Índios

Tô meio saudosista desde ontem… Essa música, Índios, do Legião Urbana, lá do início da década de oitenta, foi uma espécie de hino de toda a turma por um bom tempo… Esse tom crescente do teclado é simplesmente fantástico – isso sem sequer falar da letra, que por si só já é fenomenal. Basta clicar no Play aí embaixo e curtir…

 

Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha

Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda

Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do iní­cio ao fim.

E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes…

Quem me dera
Ao menos uma vez
Fazer com que o mundo
Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz
Ao menos, obrigado.

Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado
Por ser inocente.

Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!

Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.

E é só você que tem
A cura pro meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.

Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

Twitter no Facebook

Essa é daquela série “dicas de mim para mim mesmo”…

Parcialmente recortado-e-colado daqui.

Uma vez criado um perfil no Facebook, há como atualizá-lo por meio de outras ferramentas, como, por exemplo, o Twitter.

Vejamos:

1º passo – Já logado no Facebook entre na página apps.facebook.com/twitter e clique no botão Permitir.

2º passo – Agora informe o usuário e senha do Twitter.

3º passo – Clique no botão Allow Twitter to Update Your Facebook Status.

4º passo – Clique no botão Permitir atualizações de status.

Atualize o Twitter pelo método/aplicativo que você já usava antes e, em seguida, vá até seu perfil do Facebook para verificar se a integração está funcionando. Sempre que o Facebook for atualizado dessa forma, vai aparecer ao final a expressão via Twitter (com seu nome de usuário lá do Twitter).

Caso sua página no Facebook não esteja atualizando (sabe-se lá por que cargas d’água), vá novamente em apps.facebook.com/twitter e, nesta nova página que aparece, vá até o item App permissions, marque a caixa que informa Allow Twitter posts updates to Facebook profile. E espere a página recarregar (importante).

Aliás, nessa mesma página aí de cima  já informa também que somente seus próprios tweets é que serão carregados no Facebook, pois as respostas e mensagens diretas não fazem parte do pacote.

Em tese esse aplicativo do Facebook (assim como prometem todos os demais) é seguro, não rouba senhas e também não manda convites ou spam sem autorização.

Ser pai geek é…

Boa tirada lá do pélessê (creio que eu já tenha feito mais de uma dessas):

… sem nenhuma razão dizer: “EU… sou seu pai”.
… dizer que vai assistir uma animação e perguntar a ele se quer ir também.
… ao ensinar o ABC, começar com “O-L-A M-U-N-D-O”.
… primeiro fazer o cadastro da conta Google do filho. Depois o registro civil.
… anunciar pelo Twitter que seu filho nasceu.
… colocá-lo para dormir ao som da Marcha Imperial.
… não se importar muito com qual time ele irá torcer mas se preocupar com qual sistema operacional ele usará.

E aí?

Alguém tem mais sugestões para essa lista?…

Dilma e a fé cristã

Nessa onda maluca que tomou conta da discussão política, onde, independentemente do projeto de governo, é o posicionamento pessoal dos candidatos sobre determinado tema que acaba se tornando “relevante” para a sociedade, vem em muito boa hora a opinião do sempre lúcido Frei Betto (direto daqui):

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte.

Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência.

Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho.

Nada tinha de “marxista ateia”.

Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.

Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória – diria, terrorista – acusar Dilma Rousseff de “abortista” ou contrária aos princípios evangélicos.

Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.

Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo.

Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.

Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que “a árvore se conhece pelos frutos”, como acentua o Evangelho.

É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.

Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto…

Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.

Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.

Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.

A resposta de Jesus surpreendeu: “Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes…” (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.

Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção.

PT x PSDB – colocando na balança

Apesar de ter gostado – e MUITO – do trabalho do Bruno, um designer gráfico que voltou sua criatividade para desmentir parte do que rola nestas eleições, eu estava sinceramente em dúvida se replicava isso por aqui ou não…

Não pela qualidade do material, mas simplesmente porque este, por não ser, digamos, um “blog político”, já tem falado por demais de eleições. Sim, é claro que eu continuo querendo compartilhar todos os outros perrengues pelos quais eu costumo, passar – em especial nas categorias que envolvem direito, informática, a criançada de casa, música, curiosidades, etc. Mas no meu dia-a-dia eu praticamente respiro política e, por isso mesmo, não consigo simplesmente passar ao viés disso tudo.

Mas, nem bem isso passou pela minha cabeça, li o texto do Tiago Dória sobre “Por que compartilhar notícias?” – que também faz referência a este aqui.

E pronto!

Minhas dúvidas acabaram!

E segue o panfleto, o qual recomendo recortar-e-colar, imprimir, divulgar, distribuir – enfim, passar pra frente, certo?