Bem, o acidente foi um negócio meio complicado. A bem da verdade até hoje, dependendo das circunstâncias, o joelho ainda dói um pouco. O dinheiro recebido à época por parte do seguro foi suficiente para aquisição de um novo carro. Era um Escort 97, modelo importado, vidros elétricos, ar condicionado, direção hidráulica, enfim, completíssimo para o gosto da Dona Patroa. De um azul-escuro muito bonito (que eu chamava de “azul meia-noite”), ficou com a gente tempo suficiente para entendermos o porquê de ter saído por um preço tão bom. A mecânica dele era uma caixa preta! Não se trocava uma vela sem ter que trocar também quase metade do motor! E, pra completar, as peças eram caríssimas! Por um descuido inominável, um ônibus deu uma raspada na parte de trás (dessa vez foi com a Dona Patroa). Tudo bem que o seguro pagou – pelo menos a parte que não era da franquia – mas o conserto geral ficou em cinco contos! Cinco mil reais! Só o para-choques traseiro custou mais de mil! Resolvemos que ele seria sumariamente substituído por algo mais de acordo com a nossa realidade. Eis uma foto dele (comigo e a Strada ao fundo).
A troca foi numa loja de carros e, desta vez, por uma Parati branca, também 97. Sempre um “carro-família”. Até que era um carro relativamente confortável, mas, por se tratar um modelão básico, com o básico do básico do básico, era bem “secão”. Ou seja, a Dona Patroa ralou um bocado, pois, para quem estava acostumada com, no mínimo, direção hidráulica e ar condicionado, pegar um carro destes em pleno verão foi complicado…
Eis uma foto da própria Dona Patroa, do alto de seus 1,53m de altura (sim, ela faz questão dos 3 centímetros), na despedida do carro – logo após a venda. Mais fotos dela (da Parati, não da Dona Patroa) bem aqui.
E essa venda foi justamente para ajudar a custear uma espécie de “volta às origens” com outro Corsa. Chegamos à conclusão de que não precisávamos mais de um “carro-família”, pois as crianças já estavam crescendo (o caçulinha já com quatro anos) e não havia mais aquela necessidade de carregar o mundo inteiro no porta-malas. Isso sem falar que surgiu um negócio de ocasião! Imaginem: Corsa 2003 1.6, quatro portas, direção hidráulica, vidros elétricos, única dona, amiga da família, só usava o carro para trabalhar, 30 mil km e abaixo da tabela. E, melhor de tudo, depois da recente experiência com Ford e Volkswagen, uma volta à Chevrolet! Bem, fizemos um concílio familiar e ambos resolvemos assumir uma dívida para encarar aquela oportunidade. Eis uma singela foto do novo membro da família…
E, como Corsa (ainda mais prateado) é tudo igual num estacionamento, a Dona Patroa fez questão de colocar um adesivozinho – bem meigo – para poder identificá-lo rapidamente…
Bem, em paralelo às últimas ocorrências, ainda na época da Parati, eu já havia comprado o 79…
…e, mais recentemente, acabei por trocar a Strada pelo 76 – que veio a ficar conhecido como Titanic II.
E essa é toda a história!
Nestas cinco partes deste longo causo, desde os primórdios do mais antigo velocípede, numa história que ainda – quiçá! – esteja longe de acabar, foram reunidos os veículos que já tive no decorrer de minha vida.
Ainda assim não deixo de, todo domingo, dar um pulo na bendita feirinha. Quem sabe surge alguma oportunidade?…
😉
Muito bom Seo Adauto! Adorei ler a sua história! Tomara que nas suas aquisições futuras apareça também um Mustang! rsrs
Cara, eu já mal dou conta do Opala e você ainda quer me por um Mustang na reta??? Seria a Dona Patroa dar as contas definitivas para mais uma doideira minha!!!
Se bem que um bom Mustang bem arrumadinho…
Dá o que pensar!
😉
pra falar a verdade meu sonho sempre foi um escort zetec, mas as trocas foram bem feitas.
Cide, com todo respeito à sua opinião, esse Escort que tive só serviu pra ter certeza que não gosto de carros da Ford. Prefiro veículos com motores mais “maleáveis” e que sejam também confortáveis – que é exatamente onde se encaixam os carros da Chevrolet!