O Fim da Picada – O Início

Quando começamos a contar para as pessoas o que havia acontecido, minha parte da história começa numa fria noite de sexta-feira, bem assim:

E então, depois de um dia de trabalho exaustivo, decorrente de uma semana de trabalho exaustiva, lá estava eu, em casa, me preparando para dormir logo após uma saudável refeição altamente nutritiva (um X-Bacon, é lógico). Últimas repassadas nos e-mails… Checada nos tuítes… Uma visitinha ao Face… E veio aquele calafrio, seguido de uma tiritada de frio! Num arresisti e atualizei o status lá do Face dizendo o quão gelado estava! Exatamente 14 minutos depois eu recebo, direto de Sampa, a seguinte mensagem:

“Vamos pra FLIP, tipo… agora?”

Coisa mais inusitada! Me pegou totalmente de surpresa! Avaliei o que foi proposto, ponderei acerca das consequências, analisei as dificuldades, perdi-me em pensamentos acerca dos eventuais desdobramentos de um ato eventualmente tresloucado de pegar estrada naquela hora, enfim, considerei fria e calmamente todas as possibilidades mediatas e imediatas acerca daquela proposta. Nisso devo ter demorado aproximadamente uns 0,013 segundos…

Simultaneamente, em um tempo e espaço dimensional diferentes, lá estava ela:

Sabe quando você olha a sua volta e sente que tem a vida mais besta e sem graça do mundo? Era assim que eu estava me sentindo. Uma semana inteira trabalhando! Sete dias seguidos com os olhos grudados em frente ao computador, bolando estratégias malucas pra fazer o nome de um filme ecoar pelos quatro cantos do país. Trabalho, trabalho, trabalho e mais nada, sabe? Nenhuma diversãozinha básica. E tem gente que ainda acha que o que eu faço é glamouroso… Pfff! Eu estava na labuta numa sexta-feira, as onze da noite, sentada numa cadeira do papai, de pijama, xícara de chá de camomila na mesinha ao lado, notebook no colo, pantufa das tartarugas ninjas nos pés, dois aquecedores ligados na sala porque um só não estava dando conta do recado. Cenário lindo, né? Pois é… A vida de uma web-editora-escritora-marketeira pode facilmente ser confundida com a de um aposentado que ainda acha que dá um caldo.

Pra espantar o tédio e os pensamentos, abri o Facebook. Não adiantou muito, já que a timeline não ajudava em nada, contando somente que meus amigos estavam todos ocupados exibindo suas vidas off-line na on-line. Antes que eu implorasse ao Mark Zuckerberg um botão de “não curti”, vi ele postar uma frase manifestando toda a sua alegria por jantar um… X-Bacon!? E ainda fazia graça com aquele tempo horrível de gelado. Era o próprio Macaulay Culkin, vivendo uma espécie de versão adulta do Esqueceram de Mim…

E eu a cem quilômetros de distância, praticamente falando sozinha…

“Pfff… Como é que alguém pode tuitar felicidade só por causa de um x-bacon?”

E sorri de saudade do bestão, sem mover um dedo pra deixar ele saber disso. Mas, inevitalmente, continuei pensando…

“Isso… Vai em frente. Dá vontade de responder que quem precisa de bacon constrói pontes de safena, mas se eu fizer isso ele vai saber que é indireta e indiretas pela internet me deixam doida e eu cansei de ser doida. Além do mais, uma indireta chama outra indireta e, quando a gente vê, tudo parece que foi escrito com uma intenção, viramos o centro do universo e tudo passa a parecer teoria da conspiração. Não… Deus me livre. Cansei (mesmo!) de ser doida.”

Quieta no meu canto da internet, deixei ele quieto no dele. Um momento histórico de sanidade que durou uns 0,013 segundos, até que vejo ele postar outra mensagem e voltei a pensar…

“Sério que você também vai passar a noite postando no Facebook? Putz… Como a gente é looser…”

Comecei a achar que a vida dele talvez estivesse tão besta feito a minha e seria o fim da picada se deixássemos isso acontecer só porque já era quase meia-noite e só porque somos adultos, sensatos, equilibrados o suficiente pra não nos deixarmos levar por impulsividades do tipo…

“Vamos pra FLIP, tipo… agora?”

Juro que não sei porque cliquei no maldito botão de enviar mensagens e escrevi aquilo. Eu tinha certeza absoluta de que ele diria não. Mas…

Enquanto isso, eu, nestas plagas interioranas:

Bem resumidamente tivemos o seguinte diálogo:

“cê tá falando sério?” – rondou-me a desconfiança de uma piada que eu não havia entendido.

“tô” – lacônica resposta, sem explicação ou motivação.

“então vamos” – afinal de contas o assunto já havia sido exaurido mentalmente numa ferrenha discussão comigo mesmo já há muitos segundos atrás.

Combinada a viagem no carro dela, ficou de passar em casa dali a duas horas para me pegar. Quatro horas depois lá estava ela. Ah, essas mulheres…

Nesse meio tempo, ela:

Nem voltei no Facebook pra ver a resposta! Se ele não tivesse entrado no MSN pra se certificar de que eu não havia escrito do dedo pra fora, eu teria ido dormir. Ele perguntou se era sério, falou alguma outra coisa sobre a volta, eu disse qualquer coisa para que mantivéssemos o foco na ida e, quando vi, desliguei o celular dizendo que chegaria em Jacareí em duas horas.

Me pergunta se dois minutos depois eu sabia o que era tédio? Nem lembrava mais! Aumentei o som e sai dançandinho a trilha sonora do The Blues Brothers. E, como costumo ser muito prática, foi jogo rápido: certifiquei-me de que todas as notas sobre o filme estavam programadas e apertei o botão de desligar fazendo a oração do off-line…

“Querido Deus… Eu vou desaparecer um fim de semana inteirinho e espero que ninguém perceba e se perceberem por favor faça com que o filme seja a maior bilheteria do ano e ninguém me aborreça.”

Dei uma olhada no melhor caminho indicado pelo Google Maps, desliguei o notebook, corri pra tomar banho, passei um tempo olhando pro meu guarda-roupa como se ele fosse uma equação matemática sem solução aparente, liguei pros amigos que estariam em Paraty resolvi a equação escolhendo algumas roupas, botei a fofoca em dia, fiquei na dúvida se levava ou não o pijama, carreguei a bateria da câmera fotográfica, verifiquei os celulares, achei um absurdo eu ter dois celulares, esqueci os óculos, voltei pra pegar os óculos, troquei a bota pelo tênis, levei mais uma blusinha, mais um casaco, troquei de batom, sorri pro espelho, fechei a porta, parei no posto de gasolina, verifiquei se estava tudo certo com o carro, com meus documentos e…

“Putz… Ainda bem que não esqueci o GPS!”

Quatro horas depois, eu estava em Jacareí esperando por ele no portão do condomínio errado, cem metros depois do que ele mora. Mas…

“Putz… Três da manhã! Ah… Tudo bem… Paraty é logo ali mesmo.”

(tanto quanto , essa história ainda continua…)

Ondas do mar

Vocês já observaram as ondas do mar? Elas vem e vão… vem e vão infinitamente… eternamente… E os acontecimentos da vida? Bons, ruins, felizes, tristes, inesperados, assustadores, surpreendentes são como as ondas do mar. Vem e vão… Nós brincamos no mar, pulamos as ondas baixas, mergulhamos nas ondas altas… nos despenteamos nas ondas que nos surpreende, não ficamos bravos quando a onda veio de um jeito que não queriamos, simplesmente não temos expectativas quanto às ondas… Porém, ainda não conseguimos lidar tão bem com as ondas da vida… Ainda brigamos com elas porque às vezes elas vão embora quando queremos que elas fiquem e às vezes elas chegam quando não estamos preparados. Não conseguimos flexibilizar nossos comportamentos diantes do inesperado. Ficamos parados à margem da vida, sem nos aprofundar na riqueza do oceano que é a vida. Não brigue com a onda, você sempre vai perder, porque é impossivel vencer a onda… se entrega e boia… porque ela vai e volta… mas você fica.

Karin

Dia Mundial do Rock

Muito bem crianças, vamos à aula do dia…

Rock é um termo pra lá de abrangente. Em suas origens era parte de uma gíria que poderia fazer corar a sua avozinha… Mas, de um modo geral, esse termo define o gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de cinquenta. Possui fortes raízes no rock and roll e no rockabilly que surgiu nos Estados Unidos lá pelo final dos anos quarenta e início dos cinquenta (e, antes que os usuais engraçadinhos de plantão comecem a perguntar, não, eu não estava lá!). Foi uma natural evolução do blues, da música country e do rhythm and blues, isso entre outras influências musicais que ainda incluem ainda o folk, o jazz e até mesmo a música clássica.

Ainda que não seja possível precisar quando exatamente surgiu o rock, é importante que se diga que trata-se de um gênero que transcendeu gerações, sempre misturando influências, ritmos, instrumentos e transmitindo uma forma irreverente de música. Ou seja, rock é o mais puro e adorável vira-latas que se possa se imaginar!

Mas voltemos à história. No final das década de sessenta e início da de setenta, em suas constantes mutações, o rock começou a desenvolver diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock respectivamente. Já em plena década de setenta, o rock incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-americanos.

Ainda nos anos setenta, o rock gerou uma série de outros filhos desgarrados, como o soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta as variações que surgiram foram o new wave, o punk hardcore e rock alternativo.

E, lá pelo início da década de noventa tivemos o surgimento do grunge, o britpop, o indie rock e o nu metal. Seja lá o que tudo isso queira dizer, pois a bolha surgida nessa época devia ter proteção acústica…

Independentemente de tantas variações que surgiram, surgem e, com certeza, ainda surgirão, é evidente que não existe nenhuma pretensão de redefinir o gênero, mas simples e insistentemente de reapresentar o bom e velho rock de cara nova, com todas as suas idiossincrasias, mostrando uma busca de atitude e eventualmente fazendo história… E olhem que nem falei de Elvis, Beatles, Woodstock e outros temas em tese obrigatórios para um texto como esse!

Bem, agora que os músicos, amantes da música e palpiteiros de plantão me corrijam se eu estiver errado (afinal não sou expert nesse assunto). O som do rock muitas vezes gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, saxofone, gaita ou mesmo meros sintetizadores digitais.

Mas, em sua “forma pura”, o rock teria apenas um forte e insistente contratempo associado a uma melodia cativante…

Tá. E essa história de Dia Mundial do Rock, perguntar-me-iam vocês.

Respondo-lhes eu.

Acontece que foi na data de 13 de julho de 1985 que o músico britânico chamado Bob Geldof organizou o megaespetáculo Live Aid, um show simultâneo na Inglaterra e nos Estados Unidos (Londres e Filadélfia, respectivamente), transmitido ao vivo pela BBC e com a finalidade de arrecadar fundos para o combate da fome na Etiópia. Neste evento participaram, dentre outros, The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Queen, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois continentes), Eric Clapton e Black Sabbath.

O que é preciso lembrar é que nestes nossos dias atuais de TV por assinatura, Internet e o escambau, isso seria apenas mais um show. Mas, naquela época, isso era inimaginável! Jamais havia sido visto tanto investimento e tantos nomes num único palco! Tá, dois. Mas vocês entenderam…

Bem, com o suposto “chacoalhão” que isso deu no mundo (ou será que foi apenas nos governantes?), a ONU – Organização das Nações Unidas decidiu homenagear esse evento, instituindo essa data, 13 de julho, como “Dia Mundial do Rock”.

Assim, para todos os amantes de uma boa música, quer compartilhemos o mesmo gosto musical ou não, desejo-lhes um feliz Dia Mundial do Rock!

Essa edição é pra casar

Esta é para os jornalistas de plantão!

Recortei-e-colei daqui

Às vezes, acho que estou velho para tantos casos. Efêmeros. Estou velho, mas ainda gosto do imprevisível, dos riscos. Não que eu seja volúvel, longe disso, é que elas me seduzem. Parece que não sei viver sem elas, sem a variedade delas. Tem gente que vai ao McDonald´s e pede sempre o número 1. Eu sempre gostei de variar, sabe?

Mas quando o homem fica velho começa a pensar se não é hora de sossegar esse fogo, buscar uma relação mais estável, mais fiel. Um amigo meu, também jornalista, vive me dizendo: “as reportagens são excitantes – quem não gosta delas? –, mas já não é tempo de você pensar em trabalhar na edição? A edição é pra casar”.

A edição é o próprio casamento. Uma vida com roteiro pronto a que você se acostuma com o tempo, uma vida mais tranqüila, mais caseira. O grande risco é você engordar, porque se come muito mais. Na reportagem, chego a passar o dia com meia dúzia de cream cracker no estômago.

As reportagens exigem pique, fôlego, preparo físico, mental, espiritual, transcendental. Você não pode falhar. Não que eu falhe, longe disso – aliás, nunca falhei, eu juro –, é que eu sinto que as reportagens se ligam mais nos garotões, nos caras que estão começando. Será que não estou fazendo o papel do tiozão bobo que ainda acha que apavora?

O tal meu amigo me disse também que, quando eu quiser, me arruma rapidinho um esquema com a edição. Mas é esquema sério, papel passado e tal. Edição decente, de família.

Mas enquanto eu não me decido, sigo com as minhas reportagens. Aliás, daqui a pouco vou para uma nova, lá no centro da cidade. O pauteiro ainda não me disse do que se trata, por isso, eu fico aqui imaginando, fantasiando. Será que é uma reportagem bem gostosa, daquelas de deixar o jornalista a tarde toda eufórico, extasiado? Só não pense que sou tarado, por favor. Longe disso.

O bisturi dos Advogados

Quem já conversou comigo sobre trabalho por mais de cinco minutos sabe que sempre costumo dizer que os advogados, mais que o direito, precisam conhecer é a língua portuguesa. Sem o pleno domínio da escrita não há conhecimento de lei que salve quem quer que seja. É preciso saber se expressar, explanar e convencer. E a ferramenta que temos à mão é nada mais, nada menos, que a própria linguagem…

E eis que então encontrei esse texto na edição nº 62 da revista Visão Jurídica – que vai exatamente ao encontro desse meu posicionamento.

Leiam. Vale a pena.

O papel da linguagem no Direito

LILIAN DAMASCENO

O bom exercicio do da advocacia demanda domínio da língua portuguesa pelo profissional

No mundo jurídico, tudo se faz por meio da linguagem: a recriação dos fatos se dá por escrito, bem como o direito no qual se fundamenta o processo.

Uma disputa judicial se trava a partir da descrição e construção que os advogados fazem para o juiz acerca daquilo que ambas as partes entendem como fatos narrados, descritos e devidamente provados de acordo com a lei, em prazos determinados e por meio de fórmulas legais.

Tudo isso ratifica a ideia de que o domínio dos fundamentos da comunicação e da língua portuguesa é da essência do trabalho do advogado, pois é somente pelo bom uso da linguagem que este poderá exercer a profissão de defender os interesses de seus clientes. Assim, tem-se que o advogado é antes de tudo um profissional da comunicação.

A relação do profissional que atua na área jurídica com a linguagem é muito mais complexa do que a dos outros profissionais. Para o profissional da área jurídica, tudo é linguagem: esse é o único instrumento de que ele dispõe para tentar convencer, refutar, atacar ou defender-se. Também é na linguagem que se concretizam as leis, as petições, as sentenças ou as mais íntimas cláusulas de um contrato – que não passam, no fundo, de formas peculiares de textos que o profissional jurídico terá que redigir ou interpretar. O profissional do Direito, desse modo, precisa conhecer os principais recursos do idioma.

Isso exige que o profissional do Direito seja um usuário exímio da língua portuguesa. Além de dominar o indispensável vocabulário especializado, ele precisa conhecer todos os recursos expressivos do idioma, as sutilezas semânticas, as ramificações etimológicas que as palavras mantêm entre si e a variada gama de estruturas sintáticas que a língua desenvolveu para caracterizar ênfase ressalvas e atenuações, os chamados recursos linguísticos e estilísticos.

Cada universo profissional desenvolve uma linguagem própria, com características inconfundíveis, que todos os seus membros terminam naturalmente por adotar.

Esse vocabulário técnico, criado dentro do âmbito de cada profissional é importantíssimo para evitar as confusões de sentido tão comuns de coloquialidade, além de servir para deixar mais rápida e eficiente e comunicação entre os interlocutores especializados. A boa comunicação é uma necessidade básica na vida jurídica.

É na linguagem que se concretizam as leis, os códigos, as petições, as sentenças ou as cláusulas de um contrato – que não passam, no fundo, de formas peculiares de textos que o profissional jurídico terá que redigir ou interpretar. O profissional do Direito, desse modo, precisa conhecer os principais recursos do idioma.

Os tradicionais conceitos de que a petição inicial limita a sentença e de que as razões do recurso restringem o acórdão mostram claramente que toda e qualquer oportunidade de falar nos autos deve ser aproveitada. Tão importante quanto dominar tais conceitos do processo é aplicá-los com eficiência, não deixando dúvidas quanto à extensão da inicial ou das razões do recurso.

O uso da má linguagem é duramente punido em juízo. O advogado pode perder o processo, obter apenas parte do que pediu, alcançar resultado diferente do que esperava ou nem sequer ser compreendido. Não há uma segunda chance, pois a coisa julgada é imutável.

Diante disso, espera-se que o profissional do Direito seja um usuário privilegiadíssimo da língua portuguesa, visto que a justiça e o Direito materializam-se por meio da linguagem.

Podemos afirmar, portanto, que sem linguagem não há justiça nem direito. É por meio da linguagem que os usuários do contexto jurídico solicitam, respondem, narram, descrevem, explicam, opinam e decidem. O uso correto e adequado do idioma não é apenas um dos vários instrumentos de trabalho valiosos para o advogado, como são a capacidade de argumentação, o poder de síntese, o conhecimento do Direito, a cultura geral e o bom senso; ele é o elemento essencial, fundamental, podendo ampliar os efeitos dos demais ou, se ausente, diminuí-los sensivelmente.

Dominar a língua portuguesa para expressar-se com clareza e eficiência é o principal fundamento da profissão do advogado. Não basta ter razão, é preciso saber dizê-la.

PS: Priscila, obrigado pela ajuda na digitação!