E então estava o Jamanta aqui voltando para casa no finalzinho da tarde dirigindo seu novo velho possante.
Destaque-se que o outro carro que também tenho dirigido (e que continua à venda) é uma Parati 97. Motor leve e passagens de marcha relativamente rápidas. Piloto de fórmula um, sacumé?
Massssss… Lembremo-nos que estamos falando agora de um Opala 76, com o chamado câmbio “tlec-tlec”. O porquê desse nome? Fácil. As mudanças de marcha devem ser suaves. Sentidas. No ritmo do motor. Praticamente “sentindo” os encaixes internos do câmbio e do trambulador em si. A primeira mudança faz um “tlec” (e chegamos no ponto-morto) e a segunda mudança faz outro “tlec” e estamos na marcha que queríamos. Devagar, ou seja, “tlec-tlec”.
É quase um exercício de ioga…
Mas o que a besta que vos escreve fez? Acho que pensei que estava na Parati e fui fazendo as mudanças de marcha num ritmo curto e rápido. “Tletec!” era o barulho. Não demorou muito e o óbvio aconteceu: encavalou!
Ainda bem que foi na segunda marcha e pude ir com calma para casa. Devagar e com calma.
Mas tudo bem. Como diz um antigo ditado: “o diabo não é sábio porque é diabo, é sábio porque é velho”. Bastou me utilizar da experiência anterior já adquirida com o Opala 79 – cujos detalhes estão bem aqui – e pronto!
E, lógico, novamente com a prestimosa ajuda do filhote mais velho.
Nada como a voz da experiência…