Beatles ou Stones? Ambos!

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Como assim, “ambos”?

Exatamente: ambos!

Bem… quase.

Isso se considerarmos como “Beatles” apenas John Lennon e Paul McCartney, assim como “Stones” apenas Mick Jagger e Keith Richards…

Confusos?

Explico.

Sem entrar nos detalhes da pseudo-animosidade que supostamente existia entre as bandas (uma questão muito mais midiática e publicitária que qualquer outra coisa), e também deixando de lado todas as “cortesias” entre eles, como encontros, homenagens no meio de músicas, capas de álbum, gravações, presença no estúdio, etc, acontece que em plena época de psicodelismo esses quatro gravaram juntos, sim, ao menos uma música.

Deixemos que o pessoal do HQROCK – Quadrinhos, música e afins – conte melhor essa história (tá tudo neste link aqui):

Quanto à We love you, temos uma canção psicodélica dos Stones, que serve como um agradecimento aos fãs da banda pelo apoio conferido quando foram presos por porte de drogas no início de 1967. O clipe da canção mostra o grupo em um julgamento, parodiando o caso do escritor Oscar Wilde.

Na canção em si, o grande condutor são justamente os vocais de Jagger e os backings de Richards, Lennon e McCartney. Mas há alguns destaques instrumentais, como o piano do músico de apoio Nicky Hopkins, que faz a abertura da canção, a bateria transloucada de Charlie Watts e um sintetizador (teclado com efeitos) também bem louco tocado por Brian Jones no final.

Não é um dos grandes clássicos dos Rolling Stones, portanto, está ausente da maioria das coletâneas e provavelmente nunca esteve no repertório dos shows, mas é um momento curioso do rápido flerte da banda de Jagger & Richards com o psicoldelismo e, obviamente, um momento histórico de quando Mick Jagger, Keith Richards, John Lennon e Paul McCartney cantaram juntos numa mesma canção.

Legal, né?

A música?

Ei-la:

Rolling Stones – We love you

Música do dia

E qual seria um dos maiores problema das campanhas eleitorais?

Os “santinhos” que inundam as ruas?

Não.

Isso se limpa.

O horário eleitoral gratuito?

Não.

Isso é até divertido.

A poluição visual, faixas, bandeiras, cavaletes, etc?

Não.

Isso é temporário.

O pior mesmo são os jingles de candidatos a vereador que não têm nenhum senso de noção, de estética, métrica, audição, respeito, direção ou seja lá o que for! Cada um pior que o outro! Cada um mais “inventivo” que o outro! E, pior do pior: essas musiquetas literalmente GRUDAM na cabeça! Transmissão wi-fi, bluetooth, conexão direta com o cérebro! MEU DEUS! E eu me pego cantando as baladinhas mais esquisitas dessa face do hemisfério sem ao menos me dar conta disso!!! É desesperador!!!!!!

Calma.

Respira.

E chega de pontos de exclamação.

O negócio é combater fogo com fogo. Ou, melhor, se considerarmos a minha proposta de hoje, fórfi com lança-chamas…

Enfim, proponho desopilar o cérebro através de boas músicas que tenham o condão de apagar, bloquear, ou, no mínimo, nos distrair o suficiente para – ainda que momentaneamente – esquecer esses jingles!

E, para hoje, pegue a estrada e siga o ritmo…

Ray Charles – Hit the road Jack

Profecia atemporal

Cadê a boa e velha ingenuidade dessa criançada?

Roubartilhei esse causo lá do Cacá…

Diálogo da mamãe com a filhota:

Filhota: o que é uma profecia?

Mamãe: é quando a pessoa consegue prever o que vai acontecer ainda.

F: como assim?

M: por exemplo, a pessoa vai e diz “amanhã vai chover”.

F: mas isso é o repórter do tempo.

#semmais