Homens…

Recortado-e-colado daqui:

Aí, uma das moças contou uma história engraçada.

Disse ela que uma das amigas usa sempre um perfume de marca, francês, que custa cerca de 180 dinheiros o vidrinho de 30 ml. O marido, como a maioria dos homens, não comenta, não entende, e a beija e ama sem atentar para esses detalhes.

Um belo dia aparece uma grande praga de mosquitos. Ela abre mão da essência francesa e, depois do banho, se lambuza de repelente para enfrentar a brisa da noite na varanda. Ao passar pelo marido, ele levanta o rosto, encantado, em direção a ela, e comenta:

– Hummmm… Mas você está muito cheirosa!

Construções, chuvas e o resto

Nestes últimos dias tenho acompanhado (bem de perto) o trabalho da Defesa Civil aqui na cidade.

Não, antes de mais nada deixem-me explicar que não estou no Rio de Janeiro nem em nenhum desses locais que ensejam algum tipo de megacatástrofe!

Estamos falando de Jacareí, interior de São Paulo, com cerca de 210 mil habitantes.

Entretanto, como qualquer outra cidade – independentemente do tamanho – tem lá seus problemas urbanos. Em especial no que diz respeito às construções (principalmente as bem antigas) em áreas que hoje podem ser consideradas como “de risco”. E eu digo hoje pelo simples fato de que num volume normal de chuva tais áreas não apresentariam graves problemas – como, de fato, por muitos e muitos anos a fio não apresentaram. Mas com esse absurdo de água que tem caído do céu… bem, a situação é bem outra!

Mas o trabalho preventivo que vem sendo feito tem gerado um ótimo resultado. O pessoal da Defesa Civil tem virado dias e noites para todos os cantos inimagináveis da cidade fazendo inspeções, vistorias e constatações. Identificada alguma anomalia (já ocorrida ou que esteja prestes a ocorrer), rapidamente os moradores recebem a orientação para deixar o local, até porque invariavelmente quando chega nesse ponto é pelo fato de que a casa já está condenada.

E esse é o ponto.

Ressalvadas poucas exceções, a maioria dos imóveis que precisaram ser demolidos eram aqueles com os famosos puxadinhos. Mas não pensem que estou falando simplesmente de um cômodo a mais ou algum aproveitamento diferenciado do que já foi construído. O problema é que, partindo de uma planta original (quando a casa ainda era uma casa), fazem um quartinho a mais aqui, que depois emendam numa laje ali, esticam um banheiro e uma área de serviço acolá, resolvem aproveitar e botar uma escada e toca pro segundo pavimento, começando tudo de novo!

E a desgraça de tudo isso é que fazem sem nenhum acompanhamento técnico, do jeito que “aquele pedreiro bão” disse que resolvia, totalmente à margem de qualquer fiscalização. E daí que essas tortas torres não têm a mínima possibilidade estrutural de existir!

A menos – é lógico – que estivéssemos falando d’A Toca, residência oficial dos Weasley’s.

O problema é que, diferente do que acontece lá no mundo de Harry Potter,  neste nosso mundo real não temos magia pra manter tudo isso em pé…

Definições

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra “perigo” o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não… Amor é um exagero… também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.

Mário Prata / Adriana Falcão

Mais um ponto pra loirinha.

Clique na imagem para ampliar!
( Publicado originalmente no blog etílico Copoanheiros… )

Sandino

Pois é copoanheiros, volta e meia ouvimos aquela velha história da barriguinha de cerveja, mas conforme um recente estudo do Colegio Oficial de Médicos de Asturias, essa idéia foi por “mosto” abaixo.

E muito pelo contrário, provaram que esse bom líquido, além de não acarretar no famoso calo, ainda ajuda a prevenir diabetes e pressão alta.

Segundo o estudo, o indicado são 2 doses para as damas e 3 três para os cavalos. Estava aqui calculando, e se assim posto, calculando a média que eu costumo tomar, já tornei-me praticamente um hilander… ou não… Medicina, nutrição e afins não são meus fortes, mas como dizem por aí: “É melhor errar pra mais do que pra menos!”.

O único problema é que apesar do estudo mostrar que a culpa da barriguinha não ser da boa cervinha, eles jogam a culpa nos tais zinabres, e no modo de vida anti-pró-ativa.

Mas enfim, pra quem quiser dar uma olhada na matéria original em espanhol, ou no Lugar de Homem onde fiquei sabendo sobre o fato.

Caleidoscópio informacional

Perdi o vôo mas não as asas

Perdi o vôo, um pouco do chão, um pouco da visão, mas sobraram as asas que nunca serão passíveis de corte, sobrou um coração que nasceu para pulsar no céu e não para ser acariciado na terra. Perdi mais um vôo, mas ainda tenho asas fortes para fugir, escapar pra onde eu puder até surgir novamente um caminho. Sobrou a natureza da minha alma, meu instinto de sobrevivência, meu espírito incontrolável, indomesticável, amém.

Mesmo abatida, ainda me resta um olhar de fúria e compaixão por esse desespero por afeto que nos cerca. Mas, exatamente pelo afeto, não me deseje cantarolando em uma gaiola de ouro que reluz somente a vaidade e a crueldade dos que confundem amor com posse. Não me confunda. Amor verdadeiro a gente contempla voando, partindo, voltando quando sente de voltar. Eu sei que eu perdi esse vôo chorando, mas perdi porque eu quis. Perdi para poder voltar a voar em paz, para reforçar minhas asas, para te deixar experimentar um pouco de alegria e ar puro, bem longe das minhas mãos. Perdi o vôo, mas não as asas. Gente como a gente não se deixa prender por covardia, não permance sem paixão e só retorna quando sente a profunda, honesta e declarada vontade de estar.

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Sabem o que é morrer de saudades? E matar de saudades? Vejam o que é, “Quero mais é morrer de saudade”.

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Casal do Gimp: casados, então…

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Desencanados da vida, sem medo do amanhã e curtindo desgovernadamente o fato de ser moleque! E, de quebra, uma bela receita de bife à milanesa… Confiram!

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“Aparecida – O Milagre”. Fico curioso não pelo filme em si, mas sim pela Dani Peneluppi – que participou dessa película da Tizuka Yamasaki (mas… vamos combinar: quantos seres arcaicos vocês conhecem que escrevem assim?…)

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E o Felipe tá crescendo! Já está até tocando na banda (banda? como assim, “banda”?) do pai…

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Será que um dia a Karina (aquela musa do Mário Prata, lembram?) um dia vai parar de mudar os endereços de seu blog?…

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Mais Mistérios do Vale

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A sempre professora Doralice continua separando as tuitadas que considera memoráveis: “Quando a obra do apê de cima acabar vou gravar um CD com as marteladas pra ouvir todo dia de manhã. Tô apegado.”

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Sonho

Transitiva e Direta

eu e centenas de pessoas estamos numa estação esperando um trem que tarda a chegar. ele já demora mais de duas horas e resolvo descer um nível do piso e seguir a viagem pelos trilhos, a pé. caminho até anoitecer, incessantemente.

de longe, avisto um homem que anda pelos mesmos trilhos, mas na direção oposta à minha. quando nos cruzamos, ele pára. eu também. conversamos sobre como é o lugar de onde cada um de nós veio.

e ele me diz algo muito, muito importante, mas que não consigo lembrar…

(Comentário meu: Putz! E não é sempre assim?…)

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Um pouquinho sobre quem é a Stela, essa bailarina-atleta-artista-jornalista-escrevinhadora que piamente professa que todo Carnaval tem seu começo!

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Apesar da Ana Téjo – essa eterna Pensatriz – eventualmente continuar por aqui (com os causos do pequenino Montanha), ainda sinto falta do seu fino sarcasmo lá do falecido Respira pela Barriga…

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Quedas d’água

Carla Farinazzi

Se eu for dizer das coisas que me doem realmente, é certo que a lista será pequena. Intensa, mas pequena. Poucas coisas me doem. Mas doem intensamente.

(…)

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Friends

UrbAnna

Nos conhecemos ainda adolescentes, tínhamos centenas de sentimentos borbulhando ao mesmo tempo, uma sede de viver tão grande que mal cabíamos dentro de nós mesmas.

Sofríamos em demasia, chorávamos como crianças, e tínhamos o riso frouxo, totalmente incontido, falávamos pelos cotovelos, pelos ombros, pelas mãos, pelos olhos.

Ironicamente, nunca precisamos de muitas palavras para nos fazer entender.

Bastava um olhar, um revirar de olhos, um sorriso, uma lágrima teimando em cair, um abraço, um código (…)

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E chega!

O Laço e o Abraço

Você já reparou como é curioso um laço…
Uma fita dando voltas?

Se enrosca…
Mas não se embola,
vira, revira,
circula e pronto:
está dado o laço

É assim que é o abraço:
coração com coração,
tudo isso cercado de braço.

É assim que é o laço:
um laço no presente,
no cabelo, no vestido,
em qualquer lugar que se precise enfeitar

E quando a gente puxa uma ponta,
o que é que acontece?

Vai escorregando devagarinho,
desmancha, desfaz se o laço.

Solta o presente,
o cabelo, fica solto no vestido.

E na fita, que curioso,
não faltou nem um pedaço.

Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento?

Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho,
mas pode se desfazer a qualquer hora,
deixando livre as duas bandas do laço.

Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.

E quando alguém briga, então se diz
– romperam-se os laços.
– E saem as duas partes,
igual os pedaços de fita,
sem perder nenhum pedaço.

Então o amor é isso…

Não prende,
não escraviza,
não aperta,
não sufoca.

Porque quando vira nó,
já deixou de ser um laço!

Maria Beatriz Marinho dos Anjos