Sexta-fotos

Tá, eu sei que esse não é um Opala. Aliás, nem mesmo é da Chevrolet! Mas mesmo assim achei muito bacana a reforma que estão fazendo… É que outro dia fui até a auto-vitrais que unificou as fechaduras do carro porque uma delas – a do passageiro – não estaria funcionando direito. Enquanto esperava deparei-me com essa bela camionete da década de 50 (eu acho), a qual está sendo reformada por um cliente da loja (creio que esteja lá exatamente para instalação de vidros, borrachas, etc).

Alguns detalhes interessantes: ainda faltam a carroceria (de modo que dá pra ver por cima toda a parte do cardan) e toda a tapeçaria interna; percebam que as portas não têm maçaneta, pelo que suspeito que deve estar sendo bolado algum tipo de controle remoto; o motor é um legítimo V-8 (não, não estou exagerando, basta contar os escapamentos); a pintura está simplesmente perfeita e, por fim, sim, aquele bacurizinho sentado ali do lado na última foto é meu filhote caçula…

Frase de segunda

Outra frase clássica encontrada nos mais diversos modelos de carros antigos ou clássicos (nem me venham com essa história de “velhos”). Numa sociedade em que todas as pessoas DO MUNDO tem lá o seu financiamento de carro novo (ou mesmo usado), arcando com seus carnezinhos e suas parcelinhas todo mês, essa serve para o caboclo engolir qualquer piadinha…

Meu carro é velho, mas tá pago. E o seu?

Excentricidades

E eis que esta semana, em função da mudança de Administração, tive que ir até a Diretoria de Recursos Humanos para apresentar os documentos necessários para atualização de meus dados – dentre estes, uma declaração de bens.

A menina do RH, muito simpática, me alertou:

– Olha só, o senhor repetiu esse bem aqui. Ele aparece duas vezes.

– Não, minha filha. São dois mesmos. Tenho dois Opalas. Pode ver que os anos são diferentes.

Foi impagável a carinha dela: beirava algo entre a incredulidade e dúvida acerca de minha sanidade mental…

Sexta-fotos

Numa tentativa de voltar aos prumos, volto também com as fotos de sexta. Deixemos essa questão de numeração pra lá, certo? Sexta é sexta e ponto final.

Agora qual opaleiro que não se lembra das clássicas viaturas da Polícia Militar? E com muitas delas ainda circulando por aí… Bem, isso faz parte da história do Opala e seguem algumas fotos pinçadas aqui e ali.

Potência X Torque

Já há algum tempo, lá na lista sobre Opalas da qual participo, um caboclo perguntou quantos cavalos teria o Opala dele – um seis cilindros 86 a álcool. De uma maneira “única” o Márcio Maia (vulgo MM) deu uma pequena aula sobre esse tema, referindo-se a um motor 4.1 (uma vez que o 2.5 tem cerca de 18 kgfm).

O motor a combustão não produz potência, produz força, torque no eixo de saida, e esse torque é multiplicado pela rotação e obtem-se a potência.

Uma das caracteristicas dos motores grandes, com alta litragem, é a produção de torque e ter limitações de giro devido aos grandes pesos dos conjuntos.

Potência para mim é bosta, medida burra pra consumidor idiota.

Por isso que vendem os 1.0 “mais potentes da categoria” com 70 cavalos – o que eles não falam é que o motorzinho oferece 9,0 kgfm de torque somente em 4.000 RPM (sendo que em um motor de opala temos quase 30 kgfm de torque em 2000 RPM).

E pior, o que me deixa mais puto, 1.6 flex automático (Peugeot)… com torque de 11 kgfm a 4200 RPM… pelo amor de Deus essa merda não deve trocar marcha em uma subida de serra.

Nesse momento deve surgir na mente do consumidor que câmbio automático é uma merda mesmo !!!

Depois vocês acham ruim que um carro destes (Opala) tenham consumo na faixa de 7km/l… Por favor !!!

Bem… Respondendo… rs

Teu motor deve ter aproximandamente uns 100 cv de potência, mas continua com os quase 30 kgfm de torque a 2000 RPM.

MM

Frase de segunda

Uma das “respostinhas” clássicas àqueles que, cheios de graça, vem encher o saco de que os Opalas da vida consomem muita gasolina. Pô, será que esse povo não entende que quem quer ter um carro com um motor realmente possante não se incomoda com esses detalhes de consumo? Na prática, depois de uma pergunta (besta) dessas, basta olhar bem fundo (e bem sério) nos olhos do caboclo e, monossilábico e trovejante como um índio norte-americano, simplesmente dizer:

Cavalo anda; cavalo come.