And the Oscar goes to…

Apesar da tão “badalada” cerimônia da entrega do Oscar, confesso que não vi absolutamente nada disso. Aliás, sequer consegui ir até os cinemas para conferir os filmes que disputariam a tão cobiçada estatueta. Mas, agora pela manhã, dando uma olhada na lista de premiados, tive uma grata surpresa: Paperman foi premiado!

Bem, na verdade eu nem sabia que estava concorrendo…

Pelo menos esse era um dos indicados que eu já conhecia. E como, provavelmente, o restante do mundo sequer deve ter ouvido falar – pois todos estavam olhando para a mão do prestidigitador que mostrava os “grandes” filmes em cartaz – eis aqui neste nosso cantinho virtual a íntegra dessa delicada fantasia, onde a percepção da existência de ao menos uma cor neste nosso mundo cinzento ajuda a dizer tudo!

Arabesque

Por mais de uma vez já comentei aqui neste nosso cantinho virtual sobre a banda Nightwish e seu estilo totalmente diferenciado de música – chamados por alguns de ópera-rock ou de synphonic-metal. Por mim não importa o nome, mas sim o simples fato de que que é um tipo de música que eu aprecio – e muito!

Um dos últimos álbuns dessa banda, lançado no final de 2011, é o Imaginaerum. Eu já estava com as músicas há um tempinho mas somente agora pude ouvi-las com a devida “atenção”…

Pra variar, muito bom!

Mas uma delas me chamou a atenção bem mais que as outras. Arabesque. Não sei se é pela sonoridade que contagia, pelo ritmo que contagia, pelo fundo que contagia – só sei que contagia!

Confiram e me digam!

Nightwish – Arabesque

 
Emenda à Inicial: Somente hoje encontrei esse vídeo – que é exatamente o que se passa na minha mente quando ouço essa música! Percebam a perfeição da dança e dos movimentos, com suavidade e força num ritmo e num embalo perfeitos!

Poesia de lombada, muito prazer

Clique na imagem para ampliar!

Spine poetry, ou poesia de lombada, é a arte – pelo menos no sentido travesso da palavra – de empilhar livros de tal forma que os títulos formem um todo inteligível. Com sorte, um poema.

Consta que a ideia surgiu em 1993, mas foi só no ano passado que a prática começou a virar febre no mundo anglófono – veja aqui e aqui.

A foto aí em cima flagra minha primeira tentativa de dominar essa, digamos, nova linguagem literária. É recomendável clicar na imagem para ter melhor leitura. Mas cuidado, bibliófilos, a coisa vicia. Você nunca mais vai olhar para suas estantes do mesmo jeito.

Para mim, o que mais chama a atenção na brincadeira é o fato de ser exclusiva do mundo físico. Olha aí, coveiros do livro de papel: quero ver fazer isso no Kindle!

PS: O texto acima é do Sérgio Rodrigues, e de seu “poema” só li um dos livros…

Filme do dia

Como muito bem disse a Amanda Pimenta neste texto aqui: “a partir do momento em que você passa a entender a grandiosidade da beleza dos filmes que estão à margem do sucesso, passa a idolatrá-los. Isso porque todo o tipo de arte, principalmente a sétima, possui pessoas envolvidas. No caso de filmes, dezenas, centenas, talvez até mesmo milhares. Pessoas que se reúnem e dão o melhor de si para desenvolver essa bela expressão artística que são os longas e curtas metragens.”

Sugiro veementemente que leiam o texto completo…

De minha parte, muitos dos melhores filmes que já assisti simplesmente não fizeram parte do “grande circuito” – ou, se fizeram, também simplesmente não tomei conhecimento deles…

E o que recomendo por hoje é esse: Ruby Sparks – A namorada perfeita. Imaginem um escritor com bloqueio criativo e que, não mais que de repente, sente-se compelido a escrever sobre uma personagem que jamais existiu. Imaginem que ele se empolga tanto com essa tarefa a ponto de se perder nos detalhes e pormenores de sua criação. Imaginem que ele fatalmente se apaixona por ela. E, finalmente, imaginem que ela passa a existir – em carne e osso!

Sei que até pode parecer um pouco com Weird Science, de 1985, mas garanto-lhes que o enfoque é bem outro! A estória tem uma sensibilidade quase que oculta, fazendo-nos pensar quão complicados são nossos relacionamentos, quão inflados são nossos egos e quão simples seria meramente ter a coragem de encarar cada um como realmente é…