Ainda que eu não seja necessariamente fã de um SOM ABSURDO (como já deixei claro em posts anteriores), ainda assim ALGUMA música – com certeza – se faz necessário.
Como estou longe de pensar nisso (ainda tem muita funilaria e pintura pela frente), por enquanto vou coletando as dicas. O amigo opaleiro João Paulo já havia me dado uns toques sobre alto-falantes (como dá pra ver nos comentários deste post), mas – melhor ainda – brindou-me com um bom link sobre sonorização.
Trata-se de um pequeno artigo de autoria de Luís Henrique Tamura sobre sonorização automotiva.
Basicamente ele questiona o porquê de os alto-falantes usualmente virem na altura dos joelhos num carro em vez de estarem na altura de nossos ouvidos. Mas explica. Esse é um dos locais que “sobram” na hora de se desenvolver um projeto automobilístico. Entretanto ressalta que “a melhor acústica é proveniente dos alto-falantes traseiros. Especialmente quando estiverem alojados nos tampões traseiros e com todo o espaço do porta-malas livre.”
Isso porque os alto-falantes que estejam posicionados nessa situação proporcionam um ângulo de inclinação que confere um direcionamento do som exatamente para nossos ouvidos – fazendo que o som se torne mais puro em função de seu percurso direto, graças ao formato de concha que ele percorre.
E o autor arremata exemplificando que “Um bom exemplo disso é o Fusca, isso mesmo, o velho e bom Fusquinha. Ele tem um porta-malas que é uma verdadeira vergonha quando assim denominado, mas que pelo seu tamanho e pelo formato dos tampões traseiros, conferem o posicionamento dos auto-falantes em um ângulo em torno dos 45 graus. O espaço vazio que fica abaixo deles serve como uma espécie de caixa acústica conferindo a melhor definição dos graves. / Outro veículo com muita capacidade de proporcionar bons efeitos sonoros é o Opala duas portas, que também conta com um ângulo em forma de concha na parte traseira.”
Ou seja, isso dá boas ideias para o futuro…