Caipirinha do Giba

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Sandino

Primeiramente quero deixar claro que de forma alguma quero profanar este maravilhoso líquido indispensável em dias de sol, chuva, garoa, festejos, tristesas, casualidades, nascimentos, aniversários, falecimentos… enfim… é pra toda obra!

Há alguns meses atrás, numa das escapadinhas para o “fumódromo”, estava proseando com um colega, o Giba, e o assunto, evidentemente era a tal loira, que com suas andanças por aí no mundo descobriu novas maneiras de saborear a tal.
Previniu-me caso eu vá ao Chile, que compre cerveja e gele eu mesmo, pois vão entregar ela quente, tirada do engradado no chão mesmo, e caso eu peça ela gelada, é possível, após me olharem com uma cara de curiosidade, lascarem umas pedras de gelo dentro do copo.
Uma outra dica que o colega me passou, e fiquei muito ressabiado a princípio, foi uma tal de “Caipirinha de Cerveja”. Assim como alguns de vocês, tive a mesma reação de ansia na hora, não, não de ansiedade, é a de vômito mesmo. Onde já se viu? Caipirinha? Cerveja?
Mas por fim minha curiosidade foi maior do que meu preconceito, então chegando em casa “arrersoví esprementar”, e fiz mais ou menos assim:

Preparando-se pra preparar a bagaça:
1 Limão
1 Lata (padrão) da loira, não serve aquelas “inhas” de sei-lá quantos ml
1 Tanto de açucar
1 Saleiro Grande (com sal dentro), não serve aqueles saleiros de mesa, você vai enfiar a boca do copo dentro do saleiro
1 Faca
1 Negócio pra amassar o limão e misturar as coisas
1 Jarra pra preparar a bagaça
X Copos, lembre-se que a boca deles tem que entrar dentro do saleiro, então guarda essa caneca da OktoberFest 1998

Preparando a bagaça:

Aqui, eu uso uma técnica mais “suave”, já que não tenho o “Negócio de amassar limão” e não quero perder tempo procurando algo genérico, simplesmente espremo o limão como se fosse fazer um suco, lasco açucar e misturo. Mas se você tiver ele a mão, faça do jeito tradicional, pica o limão, joga dentro da jarra, joga acuçar pra cobrir ele e amassa com o “Negócio de amassar limão”.
Depois de feita a meleca, cuidadosamente, utilizando a técnica da cerveja sem colarinho (deixe a jarra/copo na diagonal, e vá despejando cuuuuuidadosamente a cerveja). Se quiser dê umas goladas nela pura, eu nunca resisto e sempre faço isso. E misture com todo cuidado.
Agora, o que eu acho que é um dos pontos marcantes, pegue o copo, umideça a borda e encoste ela no sal. Por favor, me diga que você fez isso antes de enche-lo, certo? ahn… Ok, tente de novo… Mas dessa vez com ele vazio.
Depois disso é só encher o copo e curtir essa versão de caipirinha, hehe…

ps.: Antes que reclamem de qualquer coisa, ela fica bem suave, mas o que acaba sendo uma ótima motivação para quem diz que não gosta de cerveja por ser “amarga”…

Secular cultura de boteco taberna

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Adauto de Andrade

Taí um ótimo exemplo do que é a cultura botequística, digo, tabernística através dos séculos…

Com vocês um pouco de música clássica em latim (UIA!) e sua respectiva tradução (meio tosca – mas já valeu). A origem dessa música, com toda sua beleza e força, vem de um manuscrito profano (Codex Burana) escrito lá pelo século XIV e que contém centenas de poemas que falam de jogos, bebidas, amor e outros vícios.

Aumentem o som e apreciem, diretamente do LP (velho taberneiro como eu e que se preza não tem CD-Player, tem vitrola!) Carmina Burana, sob a regência de Carl Orff

In Taberna Quando Sumus
(Quando estamos na taberna)

 

In taberna quando sumus
non curamus quid sit humus,
sed ad ludum properamus,
cui semper insudamus.

Quid agatur in taberna,
ubi nummus est pincerna,
hoc est opus ut queratur,
sic quid loquar, audiatur,

Quidam ludunt, quidam bibunt,
quidam indiscrete vivunt.
Sed in ludo qui morantur,
ex his quidam denudantur
quidam saccis induuntur.
Ibi nullus ti met mortem,
sed pro Baccho mittunt sortem:

Primo pro nummata vini,
ex hac bibunt libertini;
semel bibunt pro captivis,
post hec bibunt ter pro vivis,
quater pro Christianis cunctis,
quinquies pro fidelibus defunctis,
sexies pro sororibus vanis,
septies pro militibus silvanis.

Octies pro fratribus perversis,
nonies promo nachis dispersis,
decies pro navigantibus,
undecies pro discordantibus,
duodecies pro penintentibus,
tredecies pro iter agentibus.
Tam pro papa quam pro rege
bibunt omnes sine lege.

Parum sexcente nummate
durant, cum immoderate
bibunt omnes sine meta,
quamvis bibant mente leta,

sic nos rodunt omnes gentes,
et sic erimus egentes.
Qui nos rodunt confundantur
et cum iustis non scribantur.

Io io io io io io io io io !

Quando estamos na taberna
Não pensamos na morte
Corremos a jogar
O que nos faz sempre suar
O que se passa na taberna
Onde o dinheiro é hospedeiro
Podeis querer saber
Escutai pois o que eu digo

Uns jogam, uns bebem
Uns vivem licenciosamente
Mas dos que jogam
Uns ficam nus
Uns ganham aqui suas roupas
Uns se vestem com sacos
Aqui ninguém teme a morte
Mas todos jogam por Baco

Primeiro ao mercador de vinho
É que bebem os libertinos
Uma vez aos prisioneiros
Depois bebem três vezes aos vivos
Quatro a todos os cristão
Cinco aos fiéis defuntos
Seis às irmãs perdidas
Sete aos guardas florestais

Oito aos irmãos desgarrados
Nove aos monges errantes
Dez aos navegantes
Onze aos brigões
Doze aos penitentes
Treze aos viajantes
Tanto ao Papa quanto ao rei
Bebem todos sem lei

Seiscentas moedas não são suficientes
Se todos bebem imoderadamente
Sem freio
Bebam quanto for, o espírito alegre

Todo mundo nos denigre
E assim ficamos desprovidos
Que sejam confundidos os que nos difamam
E sejam seus nomes riscados do livro dos justos

Io io io io io io io io io!

Secular cultura de boteco taberna

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Adauto de Andrade

Taí um ótimo exemplo do que é a cultura botequística, digo, tabernística através dos séculos…

Com vocês um pouco de música clássica em latim (UIA!) e sua respectiva tradução (meio tosca – mas já valeu). A origem dessa música, com toda sua beleza e força, vem de um manuscrito profano (Codex Burana) escrito lá pelo século XIV e que contém centenas de poemas que falam de jogos, bebidas, amor e outros vícios.

Aumentem o som e apreciem, diretamente do LP (velho taberneiro como eu e que se preza não tem CD-Player, tem vitrola!) Carmina Burana, sob a regência de Carl Orff

In Taberna Quando Sumus
(Quando estamos na taberna)

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In taberna quando sumus
non curamus quid sit humus,
sed ad ludum properamus,
cui semper insudamus.
Quid agatur in taberna,
ubi nummus est pincerna,
hoc est opus ut queratur,
sic quid loquar, audiatur,

Quidam ludunt, quidam bibunt,
quidam indiscrete vivunt.
Sed in ludo qui morantur,
ex his quidam denudantur
quidam saccis induuntur.
Ibi nullus ti met mortem,
sed pro Baccho mittunt sortem:
 

Primo pro nummata vini,
ex hac bibunt libertini;
semel bibunt pro captivis,
post hec bibunt ter pro vivis,
quater pro Christianis cunctis,
quinquies pro fidelibus defunctis,
sexies pro sororibus vanis,
septies pro militibus silvanis.

Octies pro fratribus perversis,
nonies promo nachis dispersis,
decies pro navigantibus,
undecies pro discordantibus,
duodecies pro penintentibus,
tredecies pro iter agentibus.
Tam pro papa quam pro rege
bibunt omnes sine lege.

Parum sexcente nummate
durant, cum immoderate
bibunt omnes sine meta,
quamvis bibant mente leta,

sic nos rodunt omnes gentes,
et sic erimus egentes.
Qui nos rodunt confundantur
et cum iustis non scribantur.

Io io io io io io io io io !

Quando estamos na taberna
Não pensamos na morte
Corremos a jogar
O que nos faz sempre suar
O que se passa na taberna
Onde o dinheiro é hospedeiro
Podeis querer saber
Escutai pois o que eu digo

Uns jogam, uns bebem
Uns vivem licenciosamente
Mas dos que jogam
Uns ficam nus
Uns ganham aqui suas roupas
Uns se vestem com sacos
Aqui ninguém teme a morte
Mas todos jogam por Baco

Primeiro ao mercador de vinho
É que bebem os libertinos
Uma vez aos prisioneiros
Depois bebem três vezes aos vivos
Quatro a todos os cristão
Cinco aos fiéis defuntos
Seis às irmãs perdidas
Sete aos guardas florestais

Oito aos irmãos desgarrados
Nove aos monges errantes
Dez aos navegantes
Onze aos brigões
Doze aos penitentes
Treze aos viajantes
Tanto ao Papa quanto ao rei
Bebem todos sem lei

Seiscentas moedas não são suficientes
Se todos bebem imoderadamente
Sem freio
Bebam quanto for, o espírito alegre

Todo mundo nos denigre
E assim ficamos desprovidos
Que sejam confundidos os que nos difamam
E sejam seus nomes riscados do livro dos justos

Io io io io io io io io io!

Corrente do bem

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( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Bicarato

É, hoje, ainda que quarta-feira, tá com o boteco movimentado. Como todos sabem, não costumo replicar essas correntes por e-mail, mas esta merece ser compartilhada aqui. A ela:

Termine as coisas que você começou!
Li um artigo de uma conceituada revista que dizia:
“O caminho para encontrar a paz interior é terminar todas as coisas
que você começou.”
Me sentei, olhei para o céu, e durante algumas horas refleti. E cheguei à conclusão: “isso faz sentido”.

Então, neste último sábado, olhei ao meu redor para ver todas as coisas que eu tinha começado e não havia acabado. Em seguida, eu terminei… com duas caixas de Brahma, o final de uma garrafa de Black Label, o resto de uma Jose Cuervo e uma garrafa aberta de Smirnoff, e uns ¾ de um garrafão de 5 litros de uma cachaçinha da hora.

Você não tem ideia de como eu fiquei em paz! Até flutuava…

“Que a paz esteja com você também!”

Mas…
Se você não enviar esta mensagem pra oito amigos agora você receberá duas caixas de Nova Schin (quente!).