais curioso. Resolvi ver de perto o que era esse tal de “EEE PC”…

Comecei a fuçar e fuçar na Internet e me deparei com uma matéria muito boa no Infowester, datada de 14/02/2008, bastante detalhada, de autoria do Emerson Alecrim e sob o título de “Review: Asus Eee PC 701”.

Me animou. Bastante, até. Mas ainda assim, não sei o porquê, fiquei com uma pulguinha atrás da orelha…

Foi só com a matéria do Felipe Fonseca, de 20/05/08, que tratava de “Esboços sobre o OLPC, mobilidade e rede de bolso” que tive a convicção que estaria fazendo a coisa certa. Afinal minha busca por um equipamento com portabilidade tinha tudo a ver com a efetiva aplicação dele num contexto mais amplo – não o queria somente para ser mais uma traquitana tecnológica a se carregar por aí.

Assim, no dia seguinte, em 21/05/08, fui ao meu fornecedor informático de costume já sabendo que teria um desses bichinhos lá, à disposição “para consultas”.

Liguei. Inicialização bem rápida. Testei o teclado. Mesmo considerando todo o meu tamanho foi possível utilizar o teclado sem problemas. Pessoalmente ele ainda era mais simpático (e menor) do que eu imaginava.

Fechei negócio. Novecentos e oitenta contos. Cinco chequinhos.

Ainda voltarei a falar aqui sobre os upgrades que já fiz no software e hardware do novo brinquedinho. Graças às dicas do Felipe bem como algumas outras informações extraídas da comunidade ASUS Eee PC EEEPC UMPC lá no Orkut.

Aliás a melhor (e mais hilária) definição que recebi desse notebookizinho veio do amigo e colega de trabalho Bellini: “Mas, doutor, o que é essa coisinha aí? Veio de brinde num Kinder Ovo?…”

É fogo…

Peço desculpas aos meus quase cinco leitores que possam ter tentado acessar o site neste final de semana, mas tivemos um perrengue difícil de prever…

Em direito chamaríamos a “ocorrência” de caso fortuito, ou seja, segundo Hely Lopes Meirelles, “é o evento da natureza que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, cria para o contratado impossibilidade intransponível de regular execução do contrato”.

Tá, mas e daí? A pergunta seria: “o que foi que aconteceu?”

Segue o que recebi da empresa onde meu site fica hospedado:

COMUNICADO

Informamos que devido a um incêndio ocorrido no datacenter onde nossos servidores encontram-se alocados aproximadamente às 7:45 PM (30/05/2008) os serviços estão temporariamente indisponíveis.

Todas as medidas em caso de desastres já estão sendo tomadas para que os serviços retornem ao ar o mais rápido possível, aproximadamente 9.000 servidores e 7.500 clientes foram afetados com esse incidente.

Agradecemos a compreensão e pedimos desculpas pelo ocorrido, lembrando que todas as equipes responsáveis já estão trabalhando para o restabelecimento dos serviços e a previsão de retorno é na tarde deste domingo.

A princípio nenhum servidor foi danificado, sendo assim não haverá perda de dados.

De minha parte eu já tinha um backup de umas duas semanas atrás, então a perda não seria TÃO grande.

Então fica aqui o alerta para todos os amigos blogueiros: FAÇAM BACKUP REGULAR DE SEUS SITES! Principalmente de suas bases de dados (posts, páginas, comentários, etc).

Nunca se sabe quando Murphy (maldito seja!) poderá bater à sua porta.

Afinal, ele está sempre à espreita…

Feed-se

Com o subtítulo de “O primeiro agregador de feeds em revista do Brasil”, emblematicamente no dia 1º de abril de 2008 foi lançada a edição piloto da revista Feed-se. Seu download pode ser feito aqui.

Projeto interessante e com um belo design – de autoria do Celso Junior. São mais de dez os idealizadores e co-produtores da revista (constam todos na ficha técnica, na penúltima página).

Os artigos até que são interessantes, destacando-se (na minha opinião) a experiência orientalizada do Fernando Mafra, um pouco de história de Nospheratt, e as dicas de Luciana Monte.

Os demais autores que me perdoem, mas tudo que consegui ver além dos textos acima foram dicas e mais dicas para “agregar valor” ao seu blog. Como afinar o Adsense, fazer seu blog conhecido, torná-lo um instrumento de sucesso, etc, etc, etc.

Ora, “blogar”, para mim, é simplesmente um prazer. É exercitar minha capacidade de raciocínio e de escrita. É compartilhar informações, experiências e situações. É gritar sozinho no deserto. É ficar feliz com os quase quatro leitores que tenho – Uai? Não eram cinco?…

Tentativas expressas de “monetização” de um blog me deixam desconfiado. Nada contra um bannerzinho aqui ou uma propagandinha ali. Mas esse não pode ser o foco principal, sob risco de perda do própria identidade.

Bão, é isso.

Enquanto escrevia, percebi que já saiu a revista número um do Feed-se, estando disponível para download no mesmo link que citei no início. Vou baixar o arquivão PDF e ler – quem sabe minha impressão não muda um pouco?

Depois eu conto…

“Escravo de Jó…”

Enquanto uns tiram, outros põem

Ativei um plugin no WordPress que permite que o(a) autor(a) de um comentário receba um e-mail cada vez que alguém mais venha a escrever no post que foi comentado.

Parece bem bacaninha.

Ativei também lá no Opala Adventure.

Ou seja, estamos em fase de testes. Vou ver se traduzo as entranhas das mensagens desse plugin para facilitar um pouco as coisas, mas se alguém souber de algum perrengue, por favor, me avise!