Ascensão e queda dos formatos musicais

Isso me faz lembrar quando, lá pelos idos de 2001, tentei explicar para a Dona Patroa o que era MP3, como já contei aqui

Particularmente não sei se concordo muito com esse gráfico – ao menos em termos recentes. Mas, independentemente disso, dá pra perceber que invariavelmente uma tecnologia vai tomando conta do mercado e substituindo a anterior até quase nada mais restar. Digo isso porque, na minha opinião, não me parece que a hegemonia do CD tenha durado um tempo tão longo quanto o que consta ali. Mas não fui eu que fiz a pesquisa (nem esse gráfico de 1980 a 2010, diga-se de passagem), então fazer o quê?

Entra pro rol das curiosidades de sempre que acabam pintando por aqui, não descartando o fato de que em muitas outras áreas acaba acontecendo a mesma coisa: não necessariamente é a evolução do mais forte ou do mais rápido, mas sim daquele que melhor se adapta ao meio ambiente que o cerca. No caso, o da tecnologia.

Aliás, duas curiosidades: primeiramente que o gráfico deixa claro que a fita cassete estaria totalmente extinta (o que vai contra a existência de algumas dezenas de fitas que ainda tenho em casa); segundamente que, mesmo tendo estado presente adolescentemente lá na década de oitenta, não tenho nem a mais afastada idéia do que seria um “8-track”…

And the Oscar goes to…

Apesar da tão “badalada” cerimônia da entrega do Oscar, confesso que não vi absolutamente nada disso. Aliás, sequer consegui ir até os cinemas para conferir os filmes que disputariam a tão cobiçada estatueta. Mas, agora pela manhã, dando uma olhada na lista de premiados, tive uma grata surpresa: Paperman foi premiado!

Bem, na verdade eu nem sabia que estava concorrendo…

Pelo menos esse era um dos indicados que eu já conhecia. E como, provavelmente, o restante do mundo sequer deve ter ouvido falar – pois todos estavam olhando para a mão do prestidigitador que mostrava os “grandes” filmes em cartaz – eis aqui neste nosso cantinho virtual a íntegra dessa delicada fantasia, onde a percepção da existência de ao menos uma cor neste nosso mundo cinzento ajuda a dizer tudo!

Arabesque

Por mais de uma vez já comentei aqui neste nosso cantinho virtual sobre a banda Nightwish e seu estilo totalmente diferenciado de música – chamados por alguns de ópera-rock ou de synphonic-metal. Por mim não importa o nome, mas sim o simples fato de que que é um tipo de música que eu aprecio – e muito!

Um dos últimos álbuns dessa banda, lançado no final de 2011, é o Imaginaerum. Eu já estava com as músicas há um tempinho mas somente agora pude ouvi-las com a devida “atenção”…

Pra variar, muito bom!

Mas uma delas me chamou a atenção bem mais que as outras. Arabesque. Não sei se é pela sonoridade que contagia, pelo ritmo que contagia, pelo fundo que contagia – só sei que contagia!

Confiram e me digam!

Nightwish – Arabesque

 
Emenda à Inicial: Somente hoje encontrei esse vídeo – que é exatamente o que se passa na minha mente quando ouço essa música! Percebam a perfeição da dança e dos movimentos, com suavidade e força num ritmo e num embalo perfeitos!

Poesia de lombada, muito prazer

Clique na imagem para ampliar!

Spine poetry, ou poesia de lombada, é a arte – pelo menos no sentido travesso da palavra – de empilhar livros de tal forma que os títulos formem um todo inteligível. Com sorte, um poema.

Consta que a ideia surgiu em 1993, mas foi só no ano passado que a prática começou a virar febre no mundo anglófono – veja aqui e aqui.

A foto aí em cima flagra minha primeira tentativa de dominar essa, digamos, nova linguagem literária. É recomendável clicar na imagem para ter melhor leitura. Mas cuidado, bibliófilos, a coisa vicia. Você nunca mais vai olhar para suas estantes do mesmo jeito.

Para mim, o que mais chama a atenção na brincadeira é o fato de ser exclusiva do mundo físico. Olha aí, coveiros do livro de papel: quero ver fazer isso no Kindle!

PS: O texto acima é do Sérgio Rodrigues, e de seu “poema” só li um dos livros…