Pois bem, um dia teríamos que efetivamente chegar do outro lado do carro, não teríamos? E não imaginem que poderia estar melhor que o primeiro. Senão pior, no mínimo igual…
Aqui uma pequena panorâmica da lateral esquerda do carro. Apesar de não ter o detalhamento referente ao extintor de incêndio, ainda assim foi bastante trabalhoso devolver-lhe os contornos originais.
Uma pequena aproximação para demonstrar a quantidade de pontos que foram soldados, com um detalhamento especial: não esquecer de, mais tarde, abrir um orifício nas iguais medidas do anterior para escoamento das águas da chuva que caem por cima do capô, por aquela grade onde ficam os limpadores do para-brisa.
A lateral, de chapada, com soldas descendo até a parte inferior da lata. O mais complicado, no nosso caso, foi o de cuidar do isolamento da parte elétrica, uma vez que decidimos por executar a reforma com o carro funcionando. “Funcionando” entenda-se melhor por “pronto para funcionar”, ou seja, ao invés de ser rebocado, mantivemos sua autonomia de locomoção. Daí a fiação que fica em toda a área esquerda do carro (lado do motorista) teve que ser bem protegida para não derreter (literalmente) com o calor da solda.
O assoalho do motorista – ou vocês pensavam que somente um lado estava ruim? Um pequeno detalhe que também deverá dar um pouquinho mais de trabalho será o de reconstruir o suporte para o pedal do acelerador, uma vez que o que existia praticamente não deu condições sequer de medidas, de tão podre que estava.
Eu não tinha falado que aquele ponto ali em baixo era comum de ferrugem nos Opalas? O mesmo não necessariamente se deu na parte de cima, sendo necessário “encher” os buracos com solda.
Sim, a traseira continua detonada. O detalhe é o para-choque, que foi colocado somente para fins de determinar os corretos locais da furação de seu suporte. Não, ele não está tão “bem conservado” assim; na realidade estava tão, mas tão ruim que resolvi comprar um novo. O último da loja. Todo empoeirado. R$38,00! Isso mesmo, trinta e oito contos. Se considerarmos que recentemente a Dona Patroa deu uma navalhada com o Escort que temos e foi necessário substituir o para-choque (ou aquele aglomerado de espuma e plástico que hoje existem nos carros) e que só essa peça ficou em mais de mil reais, acho que foi um preço extremamente pra lá de razoável. Ainda bem que existe seguro nesse mundo…
Outro ângulo da foto anterior, só para “provar” que a traseira continua detonadíssima, mas que já está quase em vias de começar a ser recuperada…
Essa foto é da lateral esquerda do Opala, logo sobre a roda traseira. Desde o primeiro momento que eu a vi tão chamuscada assim, não pude deixar de lembrar da Enterprise, no filme Jornada nas Estrelas II – A Ira de Khan. Nesse filme a nave é atacada pelo arqui-inimigo do Capitão Kirk, um renegado do século XX chamado Khan (Ricardo Montalban numa brilhante interpretação). Sei que pode até ser exagero de minha mente, mas, guardadas as devidas proporções, segue aí embaixo uma foto para efeitos de comparação… 😀
Um comentário em “The dark side of the Moon”