Ações para todos os gostos

Essa foi pinçada lá do Terra Popular e compartilhada pelo Bicarato – não o Paulo, do Alfarrábio, mas por seu irmão Marcelo, do Johnnie Blunder, o que comprova que família que bloga unida permanece unida! :D

“Advogado lista ações mais bizarras da história

Domingo, 11 de novembro de 2007, 10h43

Quem trabalha em escritórios de advocacia, sabe que às vezes as pessoas procuram advogados para as causas mais estranhos que acabam virando processos um tanto bizarros. O jornal britânico Times fez uma pesquisa e listou uma classificação dos 20 processos judiciais mais estranhos da história. Mas nem é preciso dizer que muitos desses processos, embora tenham realmente sido analisados pela Justiça, foram arquivados sem uma solução definitiva.

TV e orgasmo

A causa considerada mais estranha pelo professor Gary Slapper, que assessorou o Times na pesquisa, foi iniciada em 2004 pelo americano Timothy Dumouchel contra uma emissora de televisão, porque segundo ele, o canal era o culpado pela obesidade de sua mulher e pela grande quantidade de cigarros que ele fumava. Dumouchel defendeu assim suas razões: “Bebo e fumo demais e minha mulher é uma obesa porque há cerca de 4 anos assistimos a TV todos os dias”. Mal havia sido iniciado, o processo foi arquivado pela Justiça.

Entre os casos compilados por Slapper, há também a história de uma brasileira que entrou na Justiça contra o parceiro porque ele nunca a fazia chegar a um orgasmo. A mulher, natural de Jundiaí, em São Paulo, afirmava que o companheiro interrompia as relações sexuais depois das ejaculações precoces, deixando-a sempre instaisfeita.

Conta salgada e sexo selvagem

A terceira controvérsia selecionada por Slapper tem como protagonista o advogado alemão Juergen Graefe, que defendeu um aposentado de Bonn, ao qual o Estado alemão havia equivocadamente apresentando uma multa de 287 milhões de euros alegando não pagamento de impostos. O advogado conseguiu facilmente demonstrar o erro, já que o seu cliente recebia uma aposentadoria de 17 mil euros. No entanto, quando o profissional apresentou a conta, o aposentado levou um susto: ele pedia 440 mil euros, ressaltando que havia sido o responsável por uma economia de quase meio milhão de euros do cliente.

Outro caso bizarro é de um homem de Yorkshire, dono de uma empresa de demolição. Ele destruiu um prédio abandonado com objetivos pessoais e roubou 24 toneladas de uma estação de trem. O homem admitiu a culpa, mas alegou que o trabalho tinha sido feito por ordens de uma terceira empresa, que nunca foi encontrada. O caso acabou sendo arquivado.

Slapper também incluiu o caso de uma americana que, sem consentimento do parceiro, durante uma relação sexual, quebrou o seu pênis. A corte arquivou o caso, afirmando que, mesmo que o comportamento na cama possa ser controlado, a fratura foi apenas um acidente.

Processando Deus

A história mais inverossímil talvez seja uma que tem como protagonista um prisioneiro italiano, condenado a 20 anos por homicídio. Ele teve a “brilhante” ideia de processar Deus, porque, segundo ele, Deus não havia respeitado as suas promessas. De acordo com o detento, ele havia firmado um acordo com o Criador: em troca de orações, Deus faria com que ele não entrasse em confusões. O italiano estava se sentindo traído.

O caso se repetiu neste ano, nos Estados Unidos. O senador do Estado de Nebrasca resolveu processar o “criador” por causar inumeráveis mortes e horror, além de ameaças terroristas. Ernie Chambers, furioso por outro processo que considera frívolo, diz que quer mostrar que qualquer um pode processar quem queira nos Estados Unidos.

Outros casos

Na lista de Slapper, há outros casos estranhos, que vão desde uma astróloga russa que pedia uma indenização de 200 milhões de euros à Nasa, que, segundo ela, seria a culpada pela destruição do “equilíbrio do universo” até um episódio em que um tribunal indiano teve que decidir se uma camisinha que vibrava seria um contraceptivo ou um “brinquedinho” sexual, o que é proibido na Índia.

No top 20 apresentado no Times, há também a história de um chinês que, depois de ter colocado à venda a sua alma, teve que decidir em um tribunal de quem realmente seria a propriedade do seu espírito; a de um cidadão americano que pedia uma indenização de US$ 5 milhões à cidade de Nova York porque a descarga de um banheiro público explodiu enquanto ele fazia as suas necessidades, deixando-o ferido; e aquela de um pai chinês que queria colocar um “@” no nome do filho. A corte decidiu que isso não seria possível, porque todos os nomes no país devem ter possibilidade de tradução para o mandarim.

Outros absurdos no mesmo sentido:

» Lei proíbe morte dentro do Parlamento
» Senador processa Deus por estragos
» Preso processa Deus por quebra de contrato

Patch Adams e Capitão Nascimento

Que tal um Ctrl-C/Ctrl-V do Ctrl-C/Ctrl-V?

Pois é.

Estava lá no Blog do João David, que por sua vez trouxe o texto do Blog da Rosana Hermann. Um pouco de lucidez – que coincide com o final do texto – já havia sido trazido antes à Net pelo Marco Aurélio já em 21/10. Segundo suas palavras: “Capitão Nascimento é um bandido. É carismático, pai de família, bem intencionado? Hitler também era. Bandido. Se perdermos a noção de que um policial que asfixia pessoas com um saco plástico é um bandido, podemos abrir mão da civilização.”

Mas vamos ao dito cujo:

Eu vi o Roda Viva com Patch Adams, o médico que criou o conceito dos Doutores da Alegria.

O programa via ser reapresentado hoje na TV Cultura, acho que às 7 da noite.

Mas o post é sobre outra coisa. Eu vi o programa.

E, logo no inicio, ele foi apresentado pelo Cunha Jr, muito competente, através de um texto em português que, entre outras coisas, dizia que rir é o melhor remédio.

Tão logo ele ouviu o texto traduzido em seu ouvido, Patch manifestou-se.

Discordou de toda a apresentação, todo o texto, gastou um bom tempo explicando que este conceito de fazer rir, de rir como o melhor remédio é totalmente errado e não tem nada a ver com o trabalho que ele desenvolveu.

Todo o discurso de Patch Adams foi sobre ‘caring’. Cuidar, importar-se. Sobre a atenção e a amizade. Não tem nada a ver com ‘alegria e bom humor’ como cura ou panaceia do mundo. Pelo menos foi o que eu ouvi e entendi. Vou até ver de novo para conferir.

Fato é que a chamada da rádio CBN contém exatamente as mesmas coisas que ele negou.

A chamada é superficial, com musica de circo que remete a palhaços e repete que ‘rir é o melhor remédio’.

Deve dar muito raiva quando todo mundo entende o que você criou de forma errada.

Zé Padilha disse o mesmo sobre o capitão Nascimento.

Não era pra vê-lo como um herói, o filme criticava seu comportamento e coloca em cheque o personagem entre sua atividade profissional violenta e os problemas domésticos e afetivos na formação de um núcleo familiar.

Mas agora é tarde.

O povo entendeu o contrário e elegeu Capitão Nascimento como Chuck Norris ou Jack Bauer brasileiro, um heróis.

E Patch Adams será só um palhaço provando quer rir cura tudo.

A superficialidade tomou conta de tudo.

Organize-se!

Sei que todo mundo já deve ter recebido essa sequência de “recomendações” por e-mail ou, ao menos, visto pendurado em algum lugar. Às vezes é até meio grossa. Mas ainda assim acho válida. Parece que posso me ver falando tudo isso para meus filhos… Desconheço a autoria, mas segue, na íntegra.

– Você abriu? Feche.

– Acendeu? Apague.

– Desarrumou? Arrume.

– Sujou? Limpe.

– Está usando algo? Trate-o com carinho.

– Quebrou? Conserte.

– Não sabe consertar? Chame quem o faça.

– Quer usar o que não lhe pertence? Peça licença.

– Pediu emprestado? Devolva.

– Não sabe como funciona? Não mexa.

– É de graça? Não desperdice.

– Não lhe diz respeito? Não se intrometa.

– Não sabe fazer melhor? Não critique.

– Não veio ajudar? Não atrapalhe.

– Ofendeu? Desculpe-se.

– Prometeu? Cumpra.

“A Lua”

Depois de ler o que o Bicarato citou e o que o Pedro Dória escreveu, bateu uma saudade quando lembrei-me da letra dessa música…

“A Lua – MPB4 – Composição de Renato Rocha

A Lua
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua novamente
Diiiizz!…

Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova…

Mente quem diz
Que a Lua é velha…(2x)

Mente quem diz!

A Lua!
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua novamente…

Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova…

Mente quem diz
Que a Lua é velha…(2x)

Mente quem diiiiiz!

A Lua!
Quando ela roda
É Nova!
Crescente ou Meia
A Lua!
É Cheia!
E quando ela roda
Minguante e Meia
Depois é Lua-Nova…

Mente quem diz
Que a Lua é velha…(2x)

Mente quem diiiiiz!

No youtube: http://www.youtube.com/watch?v=I40qbHFyRkc

Quanto você vale? E depois de morto?

“Indenização por sumiço de restos mortais

A Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve decisão que condenou o município de Belo Horizonte a pagar, a M.A.A, indenização de R$10.024 mil por danos moral e material. Ela entrou com a ação depois que os restos mortais de seu marido desapareceram da sepultura em um cemitério de propriedade do Poder Público.

O Município contestou, pois o fato ocorreu em 1997 e a ação ajuizada em 2005. Afirmou que houve erro material no título de perpetuidade que foi emitido como sendo sepultura 631, quando, na realidade, deveria ser 630. Alegou ainda, que a transferência dos restos mortais foi solicitada pela família. Não houve, portanto, qualquer lesão ou dano à autora e seus filhos.

De acordo com o Desembargador Edílson Fernandes, relator do processo, diante da violação do dever contratual da guarda do cadáver, em decorrência da violenta dor causada pela surpresa da ausência do corpo do local onde fora sepultado e a transferência dos restos mortais do marido da autora para local não solicitado pela família gera o dever do Município indenizar.

Votaram de acordo com o relator do processo, os Desembargadores Maurício Barros e Antônio Sérvulo.

Processo: 1.0024.05.851475-3/001

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais

Juris Síntese IOB – 18 de Outubro de 2007 às 09h00

Bitola padrão

As “explicações” a seguir recebi já há um bom tempo por e-mail. Não tenho certeza absoluta se é verdadeira ou não. Mas que faz sentido, ah faz!

Quando você vê o Ônibus Espacial em sua base de lançamento, sempre há dois foguetes propulsores auxiliares presos a ele perto dos tanques de combustível, chamados de SRB (Solid Rocket Booster).

Os SRBs são feitos pela Thiokol numa fábrica em Utah. Os engenheiros que os projetaram queriam fazê-los um pouco mais “gordos”, mas eles deviam ser enviados de trem até o Cabo Canaveral, sua base de lançamento.

Como existem túneis no caminho, e estes túneis foram construídos para comportarem um trem, os tais engenheiros tiveram que se contentar em respeitar os limites da bitola padrão (distância entre os trilhos) das estradas de ferro.

E a bitola padrão das estradas de ferro americanas é de 4 pés e 8 1/2 polegadas. É um número bem esquisito. E por que esta bitola é usada?

Porque é essa a bitola usada na Inglaterra e as ferrovias americanas foram construídas por ingleses. Mas por que os ingleses usam esta bitola?

Porque as primeiras linhas foram construídas pelos engenheiros que construíram os primeiros bondes e foi essa a bitola usada. Mas então por que era essa a bitola?

Porque o pessoal que construiu os bondes usavam os gabaritos e ferramentas para fazer as diligências, que usavam essa bitola.

Tá! Mas por que as diligências usavam esta bitola?

Porque se usassem qualquer outra bitola as rodas quebrariam nos sulcos das estradas inglesas, que têm seus sulcos muito uniformemente cavados. Mas por que as estradas inglesas têm sulcos tão uniformes?

Porque as estradas inglesas, como a maioria das velhas estradas europeias, foram construídas pelos romanos para a movimentação de suas tropas. E as carroças e as bigas usavam a mesma bitola para não quebrarem nos sulcos das estradas.

Então chegamos à resposta da pergunta original. A bitola padrão das ferrovias americanas é de 4 pés e 8 1/2 polegadas porque deriva das especificações originais das carroças militares do exército romano, que foram determinadas para que pudessem permitir a passagem de duas bundas de cavalo lado a lado.

Portanto, o desenvolvimento de um dos maiores projetos de transporte da humanidade foi originalmente limitado pela largura de duas bundas de cavalos romanos…

Próclises, ênclises e Ruy Barbosa

Participo de uma comunidade no Orkut chamada Salvem a Língua Portuguesa!!! e de quando em quando dou uma passadinha por lá. Vejam alguns trechos selecionados de uma “discussãozinha” que se deu em 17 de outubro (transcrevi ipsis litteris):

F:

Uma amiga na sala estava lendo uma redação e……
Ela gritou: Nossa! Que cara burro! Vem ver professora, ele escreveu ” faça” com “ç”!
hauhuhauhauhauhauahuahuahuahuahuahuahuahuahuahuahua
8ª série com um erro desses, credo!
Outra: Minha professora disse:
– Me entreguem as provas para eu corrigi-las!
Aí um bobão gritou:
– HAHAHA! “Para eu!” HAHAHAHAHA! Você que é professora de português fica errando?

P:

Felippe et al:
Há, sim um problema na frase a seguir:
– Me entreguem as provas para eu corrigi-las!
Na verdade, dois.
i. Não se inicia período com pronome oblíquo (“Me entreguem…”);
ii. Não se usa ênclise em final de frase (“… corrigi-las”).
“Consertando” a frase, ficaria:
– Entreguem-me as provas, para que eu as possa corrigir.
Obviamente, ninguém (a não ser Ruy Barbosa) falaria assim.
E, se falasse, ninguém entenderia…

R:

Só uma observação…
O fato de a ênclise estar de forma inapropriada no período em questão, se dá pelo fato de que o pronome pessoal reto “eu” serve como uma espécie de atrativo, propondo a próclise; e não pelo fato de estar no final da frase. Exemplo de ênclise em final de frase: “Dê-me as provas, preciso corrigi-las.”.
E concordo com a parte do Rui Barbosa!! hehehe

M:

Nossa …
Fiquei confusa….
1 – Faça não é com ç???
2 – só o “para eu” estava certo…. é justamente isso que você acha que está errado???
não entendi nadinha….

M2:

O “eu” não é palavra atrativa obrigatória então é facultativo usar próclise ou ênclise.
Frase pode sim acabar com ênclise, desde que o verbo não esteja no futuro, onde só se pode usar mesóclise.
Mas como (tirando o caso do futuro) qualquer palavra pode ser atrativo, na dúvida coloque uma palavra antes do verbo e vá de próclise!

F:

e quem é Ruy Barbosa?

Nesse ponto eu desisti de continuar lendo…