THE ATOM
Ray Palmer
A mulher faz a diferença
Recebi esta mensagem por email lá da amiga (não tão virtual) Ariane. Tá certo que provavelmente deve tratar-se de um dos inícios de “lendas” na Internet, mas que seu conteúdo é MUITO legal, isso lá é!
Numa ocasião o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, saiu para jantar com sua esposa, Michelle. Eles foram a um restaurante não muito luxuoso porque queriam fazer algo diferente e sair da rotina.
Estando sentados à sua mesa no restaurante, o proprietário do estabelecimento pediu aos guarda-costas para aproximar-se e cumprimentar a primeira dama.
E assim o fez.
Quando o dono do restaurante se afastou, Obama perguntou a Michelle:
– Qual é o interesse desse homem em te cumprimentar?
Ao que Michele respondeu:
– Acontece que na minha adolescência esse homem foi muito apaixonado por mim durante um longo tempo.
Obama disse então:
– Ah, quer dizer que se você tivesse se casado com ele, hoje você seria dona deste restaurante?
E Michelle:
– Não, meu querido, se eu tivesse me casado com ele, hoje ele seria o Presidente dos Estados Unidos.
Windows 7 e a maldita KB971033
Com a recente falência múltipla dos órgãos internos de meu bom e velho computador que montei há coisa de uns seis ou sete anos, acabei juntando umas outras pecinhas para um merecido upgrade – se bem que, enquanto vivo, ele não ficava muito atrás dos modernosos, não…
Assim, agora com um processador de 64 bits, além do nosso amigo de todas as horas, o Ubuntu 10.4 Lucid Lynx, resolvi ver como se comportava “esse tal de Windows 7”, do qual tenho ouvido falar bem. Até porque, conforme já cansei de falar, odeio o Windows Vista…
Assim fui lá naquele site e baixei o bichinho. Aliás, não se esqueçam de fuçar por aí para encontrar o programa W7-x86-x64.all-versions-ativador.exe para que tudo fique redondo nessa sua “instalação para avaliação” (perpétua), ok?
Pois bem.
Estava tudo muito bom, estava tudo muito bem, mas realmente… deu zica!
E tudo em função de uma das “atualizações automáticas”.
Explico.
É que a Microsoft lançou uma atualização em março, a atualização KB971033, ou, melhor dizendo, o Windows Genuine Advantage, cuja única função é detectar e bloquear a maioria dos ativadores usados para fazer funcionar o Windows 7. Ou seja, afetando diretamente aquele programinha que citei ali em cima.
E o que faz a desinfeliz da atualização?
Dispara a sutil mensagem “Você pode ter sido Vítima de Falsificação de Software” que fica onipresente em todas as atividades que você estiver desenvolvendo em seu computador. O que significa que esse programa desvalida a validação que foi feita pelo validador.
E não pense que aquela janelinha com o tal do “basta clicar aqui para resolver esse problema” vai resolver o que quer que seja. Não só não resolve, como ainda te passa um sabão, fala que o que você fez é feio, te põe de castigo e te manda rezar dez pai nosso e dez ave maria em favor de São Gigabyte!
Bem, que fazer então?
Formatar?
Instalar de novo?
Parece a primeira e mais óbvia opção, não?
Mas se você chegou aqui com esse “problema” e estiver lendo estas linhas é porque, concertezamente, você não se conformaria com uma solução tão fácil!
Então, mãos à obra!
1. Primeiramente vá até o Painel de Controle – > Windows Update -> Exibir Histórico de Atualização;
2. Na janela que se abre, na parte de cima, clique em Atualizações Instaladas;
3. Localize a linha que contém a “atualização importante” KB971033 (dá pra usar a janelinha de pesquisa na parte de cima, se quiser);
4. Com o botão direito do mouse nessa linha escolha a opção Desinstalar;
5. Reinicie o computador.
Bem, isso resolveu? Ainda não. Precisamos garantir que ela não volte para assombrar nossos bytes. Para isso faça o seguinte:
1. Volte lá no Windows Update;
2. Clique em Atualizações Importantes;
3. Localize a desinfeliz (e já desinstalada) atualização KB971O33;
4. Com o botão direito do mouse nessa linha escolha a opção Ocultar Atualização.
E agora, resolveu?
Calma, Padawan!
A mensagem continua lá, firme e forte, certo?
Então utilize a Força e localize na Internet o programa cw.exe, melhor especificando, o Chew-WGA v0.9. Assim que baixá-lo, faça o seguinte:
1. Desative o seu anti-vírus (essa bagaça ainda tem hífen?);
2. Execute o programa;
3. Reinicie o computador.
E pronto!
Tudo como dantes no quartel d’Abrantes!
Aliás, é lógico que nem uma linha deste post teria sido possível sem a combinação das informações que encontrei lá no INFOHelp e no Emperor Corporation, aos quais agradeço francamente pelo espírito de compartilhar seus conhecimentos…
Forma de julgar está atrasada em um século
Interessante ponto de vista. Em especial no que diz respeito às “discussões intermináveis”. Direto lá do Clipping da AASP:
A nova corregedora do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Eliana Calmon, disse ontem que a forma de julgar do Judiciário brasileiro está atrasada em um século, ao lançar um mutirão para resolver cerca de 80 mil processos da Justiça Federal.
“Temos de mudar de ritmo, e o ritmo deve ser de uma operação de guerra”, afirmou Calmon, que também é ministra do Superior Tribunal de Justiça.
A corregedora do CNJ deu início ontem a um programa intitulado Justiça em Dia, em parceria com o TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, órgão de 2ª instância da Justiça Federal de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
O objetivo do projeto é promover em seis meses o julgamento de mais de 80 mil processos que chegaram ao TRF até 31 de dezembro de 2006- a chamada Meta 2 do Judiciário- e outros que abarrotam os gabinetes mais congestionados do tribunal.
Participarão do programa 14 magistrados, e a expectativa é a de que cada um deles julgue mil ações por mês. As causas previdenciárias compõem a maior parte do estoque de ações a serem resolvidas pelo TRF.
Porém, na cerimônia de abertura do projeto, Calmon disse que somente a realização de mutirões não é suficiente para combater a morosidade do Judiciário.
“Todas as vezes que a Justiça fez mutirões -e não foram poucas as vezes que se tentou fazer com que os gabinetes ficassem com menos processos- o que aconteceu foi um “enxugamento de gelo”. Em pouco tempo, o número de processos volta a crescer”, afirmou ela.
De acordo com Calmon, há um atraso de cem anos no modelo de julgamento da Justiça brasileira.
Segundo a corregedora, é preciso abandonar “o modelo de ser uma Justiça artesanal, de fazer julgamentos longos, com discussões intermináveis sobre decisões que já estão pacificadas com jurisprudência ou súmulas vinculantes [enunciados dos tribunais superiores que devem ser seguidos pelos juízes de 1ª e 2ª instâncias]”.
Para Calmon, em temos de infraestrutura, o atraso do Judiciário do país é de 50 anos.
Charlie Chaplin & Buster Keaton
Adorável apresentação de dois ícones: Charlie Chaplin e Buster Keaton. Isso numa época em que efeitos especiais – ou, pior, baixarias em geral – não eram necessários para se fazer humor.
Aliás, o detalhe da perna encolhendo é ótimo!
Achei lá no Youtube por indicação do Zanine, no Facebook.
Tuitíces
Apesar de, muitas vezes, ser um bronco digital no que diz respeito a novas tecnologias, até que de quando em quando eu dou uma fuçada pra ver o que é que anda rolando por aí…
Ainda sou fã incondicional do RSS – e, mais ainda, dos Readers da vida.
E, como neófito na área tuitesca, talvez eu esteja até falando alguma bobagem, mas o que mais me irrita – digamos assim – no tal do Twitter é a necessidade de ficar total e completamente antenado para acompanhar o que está acontecendo.
Particularmente não tenho essa necessidade de estar na crista da onda.
Pior: a proposta original do Twitter, enquanto microblog, seria “o que você está fazendo agora”. Pelo que sei acabou se tornando um canal de divulgação por excelência (nada contra), onde empresas apresentam seus produtos, jornalistas o link de suas reportagens, blogueiros suas atualizações de posts, youtubeiros seus vídeos, e por aí afora.
E é certo que uma verdadeira legião ainda continua fiel à proposta original.
Mas é incontestável que essa proposta se alterou com o passar do tempo, num natural amadurecimento da ferramenta nas mãos dos usuários, legitimamente levando-a a novas utilizações não previstas ou pensadas originalmente. Daí o porquê do “nada contra” que citei ali atrás. Isso é válido e, na minha opinião, é bom.
Mas daí a eu estar inserido nesse contexto ainda vai um grande passo.
Fosse eu um jornalista, publicitário ou de algum ramo que necessitasse acompanhar os acontecimentos mais recentes para desenvolver ou até mesmo viabilizar meu trabalho, talvez seria outra minha percepção.
Mas – vamos combinar? – sou advogado. E na minha área o que acaba importando é a solidez da informação. Mesmo decisões espalhafatosas do Supremo Tribunal Federal (hipoteticamente falando, é claro…) não teriam o condão de movimentar uma legião (ou alcatéia?) de advogados para rapidamente providenciar alguma coisa. Necessitaria ser avaliada, dissecada, decantada ao extremo para somente então ser utilizada.
Assim, afastado o contexto profissional, restaria o pessoal.
E sinceramente não me sinto curioso o suficiente para ficar acompanhando de cinco em cinco minutos o que estaria acontecendo ou se passando na cabeça de quem quer que seja…
Mas, caso assim fosse, provavelmente eu utilizaria os recursos já instalados na minha máquina para fazê-lo. E aqui vai minha dica: seria o próprio Firefox, através do complemento chamado Echofon. Basta ir pelo caminho Ferramentas -> Complementos -> Adicionar e, no quadrinho Pesquisar Complementos, digite Echofon e tecle Enter. Selecione-o e clique no botão Adicionar ao Firefox. Pronto. Basta reiniciar o programa e você passará a contar com um botãozinho azul e redondo lá no canto inferior direito da tela – na realidade parece um balãozinho de diálogo, mas sei lá, entende…
Bom, então. Clique nesse coisinho com o botão direito do mouse e no menu escolha Preferências. Adicione o usuário, a senha, ajuste as configurações do jeito que melhor lhe aprouver e pronto.
Cumassim qual usuário?
Ora, aquele que você já criou previamente lá no Twitter.
Não criou?
Errr…
Meu, assim como eu, então esquece, tá?
Até porque, sem usuário, sem conta, sem adicionar ninguém, enfim, sem um conhecimento tuitístico mínimo indispensável, esse programinha não vai servir pra nada.
Mas, se você for teimoso o suficiente, então vai lá.
Depois, se for o caso, você me conta o que achou…
Diálogo entre Serra e seu marqueteiro
Direto lá do Blog do Rovai:
Este blogue acaba de receber uma transcrição do diálogo entre o ex-candidato à presidência José Serra (que agora ataca blogues porque decidiu abrir o seu – leia mais abaixo) e o seu marqueteiro.
O informante deste blogueiro disse que a conversa aconteceu na ante-sala do debate de ontem à noite, por isso o ex-candidato estava tão transtornado.
Leia com atenção:
Serra: – Você espalhou que a Dona Marisa não fala e não faz nada?
Marqueteiro: – Sim governador, mas o povo já percebeu que a Dona Mônica também não fala e não faz nada também.
Serra: – Então temos que levá-la ao palanque para ela se mostrar…
Marqueteiro: – Já fizemos isso, mas ela meteu a boca no Bolsa-Família, disse que o povo não quer mais trabalhar por causa disso.
Serra: – Mas eu estou dizendo nos meus programas que vou dobrar o valor do Bolsa-Família!
Marqueteiro: – Não se preocupe, já tiramos ela do esquema. Só vamos mostrar a foto dela.
Serra: – Espalhem também que o Lula só vivia do sindicato e não trabalhava.
Marqueteiro: – Fizemos isso, mas notaram que o senhor também nunca trabalhou, e que acorda sempre tarde.
Serra: – Diga que ele é analfabeto, porra!
Marqueteiro: – Mas é preciso ter cuidado com isso, porque o seu curso de economia no Chile tá meio estranho. Muitos blogs estão pesquisando o caso.
Serra: – O pior é que já sabem que eu não sou engenheiro, como andei dizendo por aí.
Marqueteiro: – Ah… mas isso o povo esquece.
Serra: – Já falou que eu é que criei o seguro desemprego para os trabalhadores?
Marqueteiro: – Mas isso não é verdade, governador. Como o senhor vive meio desligado, não notou que já havia sido aprovado pela câmara, sancionado pelo então presidente Sarney.
Serra: – Não importa, manda bala assim mesmo. As pessoas vão acreditar em mim. E insista nos genéricos, no Plano Real…
Marqueteiro: – Excelência! Os genéricos foram idéia do Adib Jatene, o Real foi da equipe do Itamar, lembra que o FHC era o ministro?
Serra: – Não fale nesse cara de jeito nenhum. Ele espanta votos. Chamou os brasileiros de vagabundos, neo-bobos e caipiras.
Marqueteiro: – Essa do FHC foi terrível, me deixa fora dessa!
Serra: – Faz o seguinte, fale de minha larga experiência.
Marqueteiro: – Se eu for falar nisso, vão lembrar que o senhor nunca completou qualquer mandato para os quais foi eleito.
Serra: – Como assim?
Marqueteiro: – O de deputado constituinte o senhor largou no final. Como senador, com mandato de oito anos, O SENHOR FICOU SÓ SEIS MESES. Como prefeito e governador só cumpriu a metade…
Serra: – E sobre as estradas?
Marqueteiro: – F I C O U L O U C O???!!!
Serra: – Pô… tá difícil, se eu falar das estradas vão pensar nos PEDÁGIOS, do metrô vão saber que só fizemos 4Km e tem aquele francês da Alstom que soltou propina pra meio mundo em SP… e nós só fizemos 1/3 (um terço) do rodoanel… em 16 anos…
Marqueteiro: – Vamos combinar o seguinte, VAMOS FALAR SÓ DA TERRORISTA, DO MEDO DE COMUNISTA E MOSTRAR VOCÊ SEMPRE SORRINDO. Falado?
Serra: – … E do papai que era um humilde comerciante da Mooca. Mas não vá dizer que ele tinha banca no Mercadão, tá?…
Em tempo: espero que não tenham esquecido de ativar a tag “humor” antes de ler este texto, hein?