
E eis que los três amigos están de buelta (pêla órden): Evandrón, Adautón e Bicaratón! I continuán su infindável caçada a Skolitos, Brahmitos e catchacitos…

E eis que los três amigos están de buelta (pêla órden): Evandrón, Adautón e Bicaratón! I continuán su infindável caçada a Skolitos, Brahmitos e catchacitos…
Trabalho, trabalho, muito trabalho. Meu braço direito de férias (tá, vá lá: Lua-de-Mel). Uma estagiária em treinamento. Sem notícias de uma nova contratação. Dezenas de contratos, aditamentos e pareceres a serem feitos. Marcação cerrada e cobrança de todos os lados. Triglicérides e colesterol em alta. Cerveja em baixa. Dinheiro também.
Putz, tem dias que dá vontade de voltar pra cama e dormir mais meia hora pra começar de novo…
Uma de minhas fontes de atualização na área de direito é o Boletim da AASP – Associação dos Advogados de São Paulo, que recebo semanalmente, e que por si só já faz valer a pena o pagamento da baixíssima mensalidade (alguém me lembre de mais tarde cobrar pela propaganda gratuita). Infelizmente nosso próprio órgão de classe, a OAB de São Paulo, apesar de cobrar uma das anuidades mais caras entre as categorias profissionais (seiscentos e trinta contos por ano), é, na MINHA opinião, a que menos faz pelos seus inscritos, principalmente em termos de literatura jurídica, serviços informatizados que realmente funcionem, cursos e palestras que sejam – de fato – interessantes, etc, etc, etc.
Mas voltemos ao nosso tema. Achei bastante interessante o acórdão abaixo, sendo de destacar que sim, tinha que ser do Sul do país, onde normalmente as cabeças pensantes costumam ser vanguardistas, caracterizadas mais pelo jusnaturalismo (“é direito o que é justo”) do que pelo positivismo (“é direito o que está na lei”). O texto foi extraído do Ementário do Boletim AASP nº 2476, de 19 a 25 de junho de 2006:
Adoção – Casal formado por duas pessoas de mesmo sexo – Possibilidade.
Reconhecida como entidade familiar, merecedora da proteção estatal, a união formada por pessoas do mesmo sexo, com características de duração, publicidade, continuidade e intenção de constituir família, decorrência inafastável é a possibilidade de que seus componentes possam adotar. Os estudos especializados não apontam qualquer inconveniente em que crianças sejam adotadas por casais homossexuais, mais importando a qualidade do vínculo e do afeto que permeia o meio familiar em que serão inseridas e que as liga aos seus cuidadores. É hora de abandonar de vez preconceitos e atitudes hipócritas desprovidas de base científica, adotando-se uma postura de firme defesa da absoluta prioridade que constitucionalmente é assegurada aos direitos das crianças e dos adolescentes (art. 227 da Constituição Federal). Caso em que o laudo especializado comprova o saudável vínculo existente entre as crianças e as adotantes. Negaram provimento. Unânime.
TJRS – 7ª Câm. Cível; ACi nº 70013801592 – Bagé – RS; Rel. Des. Luiz Felipe Brasil Santos; j. 5/4/2006; v.u.![]()
Segue uma pequena colaboração do amigo e filósofo de plantão, Evandro:
Perguntais-me como me tornei louco. Perguntais-me como me tornei louco.
Aconteceu assim:
Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente, gritando:
– Ladrões, ladrões, malditos ladrões!
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim. E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou:
– É um louco!
Olhei para cima para vê-lo.
O sol beijou pela primeira vez minha face nua. Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei:
– Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!
Assim me tornei louco. E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: e a segurança de não ser compreendido, pois aquele desigual que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.![]()
Autor: Gibran Khalil Gibran
Finalzinho de 2005. O casal estava radiante: finalmente, após anos de namoro, decidiram que já era o momento de marcar o casório. A data foi escolhida com cuidado e carinho, já para o ano seguinte, de modo a homenagear o pai da noiva. O dia de seu aniversário, quinze de setembro.
E lá foram eles comunicar a grande decisão.
Orgulhoso, o peito estufado como um pombo, certo de que não tinham como errar, já esperando a alegria e comemoração por parte do futuro sogro, o noivo adiantou-se para ele:
– Pois é, seu Chico. Nós viemos lhe comunicar uma coisa muito importante. Já marcamos a data: QUIN-ZE-DE-SE-TEM-BRO!!!
Segundos de silêncio e expectativa no ar. A respiração presa, esperando – talvez, no mínimo – um pulo, um berro, uma alegria desvairada. Certo de que havia acertado a jogada, um inafastável xeque-mate, o lance certeiro e perfeito.
Então, com um olhar calmo de quem avalia a situação, com um olhar complacente por cima dos óculos, eis que o sogrão se manifesta:
– Quinze de março. E não se fala mais nisso.
E o noivinho, atônito, pálido e desconcertado, murchooooou…
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Mesmo assim, permaneceu a data. E eis que – finalmente – chegou! Meus sinceros cumprimentos virtuais aos nubentes. O abraço pessoal será dado ainda hoje, mais tarde, com um bom brinde, no decorrer da festa.
Parabéns, Carlos e Milena!
Não sei ao certo, mas parece que é amanhã mesmo (12/09) que inaugura um museu de miniaturas em São Paulo, Capital. Vi a notícia no Jornal da Band e achei MUITO interessante. As maquetes são de uma perfeição fora de série, e abrangem tanto obras modernas, como o Museu do Ipiranga (acho que esse mudou de nome…), quanto da antiguidade, como as Sete Maravilhas do Mundo.
Mais detalhes em http://www.littleworld.com.br/ .
E então, como seu site tem um quê de jurídico, usualmente você recebe e-mails de outros colegas de profissão. Curioso (como sempre), você resolve dar uma checada num dos últimos que recebeu.
Num primeiro momento tudo parece bem (visualmente falando): uma típica homepage de escritórios de advocacia, com balanças de um lado, Deusa da Justiça de outro, num tom talvez exageradamente sóbrio.
Aí você resolve ler o disparate número um (lembrem-se que advogados têm uma tabela com valores fixos que são obrigados a respeitar): “O (…) Escritório de Advocacia presta assessoria e consultoria jurídica a pessoas físicas e jurídicas com uma política flexível de Honorários”.
Meio que duvidando que o indivíduo realmente tivesse escrito tal desvario, mas continuando a leitura, você se depara com o disparate número dois, uma frase que vinha logo abaixo e que acabou de enterrar os propósitos jurídicos de seriedade:
“Atuamos em todos seguimentos jurídicos.”
Na minha opinião, forca. No mínimo.