Atualizando WordPress em cinco passos

O negócio é o seguinte: blog = acrônimo de weblog = página da web (rede) em que o log de dados (registro de eventos) tem suas atualizações organizadas cronologicamente de forma inversa, como num diário (esta explicação beabazística foi para minha sempre curiosa amiga Andréa Brito – a “Zifia”…).

Então.

Agora vamos às tecnicidades…

Este pseudo-blog possui como “motorzinho” básico o WordPress, um sistema de gerenciamento de blogs baseado em PHP e MySQL (free, é lógico). Como já há muito tempo eu perdi aquela ansiedade de atualizações que domina muita gente, que sempre querem ter a última versão de tudo, nunca dei muita bola para os avisos nesse sentido que volta e meia pintavam na página de administração do site. A versão que eu vinha utilizando era a 2.2.3 e para mim estava tudo bem.

Entretanto, um dos últimos avisos, de apenas três dias atrás, alertava para uma urgente atualização de segurança, contendo os avisos de praxe sobre vulnerabilidade, correção de bugs, novas funções, etc, etc, etc. Em função disso recomendava o download do pacotinho WordPress 2.3.3.

Resolvi baixar essa nova versão e atualizar o site. Diferentemente de programas num computador, onde basta desinstalar a versão anterior ou simplesmente sobrescrevê-la com a nova versão, a atualização de uma página na Web requer maiores cuidados, principalmente porque, em última análise, todo o conjunto de textos, imagens e informações de um blog representa nada mais nada menos que uma base de dados. E, como tal, recomenda-se sempre a realização de backups rotineiros.

A atualização do WordPress não é verdadeiramente difícil, mas requer alguns cuidados sobressalentes para que não se corra o risco de perder os dados. Fuçando (como sempre) na Internet encontrei com um roteirinho muito bom lá no Wiki da Xanta, mais especificamente (e detalhadamente) aqui. Ainda assim, segue o passo-a-passo básico para quem quiser se aventurar com suas atualizações, protegendo-se de possíveis desastres:

Passo 1: fazer backup. Pode ser utilizada uma ferramenta chamada PHPMyAdmin para fazer o backup da base de dados, mas, particularmente, acho-a um tanto quanto espinhosa. A melhor saída – na minha opinião – é valer-se do próprio sistema administrativo do WordPress, em Gerenciar > Exportar > Transferir Arquivo de Exportação. Isso vai gerar um arquivo XML contendo toda a base de dados do blog e que pode ser salvo em seu próprio computador. Fora isso, utilizando um programa FTP de sua preferência, não deixe de copiar – no mínimo – os diretórios que contém seu tema (wp-content/themes), suas imagens, bem como quaisquer outros diretórios específicos que tenha criado. Para concluir, copie também os arquivos .htaccess e wp-config.php (estão na raiz do site).

Passo 2: desativar plugins. Aquelas funcionalidades diferentes que você foi instalando e ativando em seu blog podem causar algum perrengue na atualização, de modo que o melhor é desativar os plugins temporariamente. Pelo próprio WordPress vá em Plugins > Desativar Todos os Plugins (não deixe de anotar quais estavam habilitados para reativá-los depois).

Passo 3: sobrescrever arquivos. É lógico que você já tinha baixado e descompactado a última versão do WordPress em seu computador, certo? Usando aquele mesmo programa FTP de sua preferência faça o upload dos arquivos para seu site, sobrescrevendo (sem dó) tudo que estiver lá. Não se preocupe. Em tese, os arquivos de configuração e todos os outros que não fazem parte do pacote padrão do WordPress vão continuar lá depois desse upload. O backup do Passo 1 é só pra possibilitar uma recuperação caso haja algum desastre no processo.

Passo 4: rodar o script de atualização. Isso servirá para restabelecer os links de seus arquivos com a nova versão que você acabou de instalar. Basta digitar no seu navegador algo como “http://exemplo.com/wordpress/wp-admin/upgrade.php” (substituindo – é lógico – o que deve ser substituído em cada caso), seguir as instruções e com apenas dois ou três cliques vai estar pronto.

Passo 5: reativar os plugins. Desperte os monstros, um a um, lá no sistema administrativo do WordPress, em Plugins > Ativar.

Pronto! Caso não tenha havido nenhum tropeço nesses passos, seu WordPress deverá estar devidamente atualizado! Este é o roteiro básico para uma instalação que tenha sido básica. Quanto maiores forem as implementações e alterações que você tenha feito em seu site, maiores cuidados deverão ser tomados, principalmente na hora dos backups, os quais, recomendo veementemente, devem ser verificados se estão prestáveis antes do início do processo.

Imborná di Sabeduria

EI! Você que é estudante de graduação, mestrado ou doutorado e está regularmente inscrito em curso universitário, prepare um projeto voltado à área de computação, comunicação, economia, jornalismo, direito e sociologia (desde que com ênfase em Internet ou relacionado à Internet), busque o apoio de um professor que aceite orientar sua pesquisa e apresente-se no UOL Bolsa Pesquisa.

Estão abertas as inscrições de 03/12/2007 a 31/1/2008, com bolsas mensais para os níveis de graduação, mestrado e doutorado, bem como a bolsa de produtividade em pesquisa para os professores (valores a serem repassados a uma fundação selecionada, a qual, por sua vez, ficará incumbida de realizar os pagamentos aos bolsistas). Os valores das bolsas vão de R$539,91 a R$2.699,54 e ao professor R$1.079,82 + 15% do valor da bolsa de cada orientado.

Mais detalhes lá no UOL Bolsa Pesquisa.

Computador possuído?

Se eu tivesse apenas recebido estas fotos por e-mail, vá lá. Seria mais uma das inúmeras his/estórias que contam por esse mundão virtual afora.

Mas nesse caso não foi bem assim.

Esse computador é de uma amiga nossa, aqui do trabalho, recém-comprado e que vinha funcionando perfeitamente. Mas eis que, numa bela manhã de sol, ela resolveu abrir alguns arquivos de um pendrive. Conectou, acessou, começou a trabalhar. E aquele cheiro de queimado começando a se fazer presente. De repente – DO NADA – uma labareda se levanta da máquina. Foi só o tempo de puxar o pendrive e, numa presença de espírito fora do normal, sacar do celular com câmera e tirar algumas fotos.

E aí?

Alguém arrisca alguma explicação?

Apenas algum mau contato interno, sobrecarga de energia, problemas da aura eletromagnética da máquina, possessão digital, ou o quê?

Mistéééééério…

Boas Notícias – Más notícias

Atendendo uma ideia muito LEGAL dada pela Michelle em seu comentário em um post de 30/11, depois de dar uma boa fuçada por aqui e por ali, e graças ao plugin para WordPress (WP-EMail) criado por Lester ‘GaMerZ’ Chan, consegui inserir aqui no site um “serviço do tipo: envie esta notícia para um amigo”. É esse envelopinho aí embaixo com o texto “Envie este Post por e-mail”. Uma nova janela será aberta solicitando os dados de quem manda, de quem recebe e eventual comentário. Já testei e o bichinho funciona…

Essa foi a boa notícia.

má notícia é que ainda tenho que dar uma mexida no código desse plugin para deixá-lo totalmente em português, pois atualmente está bem híbrido (uns 80% em inglês e os 20% restantes em português). Essa é a parte fácil. O difícil – e continuando a “má notícia” – é que ao enviar o e-mail ocorre uma “tecnicidade”: ele desconfigura o padrão de texto UTF-8 para o qual o WordPress está originalmente configurado, transformando-o em ISO-8859-1. E ao fazer isso avacalha totalmente com a acentuação do texto…

Mas para tudo tem jeito. Mais um tempinho e eu vou acabar descobrindo o nó górdio desse trem doido e conserto…

Desejo de matar – I

Não. Nada com relação aos antigos filmes do Charles Bronson (salvo o “desejo” em si). O negócio é pessoal mesmo.

Imaginem a seguinte situação hipotética: seu computador, já há muito tempo, tem um comportamento não muito comportado, desde que um raio mandou sua placa de fax-modem para o sétimo círculo do inferno. Parece que a alma da motherboard foi amaldiçoada e condenada por toda a eternidade, eis que nenhuma outra placa colocada em substituição fez com o que o computador voltasse a se conectar.

Pois bem.

Com muito custo (no Real – $$$ – sentido da coisa) você finalmente conseguiu colocar uma Internet veloz em sua casa e, sendo a conexão pela placa de rede, pensa que todos seus problemas acabaram.

Ledo engano.

O XP tenta acessar recursos da máquina que estão comprometidos, fazendo com que os travamentos persistam. Não sei o que é que o desgraçado busca, mas tenho certeza absoluta que não fui eu que mandei.

No frigir dos ovos a única coisa que faz com que o bichinho funcione razoavelmente sem problemas é a boa e velha instalação do antigo Windows 98, pois as sucessivas instalações do Windows XP (pasmem: original, com licença e tudo) , simplesmente restaram infrutíferas. Quando você pensa que tudo está funcionando, o FDP trava e reinicia. E seu coração também quase trava e reinicia junto, pois a cada vez que o amaldiçoado faz isso, leva consigo uma parte dos arquivos que estavam abertos, destruindo irremediavelmente qualquer possibilidade de nova tentativa de acesso aos mesmos.

Cansei (mas não no sentido daquela viadagem ursulina).

Vou de mala e cuia para o Linux. O que, diga-se de passagem, já devia ter feito há muito tempo. Manterei o Win98 até que todos os dispositivos estejam operacionais.

Depois, adeus.

E que Bill Gates arda no fogo do inferno.

Junto com o Windows XP.

Low-tech de alto custo

Aproveitando a deixa do flagrante que o copoanheiro Bicarato registrou outro dia, acho bastante curiosa a inversão de valores que temos vivido nos últimos tempos.

No meu “começo de carreira”, há uns dez anos (credo: tô velho!), lá no escritório tínhamos uma boa e velha impressora matricial LX (acho que 810) que, pouco tempo depois, foi substituída por uma moderníssima LX 300 com – pasmem! – capacidade de imprimir em páginas avulsas! As impressoras jato de tinta eram admiradas com respeito, pois eram muito caras para nós, pessoas comuns. E as impressoras laser, então? Veneradas e cultuadas a distância! Totalmente sem acesso para meros mortais. “Quando eu estiver bem, e o escritório estiver rendendo, ainda vou ter uma!” – era o que dizíamos.

Apesar de ter uma história interessante lá nos idos de 1984 sobre um terreno de meio lote num bom bairro que meu pai trocou por um vídeo cassete – novo, diga-se de passagem – , esse equipamento foi caindo de preço até que levou uma estocada que muitos pensavam ter sido a derradeira quando da popularização do DVD. Essa situação piorou mais ainda quando os gravadores de DVDs também começaram a se multiplicar no mercado.

E as vitrolas, então? Bem no começo da década de oitenta tínhamos na sala, em lugar de honra na recém comprada estante, um poderoso três-em-um preto da Sanyo. Detalhe: o aparelho possuía um pino central com uma trava para acumular alguns discos, um sobre o outro, e permitia fazer uma boa sequência musical. Ééééé… Coisa fina! Até hoje ainda rende boas lembranças, como a que comentei com a Ana Téjo, já há uns três meses, lá no Pensatriz. Mas os discos de vinil – pobres coitados – foram substituídos pelos CDs. E mesmo estes já têm sua hegemonia balançada em função do MP3.

Então tudo isso seria lixo, concordam? Todo esse equipamento antigo, velho, ultrapassado, obsoleto, já não serviria para mais nada, certo?

ERRADO.

Procurem qualquer um dos itens supra no mercado e ficarão de queixo caído. Talvez o vídeo cassete seja o único que ainda não tenha um preço absurdo, mas impressoras matriciais não são encontradas por menos que uns quinhentos contos, e algumas vitrolas ultrapassam com folga a casa dos mil!

“Mas quem iria comprar essa velharia” – perguntaria o incauto.

Respondo.

Comerciantes, para utilização da impressora matricial para emissão de notas fiscais, por exemplo.

DJs, que trabalham com suas centenas de discos de vinil e que precisam operá-los num sistema próprio, de confiança, que não vá estragá-los. Para isso foram lançadas vitrolas moderníssimas, mas, que ainda assim, não deixam de ser vitrolas. No caderno Link, do Estadão, no último dia 3 saiu uma boa matéria a esse respeito.

Ou seja, tudo equipamento low-tech de alto custo.

Enquanto isso os high-tech vão caindo de preço – cada vez mais.

É ou não é uma verdadeira inversão de valores?…

Piloto Automático – VII

( Direto das catacumbas do Legal… )

(…)

Como continuo (sempre) em desenfreada correria e o dever me chama, segue uma pequenina estória bastante interessante que, apesar de já meio velhinha, continua proporcionando boas risadas. Atentem ao detalhe dos horários…

(…)

DIÁRIO DE UM ANALISTA DE SUPORTE

SEGUNDA

8:05 am
Usuário chama dizendo que perdeu a password. Eu disse a ele para usar um utilitário de recuperação de senhas chamado FDISK. Ignorante, ele me agradeceu e desligou. Meu Deus! E a gente ainda deixa essas pessoas votarem e dirigirem?

8:12 am
A Contabilidade chamou para dizer que não conseguiam acessar a base de dados de relatórios de despesas. Eu dei a resposta Padrão dos Administradores de Sistema #112: “Engraçado… Comigo funcionou…”. Deixei eles pastarem um pouco enquanto eu desconectava minha cafeteira do No-Break e conectava o servidor deles de volta. Sugeri que eles tentassem novamente. Ah… Mais um usuário feliz…

8:14 am
O usuário das 8:05 chamou dizendo que recebeu a mensagem: Erro no acesso ao drive 0. Disse a ele que isso era problema de SO e transferi a ligação para o microsuporte.

11:00 am
Relativamente calmas as últimas horas. Decidi reconectar o telefone do suporte para ligar pra minha namorada. Ela disse que os pais dela virão pra cidade nesse fim-de-semana. Pus ela “em-espera” e transferi a ligação para o almoxarifado. Que é que ela está pensando? Os torneios de “Doom” e “Myst” são neste fim-de-semana!

12:00 pm
Almoço.

15:30 pm
Retorno do almoço.

15:55 pm
Acordei da soneca. Sonhos ruins me dão tremores. Empurrei os servidores sem razão. Voltei pra soneca.

16:23 pm
Outro usuário liga. Quer saber como mudar fontes em um formulário. Perguntei que chip eles estão usando. Falei pra eles ligarem novamente quando descobrirem.

16:55 pm
Resolvi rodar a macro “Criar Salvar/Replicação de Conflitos” para que o próximo turno tivesse algo a fazer…

TERÇA

8:30 am
Terminei a leitura do log de suporte da noite anterior. Pareceram ocupados. Tempos terríveis com Salvar/replicação de Conflitos…

9:00 am
Gerente de suporte chega. Quer discutir minha atitude. Cliquei no PhoneNotes SmartIcon. “Adoraria, mas estou ocupado”, gritei enquanto pegava as linhas de suporte, que (misteriosamente) acenderam.

9:35 pm
O chefe da equipe de P&D precisa de ID para novos empregados. Disse a ele que precisava do formulário J-19R=3D9C9DARRK1. Ele nunca tinha ouvido falar de tal formulário. Disse a ele que estava no banco de dados de FORMULÁRIOS ESPECIAIS. Ele nunca ouvira falar de tal banco de dados. Transferi a ligação para o almoxarifado.

10:00 am
Ana ligou pedindo um novo ID. Eu disse que precisaria da matrícula, nome de departamento, nome do gerente e estado marital. Rodei @DbLookup nos bancos de dados de Controle de Doenças e não achei nada. Disse a ela que o novo ID estaria pronto de noite. Relembrando as lições de “Reengenharia para Parceria de Usuários”, ofereci-me para entregar pessoalmente em sua casa.

10:07 am
O cara do almoxarifado passou por aqui dizendo que estava recebendo ligações estranhas ultimamente. Ofereci a ele um treino em Notes. Começando agora. Deixei ele olhando a console enquanto sai para fumar.

13:00 pm
Voltei da pausa para o cigarro. O almoxarife disse que, como os telefones ficavam tocando demais, ele passou a transferir as ligações pra moça do café. Começo a gostar desse cara.

13:05 pm
Grande Comoção! Gerente de suporte cai num buraco aberto onde eu tinha tirado os tacos, na frente da porta do seu escritório. Falei pra ele da importância de não entrar correndo na sala do computador, mesmo que eu grite “Meu Deus – Fogo!!”

14:00 pm
A secretária do departamento jurídico liga e diz que perdeu a password. Pedi a ela que cheque sua bolsa, chão do carro e no banheiro. Disse que provavelmente caiu das costas da máquina. Sugeri que ela ponha durex em todas as entradas de ar que ela ache no PC. Grunhindo, ofereci-me para lhe dar nova ID enquanto ela colava os durex…

14:49 pm
O almoxarife voltou. Quer mais aulas. Tirei o resto do dia de folga.

QUARTA

8:30 am
Detesto quando os usuários ligam pra dizer que o chipset não tem nada a ver com fontes em um formulário. Disse a eles “claro, vocês deviam estar checando o ‘bitset’ e não ‘chipset'”. Usuário bobo pede desculpa e desliga.

9:10 am
Gerente de suporte, com o pé engessado, volta ao escritório. Agenda um encontro comigo para 10:00 am. Usuário liga e quer falar com o gerente de suporte sobre um suposto péssimo atendimento na mesa de suporte. Disse a ele que o gerente estava indo a uma reunião. Às vezes a vida nos dá material…

10:00 am
Chamei o Luiz do almoxarifado pra ficar no meu lugar enquanto vou no escritório do gerente. Ele disse que não pode me demitir, mas que pode sugerir vários movimentos laterais na minha carreira. A maioria envolvida com implementos agrícolas no terceiro mundo. Falando nisso, perguntei se ele já sabia de um novo bug que pega texto indexado dos bancos de dados e distribui aleatoriamente todas as referências. A reunião foi adiada…

10:30 am
Disse ao Luiz que ele está se saindo muito bem. Ofereci-me para mostrar-lhe o sistema corporativo de PBX algum dia…

11:00 am
Almoço.

16:55 pm
Retorno do almoço.

17:00 pm
Troca de turno. Vou pra casa.

QUINTA

8:00 am
Um cara novo (Jonas) começou hoje. “Boa sorte”, disse a ele. Mostrei-lhe a sala do servidor, o armário de fios e a biblioteca técnica. Deixei-o com um PC-XT. Falei pra ele parar de choramingar. O Notes rodava igual, tanto em monocromático quanto em cores.

8:45 am
Finalmente o PC do novato deu boot. Disse a ele que iria criar novo usuário pra ele. Setei o tamanho mínimo de password para 64. Sai pra fumar.

9:30 am
Apresentei o Luiz ao Jonas. “Boa Sorte”, comentou o Luiz. Esse cara não é o máximo?

11:00 am
Ganhei do Luiz no dominó. Luiz sai. Tirei o resto das peças da manga (“tenha sempre backups”). Usuário liga, diz que o servidor de contabilidade está fora do ar. Desconecto o cabo Ethernet da antena do rádio (melhor recepção) e ligo de volta no hub. Disse a ele que tentasse novamente. Mais um usuário feliz!

11:55 am
Expliquei ao Jonas a política corporativa 98.022.01 “Sempre que novos empregados começam em dias que terminam em ‘A’ estão obrigados a prover sustento e repouso ao analista técnico sênior do seu turno”. Jonas duvida. Mostrei o banco de dados de “políticas corporativas”. “Lembre-se, a pizza é de peperoni, sem pimenta!”, gritei enquanto Jonas pisa no taco solto ao sair.

13:00 pm
Oooooh! Pizza me dá um sono…

16:30 pm
Acordo de uma soneca refrescante. Peguei o Jonas lendo anúncios de emprego.

17:00 pm
Troca de turno. Desligo e ligo o servidor várias vezes (Teste do botão ON-OFF…). Até amanhã…

SEXTA

8:00 am
Turno da noite continua tendo problemas para trocar unidade de força do servidor. Disse a eles que estava funcionando direito quando sai.

9:00 am
Jonas não está aqui ainda. Decidi que deveria começar a responder as chamadas eu mesmo.

9:02 am
Chamada de usuário. Diz que a base em Sergipe não consegue replicar. Eu e Luiz determinamos que é problema de fuso horário. Mandei eles ligarem para Telecomunicações.

9:30 am
Meu Deus! Outro usuário! Eles são como formigas! Dizem que estão em Manaus e não conseguem replicar com Sergipe. Falei que era fuso horário, mas com duas horas de diferença. Sugeri que eles ressetassem o time no servidor.

10:17 am
Usuário do Espírito Santo liga. Diz que não consegue mandar e-mail pra Manaus. Disse pra eles setarem o servidor para 3 horas adiantado.

11:00 am
E-mail da corporação diz para todos pararem de ressetar o time dos servidores. Troquei o “date stamp” e reenviei para o Acre.

11:20 am
Terminei a macro @FazerCafe. Recoloquei o telefone no gancho.

11:23 am
O Acre liga, perguntando que dia é hoje.

11:25 am
Gerente de suporte passa pra dizer que o Jonas pediu pra sair. “Tão difícil achar boa ajuda…”, respondi. O gerente disse que ele tem um horário com o ortopedista essa tarde e pergunta se eu me importaria em substitui-lo na reunião semanal dos administradores. “No problems”, eu respondo.

11:30 am
Chamo Luis e digo que a oportunidade bateu à sua porta e que ele foi convidado para um encontro essa tarde. “Claro, você pode trazer seu jogo de dominó”, digo a ele.

12:00 am
Almoço.

13:00 pm
Começo backups completos no servidor Unix. Redireciono o device para NULL para o backup ser mais rápido.

13:03 pm
Backup semanal completo. Cara, como eu gosto da tecnologia moderna!

14:30 pm
Olho o banco de dados de contatos de suporte. Cancelo o compromisso de 2:45 pm. Ele deve ficar em casa descansando.

14:39 pm
Outro usuário ligando. Diz que quer aprender a criar um documento de conexão. Digo a ele para rodar o utilitário de documentos CTRL-ALT-DEL Ele disse que o PC rebootou. Digo a ele para chamar o microsuporte.

15:00 pm
Outro usuário (novato) liga. Diz que a macro periódica não funciona. Disse a ele para incluir a macro @DeleteDocument no final da fórmula e prometi mandar-lhe o anexo do manual que indica isso.

16:00 pm
Acabei de trocar a cor de frente de todos os documentos para branco. Também setei o tamanho da letra para 2 nos bancos de dados de ajuda.

16:30 pm
Um usuário liga pra dizer que não consegue ver nada em nenhum documento. Digo a ele para ir no menu Edit, opção Select all, e apertar a tecla Del e depois refresh. Prometi mandar-lhe a página do manual que fala sobre isso.

16:45 pm
Outro usuário liga. Diz que não consegue ver os helps dos documentos. Digo a ele que irei consertar. Mudei a fonte para WingDings.

16:58 pm
Conectei a cafeteira no hub Ethernet pra ver o que acontece… Nada… (muito sério).

17:00 pm
O turno da noite apareceu. Digo a eles que o hub está agindo estranho. Desejo um bom fim-de-semana.

* Publicado originalmente em 29/DEZ/2004