E agora, José?

Uma interessante provocação para (não tão) futuras considerações foi lançada pelo amigo virtual Jorge Alberto Araujo lá em seu blog Direito e Trabalho. Sigam o raciocínio e reflitam sobre o que nos aguarda…

PJe acaba com a fungibilidade dos recursos?

Uma questão interessante que está circulando entre os círculos de discussão é se o PJe [Processo Judicial Eletrônico] acabará com a fungibilidade recursal. Isso porque na sistemática atual e que demonstra uma tendência no desenvolvimento do sistema, não há liberdade para a parte em tomar a direção que entende correta para o aviamento de sua petição.

Ou seja em uma determinada situação do processo as possibilidades que se abrem são aquelas que o programador entendeu cabíveis e nenhuma outra mais.

Assim, por exemplo, se o juiz entende que, malgrada a ausência da parte autora, a situação é de adiamento da audiência (porque tem notícia de uma greve de transportes rodoviários que não está permitindo o deslocamento de pessoas), há a necessidade de fazer uma adaptação (que eu carinhosamente chamo de gambiarra) para permitir que esta decisão altere o rumo “natural” do processo.

No caso, contudo, das partes e procuradores “as gambiarras” são menos acessíveis. Assim se o advogado entende que, em determinada situação, o cabimento é de um recurso que não o oferecido no “menu” do PJe, o que ele poderá fazer?

Lembrem-se que muitas das atuais medidas processuais são fruto da criatividade dos procuradores, como, por exemplo, a Exceção de Pré-Executividade. Assim seria justo, jurídico, ou constitucional que uma medida entendida adequada pelo advogado seja simplesmente barrada pelo PJe, exclusivamente por não se adequar ao “menu” usual de classes e categorias anteriormente existentes?

Não custa recordar que, bem ou mal, há no Brasil inclusive recursos que são de índole regimental. Ou seja tem tais ou quais pressupostos de admissibilidade previstos apenas no Regimento Interno de determinado tribunal. Podemos determinar que, com base em uma “uniformidade” cômoda para o setor de tecnologia encarregado do desenvolvimento deste sistema se abra mão de uma característica de nossa cultura jurídica?

Francamente não tenho respostas para estas indagações. No entanto certo é que não se pode, por decreto, ainda mais de um setor não jurídico, o da tecnologia, determinar a reforma de usos e costume já arraigados na nossa jurisprudência.

Dias do passado

Já que andamos com esta inenarrável falta de assunto, sem imediatos prognósticos para o futuro, vejamos o que de interessante nos diz o passado acerca deste 15 de abril:

1452 – Nasce Leonardo da Vinci, artista e engenheiro renascentista italiano.

1865 – Morre Abraham Lincoln, presidente norte-americano.

1874 – Uma exposição organizada pelo atelier de Nadar, em Paris, da qual participaram Monet, Renoir, Cézanne, Degas e Manet, dá origem ao movimento chamado Impressionismo.

1912 – O naufrágio do Titanic. Em 15 de abril de 1912, o Titanic, o maior e mais luxuoso transatlântico do mundo, com 10 andares naufraga, após se chocar contra um iceberg perto de Terranova. Morrem 1.513 pessoas, e apenas 705 sobrevivem por problemas com barcos reservas. O navio havia partido de Southampton e se dirigia à Nova York.

1927 – Um grande terremoto atinge Santiago do Chile.

1931 – Os escritores Oswald de Andrade e sua esposa Patricia Galvão, a Pagu, são presos.

1940 – Segunda Guerra Mundial: Forças aliadas desembarcam em Narvik (norte da Noruega).

1959 – O ditador cubano Fidel Castro visita os Estados Unidos pela primeira vez depois da revolução.

1979 – Nasce Larissa de Mancilha Dias.

1980 – Morre Jean-Paul Sartre, escritor e filósofo francês.

1990 – Morre Greta Garbo, atriz sueca.

E já que hoje também é o Dia Mundial do Desenhista, eis uma singela homenagem a Greta Garbo…

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Dia Internacional do Beijo

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Um beijo histórico. Essa foto, tirada por Alfred Eisenstaedt no dia 14 de agosto de 1945 na Times Square, em Nova Iorque, registra dois ilustres desconhecidos: um marinheiro beijando uma enfermeira após a divulgação do fim da Segunda Guerra Mundial. Essa imagem foi publicada originalmente na Revista “Life” e atualmente é uma das fotos mais reproduzidas do mundo.

Inclusive aqui.