A autor(inha) dessa pérola de paródia é a adolescente Camilla Ellen, de apenas 17 anos. Também encontrável nos Youtubes da vida…
Camilla Ellen – Que calor, que calor!
A autor(inha) dessa pérola de paródia é a adolescente Camilla Ellen, de apenas 17 anos. Também encontrável nos Youtubes da vida…
Camilla Ellen – Que calor, que calor!
E, só pra constar:
Men Without Hats – The safety dance
Então.
Na minha eterna busca pela luz no fim do túnel (e que não seja um trem na contra mão…) eis que me deparo com mensagens lindíssimas, mesclando texto com imagens…
Legal.
Muito legal.
Mas…
Será só isso? Será que é mesmo isso? Não querendo parecer “melhor, impossível” pergunto aos meus cabisbrunhos botões: será? Nesse imediatista mundo facebookiano, em que ilações viram verdades absolutas, onde cada vez mais menos se avalia e mais ainda se julga, onde é que foi parar o gosto pela brincadeira? O regozijo pela felicidade alheia? A alegria pelo trocadalho do carilho? Quero leveza, sim, e, ainda, “quero ter um milhão de amigos para bem mais forte poder cantar”…
E meu canto será de alguém com esperança e tranquilidade. De quem está cansado do cinza da opinião alheia e que procura quem consiga ainda ver a beleza de um arco-íris, a cor no nome das pessoas e o cheiro das lembranças. De quem possa olhar pra frente e dizer nos meus olhos “vem, me acompanha, que te sigo” – e juntos possamos desbravar os locais por onde já passamos e chegar no conhecido lugar em que jamais estivemos. E que nessa viagem dentro da viagem deixemos de lado todo esse mundo vil, pequeno e mesquinho, virtualmente centrado nos próprios umbigos dos eternamente insatisfeitos mal amados que procuram afirmação, simplesmente curtindo e compartilhando a alegria de con-viver.
Simples assim…
Roberto Carlos – Eu quero apenas
Sim, isso é Roberto Carlos. E, sim, a letra é MUITO bonita…
Geraldo Vandré – Pra não dizer que não falei das flores
Não preciso realmente explicar o porquê, preciso?
Estava lá eu, na minha sala, quieto no meu canto, concentrado, cuidando das minhas coisas e dos meus processos e ouvindo Bonnie Tyler como se não houvesse amanhã.
Então percebo uma figurinha parada à porta.
Uma de nossas estagiárias.
– Oi?
– Oi… Nossa, que música é essa? Acho que nunca ouvi antes…
– Ah, esta? Chama-se “Total eclipse of the heart”, uma música lá da década de oitenta que sempre gostei muito.
– Nossa!
– Que foi?
– Década de oitenta? Puxa! Ainda faltavam 14 anos para eu nascer!
Olhei bem pra carinha sorridente dela e a única coisa que me veio à mente foi:
– E eu já tinha uns 14 anos… Agora, vem cá, me faz um favorzinho, faz? Vê se vai procurar o que fazer, pois você acabou de me deixar deprimido pelo resto do dia, tá?
Putz, eu mereço!
Bem, e se vocês também não conhecem essa música, então me façam vocês um favor: ouçam. Tá aí embaixo. Tenho certeza de que vão gostar.
Ou não…
Bonnie Tyler – Total eclipse of the heart
O Pink Floyd foi uma banda de rock inglesa formada em Cambridge em 1965, que atingiu sucesso internacional com sua música psicodélica e progressiva. Seu trabalho foi marcado pelo uso de letras filosóficas, experimentações musicais, capas de álbuns inovadoras e shows elaborados. O Pink Floyd é um dos grupos de rock mais influentes e comercialmente bem-sucedidos da história, tendo vendido mais de 250 milhões de álbuns ao redor do mundo.
A banda, originalmente, consistiu dos estudantes Roger Waters, Nick Mason, Richard Wright e Syd Barrett. Inicialmente tornaram-se populares tocando no cenário underground londrino no fim dos anos 60. O guitarrista e vocalista David Gilmour juntou-se à banda em 1968, meses antes da saída de Barrett do grupo. Na sequência da perda de seu principal letrista, Roger Waters tornou-se o principal compositor e líder conceitual do grupo, com Gilmour assumindo a guitarra solo e parte dos vocais. Com essa formação o Pink Floyd atingiu o sucesso internacional com álbuns como The Dark Side of the Moon, Wish You Were Here, Animals e The Wall.
The Wall é o décimo primeiro álbum de estúdio da banda, lançado como álbum duplo em 30 de Novembro de 1979 ele foi, posteriormente, tocado ao vivo com efeitos teatrais, além de ter sido adaptado para o cinema. Seguindo a tendência dos últimos três álbuns de estúdio da banda, The Wall é um álbum conceitual, tratando de temas como abandono e isolamento pessoal. The Wall é uma ópera rock centrada em Pink, um personagem fictício baseado em Waters. Suas experiências de vida começam com a perda do pai durante a Segunda Guerra Mundial, e continuam com a ridicularização e o abuso de seus professores, com sua mãe superprotetora e, finalmente, com o fim de seu casamento. Tudo isso contribui para uma auto-imposta isolação da sociedade, representada por uma parede metafórica.
Bem, isso era o básico do básico que tínhamos para saber. Obrigado, Madame Wikipedia.
Meu primeiro “contato” com esse álbum foi nos idos de 1984, quando estudava na ETEP, junto com um bando de malucos que alugavam fitas VHS para assistí-las dentro da própria escola, nas dependências do GEDOM (que até hoje não sei o que significa), o “clubinho” dos alunos que estudavam mecânica. Ah, sim, nessa época era essa a matéria que eu cursava, entre réguas-T, compassos Kernel, mochilas Knapsack, projetos em papel vegetal, manuseio de canetas nanquim e tudo o mais que envolvia o desenvolvimento de projetos mecânicos na era pré-cataclísmica anterior ao advento da microinformática e AutoCADs da vida…
Mas divago.
Como sempre.
Na realidade tudo isso foi apenas um pequeno resgate para meramente situá-los. É que, há dias, tenho estado com uma música literalmente martelando na cabeça e, há muito já aprendi, a única maneira de “exorcizá-la” é compartilhando com mais alguém – no caso, vocês.
Ou não…
Enfim, ei-la:
Pink Floyd – One of my turns
Invariavelmente as imagens que vemos em revistas – principalmente as femininas (ok, masculinas também…) – são manipuladas pelo Photoshop.
A ironia da vez veio por intermédio da cantora Boogie, mocinha nascida em Budapeste (quem nasce lá é o quê?) cujo verdadeiro nome é facílimo: Csemer Boglárka. Fale isso em voz alta bem rápido três vezes, quero ver!
Mas, enfim, o clip da canção Noveau Parfum, além de mostrar toda a transformação photoshopeada enquanto ela canta, também é forte em sua ironia, pois o refrão – num apaixonado francês – diz mais ou menos o seguinte: “Não sou um produto… Eles não podem mudar o que sou.”
Legal, não?
Então confiram o vídeo: