Dia dos Pais

Pensei em dizer muita coisa hoje.

Afinal de contas, o Dia dos Pais, para mim, vem em triplicata…

Mas resolvi ficar no básico do básico.

E assim fui buscar uma imagem de onze anos atrás, quando minha esposa e nosso primeiro pequerrucho bebê me presentearam nessa mesma data.

Aliás, o que todo pai deve hoje fazer é agradecer à mãe de seus filhos, pois sem ela não teríamos o que comemorar…

De minha parte já agradeci à Dona Patroa!

Em tempo: meninas, essa é para vocês. Luana, Gleice, Milena e Moyra. Tenho certeza que seus respectivos maridos estão meio bobos no dia de hoje… Parabéns a todos(as). Em tempo do em tempo: Paulo K., que está com um pãozinho no forno, também já deve estar todo, todo, hoje…

Levado da breca

O veículo da frente é o Corsa da Dona Patroa.

O veículo do fundo é meu Opala.

O gato da frente, com mais de 14 anos, é a Lua – mal-humorada e descansando.

O gato do fundo, com poucos meses, é o Nimbus – lambeta e prestes a levar uma surra memorável da Lua pelo susto dado quando pulou sobre ela…

Tal e qual Nermal e Garfield…

Ideologices

Às vezes tenho vontade de escrever muita coisa sobre algum tema – mas no final das contas acabo é escrevendo algumas coisas sobre muitos temas…

Já o mestre jedi Sergio Leo tem o dom! Consegue pegar alguns temas pesados que seriam pra lá de áridos e com sua verve crítica aguçada brinca com o texto, deixando-o leve e interessante…

Um ótimo exemplo é o que leva o nome “Ah, os tapa-olhos da ideologia“. Uma palhinha:

É lugar comum na cobertura jornalística acusar o governo de irresponsabilidade fiscal, sinônimo para gasto irresponsável. E há uma tese baseada na teoria econômica que, como toda tese simples, é fácil de entender e equivocada. Reza a teoria que gastos em capital, investimentos, são bons, porque geram capacidade produtiva, aumentam a eficiência da economia; e gastos correntes, gastos com pessoal e material, por exemplo, são ruins porque não podem ser comprimidos quando a crise aperta.

Parece sensato, mas, levada a ferro e fogo essa tese significaria que gastar aumentando o salário pífio dos professores e médicos é uma besteira e o melhor seria jogar bilhões na construção de um hospital sem equipamentos e de uma estrada para atender ao eleitorado de um vereador picareta.

Coisa normal, às vezes uma conta pode crescer em termos nominais, mas na prática, cair em, comparação ao que importa, ao tamanho da economia, por exemplo. Mas a matéria falava que o crescimento no superávit, em termos absolutos, em reais, foi só “ligeiramente”. Aí danou-se.

Adjetivo e advérbio em jornal, só se for muito bem explicado. E se alguém tentasse explicar esse ligeiramente, sairia ligeiramente desmoralizado.

O leitor comum _ e boa parte dos editores, temo eu _ lê os números sem checá-los, influenciado pelos adjetivos e advérbios. (…)

 
Mas não fiquem só nessas referências. Leiam o texto na íntegra – pois vale a pena! Tá bem aqui.

Creio que o Copoanheiro também vai gostar (se é que já não leu antes)…

Missão Impossível

Clique na imagem para ampliar!
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Adauto de Andrade

O que você faria?

Você está pilotando um carro e mantém uma velocidade constante. Entretanto:

– do seu lado esquerdo encontra-se um cisne enorme;
– do seu lado direito um abismo;
– à sua frente galopam dois cavalos, que são bem mais altos do que o seu carro e você não consegue ultrapassá-los;
– atrás de você vêm um avião e uma moto.

Tanto os cavalos, quanto a moto, o avião e o cisne mantêm uma velocidade idêntica à sua.

Você tem certeza que a polícia está no seu encalço, pois você vê as luzes piscando.

Pense bem: o que você faria para sair desta situação em segurança?

( A resposta está logo abaixo… )
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Sai do carrossel e pára de beber,
pois o álcool já está acabando com você!

Back in Black

25 de julho de 1980.

Eu, então, tinha meus onze anos de idade.

Estudava na quinta série do Colégio Estadual “Dr. Rui Rodrigues Dória” (um grau de excelência à época), sentava na primeira carteira e era um dos mais (senão “o” mais) CDF da sala. Atualmente o termo seria “nerd”.

Somente no ano seguinte é que eu faria uma sólida amizade com um dos alunos mais zoeiros da escola – que estava já na sua terceira passagem pela mesma sexta série – e foi quando aprendi que a vida não devia ser levada tão a sério. Foi também no final desse ano que dei meu primeiro beijo. Não foi nada de tão excepcional e tampouco aquela menina foi marcante em minha vida. Mas novos e interessantes caminhos se abriam…

Em 82, já na sétima série, também encarei meu primeiro emprego: em uma bicicletaria. Fui lá pra “aprender o ofício” somente porque queria comprar uma bicicleta. Desde então eu já era teimoso e persistente. Tá. Turrão, mesmo. Lá conheci os irmãos Jezimiel e Cadimiel, filhos do dono. Ainda que tivéssemos nos estranhado um pouco no início, acabei ficando muito amigo do Cadi e de toda sua família. Os primeiros porres homéricos que tomei foram em sua companhia!

O ano de 83 chegou e foi quando conheci o Ozires, amigo ali do Cadi. Era apenas um amigo do amigo, mas tínhamos algumas coisas em comum. E foi ele quem gravou uma fita (sim, fita cassete, aquela coisa de antigamente) que, dentre outras rockabilidades, tinha a música Back in Black, do AC/DC.

Para mim aquele toque lento e compassado, que se mantinha durante toda a música, combinava perfeitamente com a guitarra que alternava entre altos e baixos, bem de acordo com a voz rasgada do vocalista.

Creio que foi somente uns dois anos depois, já com minha própria graninha, que pude comprar o LP (disco de vinil, aquela outra coisa de antigamente) com todas as músicas daquele álbum. O termo em voga à época era que a agulha iria furar o disco de tanto que tocava…

Enfim, toda essa passagem pitoresca foi só pra ilustrar como e quando comecei a conhecer as músicas do AC/DC – que está na estrada já desde o início da década de setenta. E o dia 25 de julho de 1980, citado lá no começo, foi quando lançaram o álbum Back in Black – que foi o divisor de águas na carreira da banda, catapultando-os para o sucesso mundial, sendo que foi nesse mesmo ano que o inglês Brian Johnson entrou para a banda dos irmãos australianos Malcom e Angus Young. E, com certeza, fez toda a diferença!

Nesse tempo todo já foram mais de 49 milhões de discos vendidos – mas esse número não abrange as cópias e nem as cópias das cópias…

Enfim, mesmo após trinta anos, esse clássico do rock continua atualíssimo, encantando novas gerações e até mesmo servindo de trilha sonora em filmes e seriados atuais (Iron Man e Supernatural, por exemplo).

Na falta de velinhas virtuais para serem sopradas, fica uma palhinha aqui com a música que é o carro-chefe desse álbum.

Senhoras e senhores, com vocês, AC/DC !

( Basta clicar no “play” aí embaixo… )