Quintana de hoje

Deixa-me seguir para o mar

Tenta esquecer-me… Ser lembrado é como
evocar-se um fantasma… Deixa-me ser
o que sou, o que sempre fui, um rio que vai fluindo…

Em vão, em minhas margens cantarão as horas,
me recamarei de estrelas como um manto real,
me bordarei de nuvens e de asas,
às vezes virão em mim as crianças banhar-se…

Um espelho não guarda as coisas refletidas!
E o meu destino é seguir… é seguir para o Mar,
as imagens perdendo no caminho…
Deixa-me fluir, passar, cantar…

toda a tristeza dos rios
é não poderem parar! 

De volta ao meu (a)normal

E então, logo pela manhãzinha, me corto ao barbear.

Não dói, não é absolutamente nada grave. Apenas demora (e muito!) pra parar de sangrar.

Visto-me. Ao tentar fechar o cinto, a fivela simplesmente explode. É daquelas desmontáveis. Pedaços para todos os lados. Todos eles vão pra lixeira.

No cabide, sirvo-me de uma de minhas camisas favoritas. Com todo cuidado para não manchá-la (me cortei, lembram?). Presto atenção: gola e colarinho manchados. Sei lá de quê. Bastaria uma leve esfregada antes da lavagem, o que não foi feito pela empregada. Aliás, ressalte-se, eu disse empregada. Nesses tempos de “politicamente corretos” abarrota-me o malote termos tais como “auxiliar”, “ajudante”, “secretária do lar” e outros tanto fantasiosos mais. Vamos combinar que empregada é empregada, sempre foi e assim vai continuar, independentemente da alcunha que se lhe dê. Aliás, a amiga Rossana tratou muito bem do assunto neste post aqui.

Pego outra camisa. Colarinho apertado. E as mangas encolheram. Ou meus braços cresceram, o que for menos pior. Resigno-me a também encolher os ombros. Pelo restante do dia.

Abro a gaveta do guarda-roupa para pegar um par de meias, e ela cai. Táquiôspa! Dou uma olhada e percebo que a ferragem do trilho caiu e se enroscou por trás de todas as gavetas. Certamente quando a empregada foi guardar algumas mudas de roupa. Pô, custava avisar que essa piromba tinha quebrado?

Já à mesa para o desjejum, o café estava quente e consigo o prodígio de queimar a língua.

Após esse des-gustar, ao arrumar minhas coisas, tiro o carregador de celular da tomada e, sei lá como, levo um pusta choque.

Sento-me ao computador sem perceber que meu maço de cigarro estava no assento da cadeira. O último cigarro. Que, lógico, quebrou.

Acesso minha conta bancária e, no meio do pagamento, o computador trava. E agora? Paguei ou não?

Enfim, ladies & gentlemen, hoje tá phowwdas. Numa surrealidade digna de Benjamin Buttle, nenhuma dessas ocorrências isoladamente teria sequer despertado meu (mau) humor latente. Mas o conjunto seguido uma atrás da outra em carreirinha reiteradamente de cada uma delas é capaz de tirar qualquer um do sério!

Ou seja, dentre outras coisas, tá na hora de rever minhas atitudes.

Além de meu peso.

Ou minhas roupas.

Ou o próprio guarda-roupa.

Ou todas alternativas anteriores…

Aliás, já falei que, além de tudo, hoje meu joelho dói?

Valente – A primeira temporada completa

Clique na imagem para ampliar!

Sei que o Valente deixou saudades… E ainda que já tenha começado a segunda temporada – que pode ser acompanhada de perto lá no blog de seu criador, o Vitor Cafaggi, para aqueles que preferirem rever uma a uma todas as tirinhas da primeira temporada, eis aqui um zipão para ser baixar, descompactar, ler e se divertir com calma em casa!

Mas veja sua conexão! Pois mantive a qualidade original das imagens, o que deu um arquivo de quase vinte mega! Basta clicar aqui e baixar…