O acidente

Convalescência: lição de paciência!

Em primeiro lugar, faço questão de dizer: é DESUMANO usar o mouse com a mão esquerda! Deus! Não tenho coordenação motora suficiente para tanto! É muita informação para minhas parcas capacidades cerebrais masculinas!

E ainda: digitar com uma só mão dá nó na cabeça. Principalmente na hora dos Ctrl’s, Tab’s e Alt’s da vida. Não. Calma. Eu ainda tenho minha outra mão. Bem, quase.

Juntamente com minha perna esquerda que está enfaixada e esticada (ô, posição ridícula na frente do computador), meu punho direito também está avariado. Resultado de uma bobagenzinha de nada. Coisinha à toa. Só deu PERDA TOTAL no carro…

Não vou me alongar nos comentários, até porque, em tese, estou de repouso absoluto. Foram necessários dois dias para que eu pudesse chegar próximo do computador. Basta informar que eu perdi a direção do carro próximo do Parque da Cidade, em São José dos Campos, e peguei uma árvore na contra-mão. Segundo o Paulo, um legítimo atentado contra a Natureza…

Apesar do estrago, fora a auto-lesão no condutor que vos fala, graças a Deus ninguém se feriu. E olha, tenho que dar a mão à palmatória: esse negócio de cinto de segurança funciona mesmo! Só esquecem de mencionar a dor…

Dêem uma olhada abaixo no que restou após o último galope do Corsa.

Uma geral...

O lado da batida.

Olha o ESTADO da roda...

E as lasquinhas da árvore?

E eu tava lá dentro?

Tirinha do dia:
Desventuras de Hugo...

Saudades…

“Cabelos Negros” – Eduardo Dusek

Fogão de lenha. Madeira queimando, fumaça subindo. Leitoa com recheio de farofa. Doce de leite na forma. Leite quentinho, espumando, direto da vaca… na caneca esmaltada, com Toddy no fundo. Água gelada de ribeirão. Peneira pra pescar guaruzinho. Fritada de peixe. Mesa de madeira rústica. Chão de terra batida. Banco de uns três metros pra todo mundo sentar. Despensa de mantimentos. Cachorros na porta da cozinha. Meia porta pro lado de fora. Janela de madeira com tramela. Colchão de palha. Folha de bananeira. Escorregador de morro abaixo. Bica d’água. Corrente na roda pro carro subir o morro no barro em dia de chuva. Barco na represa. Linhada. Vara de pescar de bambu. Minhoca, milho verde e queijo prato. Acará, tilápia, rabo vermelho, saguiru, bagre, piaba, traíra e cascudo. Lampião de gás. Chapéu, cavalo, arreio e sela. Causos de família. Céu azul.

Ah… Bateu uma saudade da infância na casa de minha avó…

Tirinha do dia:
Desventuras de Hugo...

Genealogia – VI

(até a décima-oitava geração)

Balthazar de Moraes de Antas, filho de Pedro de Moraes de Antas, cavaleiro fidalgo dos chefes Moraes do reino de Portugal da província de Trás-os-Montes, o qual foi casado com sua prima, Ignez Navarro. Pedro era filho de Vasco Esteves de Moraes de Antas, casado com Micaela de Albuquerque, ambos de Vimioso. Já Ignez era filha de Nuno Navarro, casado com Isabela de Moraes de Antas. Essa Isabela seria irmã do citado Vasco Esteves. Contudo, outros autores entendem que Ignez seria, na verdade, filha de Baltazar Mendes casado com Leonor Mendes de Moraes, esta sim irmã de Vasco Esteves e ambos filhos de Maria de Madureira e de Estevão Mendes de Moraes de Antas. Um dia ainda preciso verificar a fundo essa linha de parentesco. Independente disso, inequívoco que a linha seguinte prossegue por meio de Estevão Mendes de Moraes de Antas. (continua…)

Genealogia – V

(até a décima-quinta geração)

O inventário de André do Vale Ribeiro faz menção expressa à sua sogra, com o nome de “Francisca de Macedo e Moraes”. Era filha de Maria Raposo e de Carlos de Moraes Navarro (*1633 +1672), o qual, por sua vez, era filho de Anna de Moraes Pedroso (*1616 +1647), casada com o primo de sua mãe, Capitão Pedro de Moraes Madureira. O Capitão Pedro teve por pais Leonor Pedroso e Pedro de Morais D’Antas (vereador em São Paulo em 1600), o qual era filho de Brites Rodrigues Annes e Balthazar de Moraes de Antas, sendo esses “Moraes D’Antas” uma tradicional família portuguesa. (continua…)

Genealogia – IV

(até a décima-segunda geração)

Maria de Moraes Ribeira era filha de André do Vale Ribeiro (*1675 +1720), sendo ele natural de São Mamede de Valongo, Porto, Minho, Portugal, que casou-se em Minas Gerais com a paulistana Tereza de Morais (*1680 +1727), e esta, por sua vez, era filha de Antonio Vieira Dourado (+1701), Português de Braga que casou-se em São Paulo com Francisca de Macedo (ou de Moraes). ESSA Francisca vem de um nó genealógico, que merecerá uma explicação à parte. (continua…)

Genealogia – III

(até a décima geração)

Pois bem. Joaquim Theodoro de Andrade era filho de Francisco Theodoro Teixeira (+1870) e de Maria Emerenciana de Andrade (*1800 +1868) – e aqui quebra-se a linha de varonia, pois o nome Andrade segue pela linhagem materna. Também pode parecer estranho nos dias de hoje, mas não naquela época. Como dizemos em direito: “a maternidade é um fato, a paternidade é uma hipótese”… Maria era filha de Manoel Joaquim de Santana e de Venância Constância de Andrade (*1780), a qual, por sua vez, era filha de Lauriana de Souza Monteira (*1762 +1833) e de Manoel Joaquim de Andrade (*1750 +1828). Manoel teve por pais Maria de Morais Ribeira (*1711 +1794) e Antonio de Brito Peixoto (+1750), sendo que o nome Andrade simplesmente não apareceu nessa geração, tendo vindo dos pais de Antonio, Clara de Brito e Inácio de Andrade Peixoto – sendo este o “Andrade” mais antigo ao qual pude chegar, natural da Freguesia de São João de Souto, Comarca de Braga, Minho, Portugal. Mas a nossa árvore continuará por intermédio de Maria de Moraes Ribeira, minha septuavó. (continua…)