Catchaça!
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Bicarato
Ói que bacana! E num é que a *mardita* ganha o devido reconhecimento por sua contribuição ao design brazuca? Tô pensando seriamente em fazer umas camisetas com uns rótulos desses…
Rótulos de cachaça e cartazes de bonde ficam em exposição até abril
Dr. House
Confesso que ainda não tenho uma completa opinião formada…
Já não é de hoje que ouço falar do seriado do “Dr. House”, esse mal-humorado médico que encanta pela sua genialidade e sarcasmo. Assisti a uns dois ou três episódios da primeira temporada e, ainda que tenha achado interessante, não posso dizer que me cativou de imediato (diferentemente de outras séries que acompanho desde o início). Mas me intriga o entusiasmo que lhe deferem aqueles que o acompanham!
Por um desses acasos da vida acabei encontrando um livro (bastante “instrutivo”, por sinal) que, de uma maneira bem-humorada, trata desse personagem: Dr. House: um guia para a vida (mais aqui). E, por um acaso maior ainda, acabei comprando-o. E – acaso dos acasos! – tive tempo suficiente para lê-lo de uma só tomada…
Pude compreender um pouquinho melhor o carisma desse médico que não quer medicar e muito menos clinicar – simplesmente quer curar. O curioso é que, do pouco que assisti, na minha mente tracei um paralelo com o personagem Sherlock Holmes, de Conan Doyle (do qual li toda a obra) – e esse livro deixa bem claro que não se trata de mera coincidência, mas existem vários pontos concretos entre ambos! Fora muitas das questões subliminares, em especial posso citar a arrogância, a genialidade, a preguiça que se lhes acometem quando não estão a investigar um caso que os motive, sua distância do mundo (exceto do melhor amigo), gosto pela música, a incrível capacidade de dedução apenas com uma rápida olhada para uma pessoa e o fato de passarem por cima de toda e qualquer norma para provar um ponto de vista.
E o tão especial sarcasmo do Dr. House pode ser encontrado em suas inúmeras “frases de efeito” espalhadas pelos diálogos que tem com outros personagens…
A seguir, algumas de suas pérolas:
Dra. Cuddy: Não se prescrevem medicamentos com base em palpites. Pelo menso não desde Tuskeegee e Mengele.
Dr. House: Está me comparando a um nazista? (Sorri com admiração.) Que amável…
Dr. Foreman: Acho que o seu argumento é duvidoso.
Dr. House: E eu acho que a sua gravata é feia.
Dr. House: Oh, merda. (Ao ver os pais de um paciente vindo em sua direção.) Outra razão pela qual não gosto de conhecer os pacientes. Se não souberem como é, não podem gritar com você.
Dra. Cuddy: Trabalhar com pessoas faz de você um médico melhor.
Dr. House: Quando foi que me inscrevi nesse curso?
Dra. Cameron: Você sempre tem razão e nós somos idiotas.
Dr. House: Não. Só não me considero um idiota e não acredito que todos vocês tenham razão.
Estudante de Medicina: Você está lendo história em quadrinhos!
Dr. House: E você está chamando atenção para os seios ao usar uma blusa tão decotada.
(A estudante fica surpresa.)
Dr. House: Oh, desculpe, pensei que era um concurso de observações óbvias. Sou competitivo por natureza.
Dr. Foreman: Leu o histórico dele?
Dr. House: Comecei, mas achei os personagens muito rasos.
Paciente: Não consigo tirar as minhas lentes de contato.
Dr. House: Tirar de onde? Não estão nos seus olhos.
Paciente: Mas eles estão vermelhos.
Dr. House: Isso é porque você está tentando arrancar suas córneas.
(Cuddy vai atrás de House, para dizer algo a ele.)
Dr. House: (Gritando no meio do hospital.) Nunca mais quero ir para a cama com você! A primeira vez foi lástimável; só porque é minha chefe não pode abusar do meu corpo!
Dr. House: Estou vendo. Tem sete anos, é bonita, não pode ter bactérias asquerosas que comem carne. Vamos curá-la com raios de sol e ursinhos de pelúcia!
Dr. Foreman: Você é viciado em conflitos.
Dr. House: (Olhando para o seu Vicodin.) Mudaram o nome?
Dra. Cuddy: Roubar o teste de outra pessoa? Não acredito que tenha autorizado isso!
Dr. House: Sério? Me parece o tipo de coisa que eu faria.
(A um familiar, antes de falar com uma paciente.)
Dr. House: Importa-se de esperar lá fora por um momento?
Familiar: Por quê?
Dr. House: Porque você me irrita.
(Discutindo com Cameron sobre um paciente.)
Dr. House: Comecem a dar imunoglobulinas agora. Se ele melhorar, eu ganho; se morrer, você ganha.
Dr. House: Acontece que as suas opiniões não dão bons resultados. Aconselho a usar as minhas.
Calvinismo aplicado
A expectativa de algo é mais emocionante que o momento em si.
É mais fácil pedir perdão do que permissão.
A infância é curta e a maturidade é eterna.
Parece que quando as pessoas crescem, elas esquecem do que é legal.
Não há nenhum problema tão terrível ao qual você não pode adicionar um pouco de culpa e fazê-lo ficar pior.
Os desapontamentos da vida são mais difíceis de encarar quando você não pode dizer um palavrão.
Eu gostava mais das coisas quando eu não as entendia.
Que tal uma partidinha?
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )
Bicarato
É, além de levantamento de copo e arremesso de bituca, descobri mais um esporte bacana. Só não me perguntem o resultado de uma partida dessas…
[Direto daqui]
Fada Ruiva
Seu olhar profundo e misterioso
Me deixou a pensar
Me passava tristeza
Me dava vontade de abraçar
Aquela fada ruiva
Ajoelhada em frente ao lago
A sua imagem a contemplar
Seus cabelos cor de fogo
Flutuavam no ar
Sua pele branca
Destacavam seus lábios cor de maçã
Tão pequena e indefesa
Ali, sozinha… Ai que tristeza
Tamanha beleza
Tamanha dor
Ela ali parada
Não via suas asas no lago
Viu que era apenas uma menina
No seu mundo de fantasia
Esperando o príncipe encantado.
Carolina Salcides
Cabelos Negros
Serenos cabelos de perene fulgor
S’ agitam em ti voluptuosos.
E os teus olhos garbosos
São a seiva do meu amor.
Por onde andas quando só penso em ti?
Onde estás nos dias que não te vejo?
Já a tua voz ao longe me aquece o coração
E eu penso…
Quando sentirei o calor dos teus lábios nos meus…