Eis um flagrante da Avenida Paulista em pleno movimento do último domingo!
😀
Emenda à Inicial: O amigo Rubens Dultra “profissionalizou” a brincadeira… Confiram!
Eis um flagrante da Avenida Paulista em pleno movimento do último domingo!
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Emenda à Inicial: O amigo Rubens Dultra “profissionalizou” a brincadeira… Confiram!

Edinho Silva
Deputado Estadual – PT/SP
Tenho certeza que muito do que escrevi aqui está nas mentes e corações de homens e mulheres que têm doado uma parcela importante de suas vidas para construir um instrumento de lutas chamado PT. Resolvi colocar pensamentos e sentimentos no papel após muitos diálogos, quando todos os interlocutores se mostraram indignados, assustados, aflitos, também confusos, mas com uma imensa disposição e força para defender o nosso patrimônio: esse binômio PT/governo. Sim, é um binômio. Engana-se quem pensa que um superará esse momento sem o outro.
A nossa primeira formulação, nessa escuridão gerada pela tempestade de fatos, é termos certeza de quem somos. Não podemos, em momento algum, ter crise de identidade: nascemos da força dos excluídos, parimos um projeto para eles, fizemos curvas, buscamos atalhos, mas o nosso maior objetivo é a construção de um Brasil sem exclusão social, sem preconceitos, discriminação e que radicalize a democracia em seu sentido mais amplo. O PT nasceu para esse objetivo, sua existência não tem outra razão que não seja ser instrumento dessa busca.
Se temos certeza de quem somos, se “olhamos no espelho da nossa história” e nos orgulhamos da nossa existência como um legado que já inspirou tantos países e tantas lutas, é hora de continuarmos a nossa reflexão. Que ninguém, absolutamente ninguém, que represente os interesses que jogaram o povo na miséria e no abandono por séculos, que ninguém que represente os interesses privados que se apropriam do Estado, venha nos dizer quem somos tentando destruir aquilo que simbolizamos: a esperança da maioria dos brasileiros. E a esperança, meus irmãos e irmãs de caminhada, é a única coisa que sobra para milhões que nasceram alijados das benesses do Estado.
Também é hora de reconhecermos que as instituições brasileiras funcionam, inclusive, porque nós investimos muito para que isso acontecesse. Os governos Lula e Dilma fortaleceram as instituições da democracia. Hoje, elas funcionam e têm legitimidade para isso.
Se a corrupção é endêmica e povoa as instâncias governamentais, ela tem que ser combatida com muita dureza. Companheiros e companheiras, nós sempre defendemos isso. Fomos nós que adotamos como política pública o Orçamento Participativo, a prestação de contas em plenárias populares, a radicalização da transparência. Isso tudo desde as nossas primeiras prefeituras. Errado está quem desrespeitou a nossa história. Se pessoas se utilizaram do PT para enriquecimento, toda vez que isso for provado, esses têm que pagar e nós temos que ser os primeiros a defender a penalização. Repito: nós nascemos e nossa existência só se justifica por sermos o maior e mais robusto instrumento de lutas “para a libertação integral do povo brasileiro”. Não podemos e não vamos servir a outros interesses.
É hora de recuperarmos, com muito orgulho, os nossos últimos feitos. Elegemos um líder operário, um retirante nordestino, alguém que representa a quebra da lógica política da elite brasileira, o homem que sonhou os sonhos do PT e da CUT, reinventando a organização dos movimentos sociais no Brasil. Isso, o nosso projeto coletivo levou o companheiro Lula para a rampa do Palácio do Planalto. Historicamente, isso já ia muito além do que a elite pensante nacional poderia um dia ter formulado. Mas nós mostramos que podíamos mais. A força do nosso projeto coletivo quebrou, mais uma vez, paradigmas e elegemos a primeira mulher presidenta do Brasil. Não apenas uma liderança mulher, a companheira Dilma foi forjada em sessões de tortura, nos esconderijos e celas, imposições do período em que a democracia foi aprisionada; sim, “uma filha da geração dos anos que não terminaram”, fruto da nossa dedicação, recebia a faixa presidencial do operário “que nunca estudou”. Companheiras e companheiros, a nossa capacidade de leitura da realidade, de construção política, de doação aos nossos sonhos quebrou a lógica dominante da história brasileira.
Em 12 anos de um mesmo projeto transformamos as políticas públicas. Trouxemos para as relações econômicas e sociais 40 milhões de brasileiros que viviam escondidos nos calabouços da miséria, mostramos que a ascensão social é possível, a educação se tornou a mola propulsora para o futuro de uma juventude que nunca teve futuro. Os negros, mulheres e índios entraram na agenda nacional, combatemos o preconceito, falamos de igualdade entre todos os brasileiros e brasileiras, não como um sonho inatingível, mas como algo palpável ao nosso cotidiano. O Estado brasileiro passou a funcionar não como instrumento de uma minoria, mas sim para levar direitos e benefícios para cada rincão desse continental país. O Brasil se tornou um país de todos.
Iniciamos agora nosso quarto mandato de um mesmo projeto. Sim, é um mesmo projeto, fruto de inspiração e muita luta coletiva. Esse início de mais um ciclo está marcado pela ofensiva conservadora, a pior da história da República.
Qual a novidade? Achávamos que a elite brasileira, insuflada por uma retomada das mobilizações da direita no continente, iria ficar assistindo nós nos sucedermos na presidência da República, consolidando o nosso projeto? Achávamos que a responsabilidade pela estagnação do ciclo de crescimento econômico, intensificado pela crise internacional, seria imputada ao cassino financeiro do capitalismo internacional volátil e usurpador de oportunidades? Que seriam responsabilizadas as elites que lutam para manter um Estado nacional arcaico, que carrega entulhos de um país que não existe mais? Achávamos que aqueles que hoje nos acusam, que também são os mesmos que armam trincheiras contra as reformas estruturais, seriam benevolentes conosco? Repito, qual a novidade?
Não há novidade, companheiras e companheiros. Há, sim, erros no nosso campo político. Nunca na nossa história assimilamos com tanta facilidade o discurso oportunista de uma direita golpista e nunca estivemos tão paralisados.
O nosso projeto construiu um Brasil de igualdade de oportunidades e estamos no caminho para vencer definitivamente a desigualdade. Nosso projeto pôs o Brasil de pé perante o mundo, criando uma nova geografia política e econômica para a América do Sul, a África se tornou prioridade nas relações internacionais e diversificamos o nosso comércio. Definitivamente, o Brasil rompeu com a dependência do Norte. Nosso projeto enfrentou a pior crise econômica mundial permitindo que o Brasil crescesse de forma responsável.
Agora queremos mais.
Vamos ajustar a nossa economia para que possamos continuar crescendo com justiça social. Vamos executar as medidas econômicas agora para que possamos cada vez mais dar garantias aos investidores, para que possamos atrair investimentos para a nossa infraestrutura e para a produção, gerando mais empregos e oportunidades. É hora de o nosso país consolidar o seu desenvolvimento de forma homogênea, superando as desigualdades regionais. Temos muito espaço para crescer fomentando as nossas exportações e o nosso mercado interno.
Quem trouxe o Brasil de forma segura até aqui, não permitindo que a crise internacional penalizasse os nossos empresários, empreendedores e principalmente os trabalhadores, saberá levar o Brasil, de forma segura, para um futuro ainda mais promissor.
Mas o nosso projeto vai além da agenda econômica. Só nós podemos liderar a batalha de uma verdadeira reforma política e eleitoral. Só nós podemos convocar uma mobilização para uma reforma tributária e fiscal que desonere os mais pobres, só nós podemos, historicamente, estar à frente de um projeto de Brasil que cresça de forma sustentável, sem exploração dos trabalhadores e destruição dos recursos naturais, só nós podemos articular um campo político que não admita retrocessos nos direitos civis e cidadãos.
Sem o PT não existirá esquerda forte no Brasil, não existirá campo progressista e transformador. Sem o PT, os excluídos, os jovens, negros, mulheres, índios, os trabalhadores, as vítimas do preconceito, perderão seu mais robusto instrumento de luta pela verdadeira igualdade.
Companheiras e companheiros: Há momentos na história que a dúvida leva à derrota e há momentos que o recuo leva ao aniquilamento. É hora de “pegarmos a nossa história nas mãos”, e com a certeza na frente revigorarmos os nossos sonhos e irmos para a luta política.
Somos quem somos porque temos história, somos quem somos porque temos capacidade de luta, somos quem somos porque temos a inteligência e sabedoria de quem nasceu e cresceu na adversidade, somos quem somos porque nunca desistimos. Somos quem somos porque aprendemos a teimar e foi teimando que transformamos o Brasil.
Até a vitória!![]()
Roubartilhado lá do blog da Cynara Menezes. Ainda que tenha sido publicado já há uns dois anos, continua sendo muito bom! Ainda mais na nossa atual “crise hidríca”… São aproximadamente 25 minutos de um vídeo que realmente vale a pena assistir. Confiram!
Para homenagear o aniversário de São Paulo, Cine Morena orgulhosamente apresenta o documentário Entre Rios, dirigido por Caio Ferraz. O filme conta a história da cidade a partir dos rios que circulam debaixo dela. Há 1500 km de rios, córregos e nascentes no território de São Paulo, não é incrível? Alguns rios ainda a céu aberto e infelizmente fétidos e poluídos, como o Tietê e o Pinheiros. Outros, encobertos pelo asfalto, como o Anhangabaú e o Tamanduateí.
O documentário mostra como tudo podia ser diferente se tivessem deixado os rios fazerem parte da cidade em vez de canalizá-los e encobri-los. Será que ainda dá para voltar atrás?![]()
Roubartilhado daqui…
ALVORADA – A presidenta Dilma Rousseff resolveu interceder junto às esferas celestes para acabar de vez com as chuvas de verão. “São Pedro está fazendo uso político desse aguaceiro. Todo ano é a mesma coisa”, argumentou ao receber Deus Pai em seu gabinete. O Todo-Poderoso redargüiu com tergiversações. Insatisfeita com a resposta, a presidenta mirou-O nos olhos e sapecou: “Meu Querido, você fez tudo em seis dias, sem licitação. Se a mídia fuçar, vai achar uma ONG nessa História”. Sem alternativa, o Supremo Arquiteto demitiu São Pedro.
Em fração de segundos, o PMDB apresentou sete candidatos ao cargo. “São Pedro só estava na função desde o Big Bang. Nessa época, Sarney já acumulava duas concessões de TV e trinta anos de vida pública. Não nos falta experiência para assumir a regulação das chuvas, trovoadas e ventanias”, discursou Michel Temer.
Esperançosos com a perspectiva de controlar a precipitação nacional, a bancada peemedebista do sertão nordestino já começou a empregar recursos não contabilizados para adquirir largas extensões de terra onde, segundo relatório confidencial, será construído o complexo hoteleiro que servirá às Cataratas de Quixeramobim, cujo volume de água será três vezes maior do que as Cataratas de Iguaçu.
Ao final do dia, assessores próximos à presidenta confidenciaram que Dilma pretende intervir na logística de atendimento de Santo Expedito. “As causas urgentes já foram atendidas com mais rapidez”, disse contrafeita a colaboradores. A partir de fevereiro, quem fizer um pedido e não for atendido em no máximo quatro horas poderá se queixar a São Longuinho, mediante o preenchimento de um DARF em três vias.![]()
Diz a legislação atual que a cada biênio (e isso significa a cada dois anos) deve ser empossado um novo Presidente em cada Câmara Municipal, devidamente “eleito por seus pares”. Sei que estamos falando de política, de parcerias, apoios, conluios e o que mais quer que sua profícua mente possa imaginar. Particularmente a minha profícua mente imagina algo mais ou menos como o que aconteceu no terceiro filme de Piratas do Caribe…


O país não está dividido. Polemizado, sim, mas a leitura das urnas tem que ser completa.
Se somarmos os 38,2% dos votos de Dilma com os 35,7% dos votos do outro, teremos apenas 73,9% do eleitorado. Para fechar a conta temos que considerar os 26,1% de brancos, nulos e abstenções. Acho pouco provável que Dilma consiga “recuperar” os eleitores que votaram contra, de modo que o esforço pelos próximos quatro anos, além de manter o que já tem, é dar conta de atender os anseios desses 26,1% – mais de um quarto do eleitorado brasileiro.
Ou seja, o trabalho apenas começou…