Sexta-fotos

Numa tentativa de voltar aos prumos, volto também com as fotos de sexta. Deixemos essa questão de numeração pra lá, certo? Sexta é sexta e ponto final.

Agora qual opaleiro que não se lembra das clássicas viaturas da Polícia Militar? E com muitas delas ainda circulando por aí… Bem, isso faz parte da história do Opala e seguem algumas fotos pinçadas aqui e ali.

Potência X Torque

Já há algum tempo, lá na lista sobre Opalas da qual participo, um caboclo perguntou quantos cavalos teria o Opala dele – um seis cilindros 86 a álcool. De uma maneira “única” o Márcio Maia (vulgo MM) deu uma pequena aula sobre esse tema, referindo-se a um motor 4.1 (uma vez que o 2.5 tem cerca de 18 kgfm).

O motor a combustão não produz potência, produz força, torque no eixo de saida, e esse torque é multiplicado pela rotação e obtem-se a potência.

Uma das caracteristicas dos motores grandes, com alta litragem, é a produção de torque e ter limitações de giro devido aos grandes pesos dos conjuntos.

Potência para mim é bosta, medida burra pra consumidor idiota.

Por isso que vendem os 1.0 “mais potentes da categoria” com 70 cavalos – o que eles não falam é que o motorzinho oferece 9,0 kgfm de torque somente em 4.000 RPM (sendo que em um motor de opala temos quase 30 kgfm de torque em 2000 RPM).

E pior, o que me deixa mais puto, 1.6 flex automático (Peugeot)… com torque de 11 kgfm a 4200 RPM… pelo amor de Deus essa merda não deve trocar marcha em uma subida de serra.

Nesse momento deve surgir na mente do consumidor que câmbio automático é uma merda mesmo !!!

Depois vocês acham ruim que um carro destes (Opala) tenham consumo na faixa de 7km/l… Por favor !!!

Bem… Respondendo… rs

Teu motor deve ter aproximandamente uns 100 cv de potência, mas continua com os quase 30 kgfm de torque a 2000 RPM.

MM

Frase de segunda

Uma das “respostinhas” clássicas àqueles que, cheios de graça, vem encher o saco de que os Opalas da vida consomem muita gasolina. Pô, será que esse povo não entende que quem quer ter um carro com um motor realmente possante não se incomoda com esses detalhes de consumo? Na prática, depois de uma pergunta (besta) dessas, basta olhar bem fundo (e bem sério) nos olhos do caboclo e, monossilábico e trovejante como um índio norte-americano, simplesmente dizer:

Cavalo anda; cavalo come.

Visita à UTI

Bem, ontem fui visitar os “pacientes”.

Ainda estão em estado de animação suspensa * .

O que só faz comprovar o que escrevi aqui, ou seja, “se for bom e barato, não é rápido

Nesse meio tempo, de modo a deixar o novo integrante desta família Chevrolata um pouco mais ajeitadinho, pequenos reparos foram feitos nele. O Chevette (ele poderia teria recebido o curioso nome de Opalim à época de seu lançamento – ainda bem que repensaram isso…) recebeu dois novos cintos de segurança, tanto do motorista quanto do passageiro, pois as catracas originais já não estavam sequer funcionando (e, como já disse antes por aqui, minha vida foi salva em função de uma catraca dessas), unifiquei as chaves de contato, portas e porta-malas em uma única, troquei a capa da luz da placa (que estava quebrada) e coloquei calhas nas portas para os dias de chuva. E já tá bom. Não transformaremos este nosso canto Opalístico em uma série de relatos sobre reparos no Chevettinho.

Enquanto isso… saudade do Opalão…

* Não se assustem com essas referências. É que com a recente morte de Ricardo Montalbán, meu lado trekker veio à tona e passei parte deste final de semana revendo velhos capítulos da série Jornada nas Estrelas, como o epísódio A Semente do Espaço e o filme A Ira de Khan

Ainda na UTI

E pra que ninguém duvide que com o novo membro da nossa Família Chevrolata eu talvez possa perder o foco deste blog – certo, Jayson? 😉 – ainda hoje pela manhã eu passei na oficina para dar uma olhada nas barcas.

Quase tudo igual.

Pelo menos manobrou os carros para outra posição…

Mas, sem problema, eu já sabia que haviam outros “pacientes” na frente.

Quando efetivamente o mecânico começar a cirurgia vou ver se consigo algumas fotos…