Trombadas a esmo

Sei que ando meio sumido, mas – como sempre – ando passando por uns perrengues danados!

As férias acabaram e, apesar de ter curtido ficar um bom tempo com a criançada, este vagabundo que vos escreve não fez praticamente nada em termos de reforma no Opalão 79…

Mea culpa, mea culpa…

E, de volta ao trabalho, a avalanche de processos que me aguardava tem me deixado tonto! Pr’aqueles que ainda não sabem eu trabalho como Procurador na prefeitura de uma cidade vizinha, especificamente na parte de licitações, contratos e convênios. E, garanto-lhes, a coisa tá fervendo!!!

Pra completar, como tiro de misericórdia, recebi a resposta de três requerimentos que havia feito à Receita Federal. Eu tinha imposto a receber em três exercícios. E não é que os PUTOS infelizes decidiram que eu tinha imposto A PAGAR???

É como aquela velha máxima do Millôr: “Contribuinte, eu? Vaca leite? Tiram dela!”

Pois é.

Mais ou menos assim que me senti.

Fiquei tão chateado que cometi a heresia de colocar o Titanic II à venda!

GRAÇAS A DEUS ninguém me deu bola, pois agora já deu tempo de pensar em tudo com calma e esse senil arroubo desesperado já passou…

Entretanto, quando eu estava começando a colocar as ideias em ordem, num momento em que estava na boa e velha estradinha indo para o trabalho, um fiadaputa dirigindo uma kombi (velha de cair aos pedaços, é lógico) quase me jogou pra fora da estrada ao me fechar. Só não o fez porque buzinei violentamente até que a besta percebesse que sim, existia um “pequenino” Opala de seu lado.

Ou seja, bater, não bateu.

Mas isso me custou a chave de seta…

Explico. É que, como o volante do Titanic II não é original, a solução que encontrei foi instalar o contato da buzina no botão do relampejador, na chave de seta. E, com o susto e a violência das buzinadas, adivinhem o que aconteceu?

Isso mesmo. A chave de seta ficou ali, toda desmilinguida – buzinando ainda, mas sem setar nem prum lado nem pro outro…

Tudo bem. Pelo menos o carro (e eu) está inteiro ainda.

À noite, em casa, darei um jeito de dar um jeito nisso…

6 comentários em “Trombadas a esmo”

  1. Olá seu Adauto, estou aqui para desejar boa sorte com o leão, já que é dificil conseguir algo de bom lidando com ele né? E compartilhar um pouco do sentimento de extrema falta de tempo hábil para reforma, visto que eu estou em situação semelhante… Tive que dar uma pausinha na reforma do meu chevette pois minhas férias acabaram (pois é tanto do serviço quanto da faculdade) e como o uso para minha própria locomoção fica dificil fazer certas coisinhas no meio da reforma né…
    []’s e que tenhamos a paciência para concluirmos nossa reforma…

  2. Ah sim… Quanto à venda do Titanic II… Minha bisavó sempre me ensinou uma coisa que considero de extrema sabedoria… “Nunca desvista um santo para vestir o outro, no final você só conseguirá que os dois fiquem despidos”… Estou feliz por ter conseguido enfrentar a situação sem precisar vender ele… E será que a venda dele seria a melhor saída?

  3. Olá Jayson! Concordo com você em gênero, número e grau. Às vezes dá vontade de largar mão de um monte de coisas para poder ficar trancado na garagem cuidando do “paciente”. Mas aí a Dona Patroa – juntamente com minha Tropinha de Elite (meus três filhos) – me dariam as contas…

    Impostos são inevitáveis. UM DIA acabarei tendo que pagar isso – mas que vou dar trabalho, ah vou!

    E a sua bisa – como normalmente as pessoas mais velhas o fazem – demonstrou na simplicidade uma sabedoria formidável. Eu mesmo tenho plena consciência disso, mas, como diz o ditado, a gente ensina melhor aquilo que mais precisa aprender

    Enfim, sobrevivemos a mais um dia!

    E, quando menos esperar, tenho certeza que “A Lenda” sairá da garagem, plenamente reformado!

    😉

  4. Olá Seo Adauto! Bom “vê-lo” novamente!

    Não desespere com as dívidas… Sempre tente negociar.

    Espero que tudo corra bem!!! SORTE!

    Abraços.

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