Sucker Punch

Sucker Punch – Um Mundo Surreal…

Surreal mesmo!

Fazia muito tempo que eu não assistia um filme assim. Em termos de animação me fez lembrar de fimes antigos, tais como Submarino Amarelo e outro, bem mais recente (ali da década de oitenta), American Pop. Ambos musicais. Talvez por isso que, ao final do filme, saí com a impressão de ter assistido um longo videoclipe…

Ei, não é que o filme não seja bom! É… Digamos… Diferente. A trama é bem básica. Babydoll (Emily Browning – essa aí do cartaz, com jeitinho de ter escapado de um hentai), é uma garota que foi parar em um hospício e sua mente cria um mundo fantasioso onde tem que escapar de alguém que quer violentá-la. Para isso, cria um mundo fantasioso (dentro desse mundo fantasioso) onde tem que encontrar cinco objetos que lhe garantirão a liberdade.

Meio confuso, bem a La Tarantino, mas na realidade de Zack Snyder, que também foi diretor de Watchmen e de 300 – o que explica um pouco o ótimo visual de quadrinhos do filme…

Mas, além do visual, outro ponto que me prendeu foram as músicas!

Gostei delas!

Em especial a que abre o filme, uma versão neo-remixada (não acredito que escrevi isso!) de Sweet Dreams, uma saudosa banda (também não acredito que escrevi isso!!!) também lá da década de oitenta, Eurythmics.

Enfim, play no play e ouçam a música original!

O Dom

É… Eu antes havia dito que não tinha opinião formada – mas parece que ela já está se formando – e é bastante favorável!

Numa pequena “maratona” neste final de semana assisti uma boa parte dos episódios da primeira temporada do Dr. House. Vários chamaram minha atenção por vários motivos – mas particularmente o nono episódio (“DNR”, ou “Me deixe morrer”) trouxe, na minha opinião, um excelente diálogo que se passa entre o obstinado House e um famoso músico trompetista que perdeu a vontade de viver.

Confiram:

– Acabou. Estou sem fôlego. A gravação na outra noite com aqueles garotos era um teste pra ver se eu ainda poderia tocar. E eu não posso.

– E isso é tudo o que você é? Um músico?

– Eu sou apenas uma coisa, assim como você.

– Mesmo? Aparentemente você me conhece melhor do que eu a você.

– Eu sei da bengala. Eu sei do dedo sem aliança. E essa sua obsessão natural, esse é o grande segredo. Você não arrisca ir para cadeia e a sua carreira apenas para salvar alguém que não quer ser salvo a menos que tenha alguma coisa, qualquer coisa, uma coisa. A razão pela qual poessoas normais têm esposas, filhos e hobbies, ou o que seja. Isso porque eles não têm uma coisa os martelando realmente com força. Eu tenho a música, você tem isso (a medicina). É a coisa em que você pensa o tempo todo, a coisa que lhe dá a direção a seguir. Sim, nos faz grandes, nos faz os melhores. Todo o resto deixamos de lado. Não há uma mulher esperando em casa depois do trabalho com um drink e um beijo. Isso não acontece pra nós.

O Discurso do Rei

E eis que na sexta, pouco depois do dilúvio que assolou esta cidade, fui assistir O Discurso do Rei.

Confesso que fiquei preocupado – ainda que fosse o último horário – em pegar uma sala lotada (ainda mais por ser estréia). Ledo engano. O cinema estava do jeito que adoro: praticamente vazio. De fato, se não for blockbuster, se tiver que “pensar” mais um pouquinho, sem efeitos especiais, 3D, ou seja lá o que for, creio que o povo prefere a balada ao cinema. Melhor pra mim…

Mas voltemos ao filme.

É bom esclarecer que, de qualquer maneira, eu já seria suspeito pra opinar, pois eu simplesmente sou fã de qualquer filme que retrate a época da Segunda Guerra…

Mas, paixões à parte, de fato o filme é muito bom.

Collin Firth e Geoffrey Rush – com a imprescindível presença de Helena Bonham Carter (todos ilustríssimos desconhecidos para este que vos tecla) – dão um show de interpretação. No decorrer do filme dá pra verdadeiramente sentir a agonia do rei face suas limitações. Isso sem falar no colírio auricular que é o sotaque britânico!

Mas… Sinceramente?

Daí a ser cotadíssimo para o Oscar, etc, etc, etc?

Acho meio muito.

Não é um filme que causa aquele “impacto”. Do tipo que te transporta numa montanha russa de emoções. Do qual você sai do cinema impressionado, com vontade de voltar e assistir de novo. Ainda que o próprio nome do filme já nos previna – “O Discurso do Rei” – é praticamente após o tal discurso que o filme acaba. Ficou, para mim, uma sensação de vazio. De “Hein? E o resto?”…

Mas não se iludam pelos tradicionais comentários deste velho ranzinza! Ainda assim o filme realmente é bom! Com esmero nos detalhes, um humor sutil e ótimas interpretações nos traz um belo retrato da época da ascenção de George VI e Elizabeth. Vale a pena assistir – com ou sem pipoca.

Mas, particularmente falando (se é que isso é possível num blog), não é um filme que eu vá me lembrar por muito tempo…

O Turista

Apesar dos protagonistas, não esperem nada no estilo Tomb Raider. Muito menos algo como Piratas do Caribe.

Não é um filme de ação como eles costumam fazer – apesar de, sim, ter alguma ação…

Mas, no geral (e apesar de algumas críticas contrárias que ouvi), achei um bom filme.

Assim, bem descompromissado.

Algum suspense. Um pouco de humor. Um toque de ação. Um bom desfecho.

Isso sem nem sequer falar das maravilhosas paisagens de Veneza!

Sim, vale assistir, numa boa.

Senão pelo filme, ao menos pela pipoca!

Ah! Sim! Já estava esquecendo o principal!

Tem a Angelina

😀

Agente 86

E não é que resolveram refilmar um clássico (pelo menos pra mim – e talvez alguns outros “idosos”…)?

O agente 86, vulgo Maxwell Smart, o mais atrapalhado agente secreto que existiu voltará às telas agora em 2008. Ainda tenho saudades do original (com o inconfundível dedo de Mel Brooks), junto com a outra agente pela qual ele era apaixonado, a 99, tínhamos também o “Chefe”, os vilões caricatos, o impagável cone do silêncio, e uma de suas mais clássicas frases: “o velho truque da…” e lá vinha bomba!

Segue a entrada original da série de 1965:

 

Bem como o trailer do filme de 2008: