Já tem uns vinte dias, ao prosear com o povo lá d’A Turma sobre o passeio que fiz com minha família e o Poseidon, que acabaram me pedindo para mandar as fotos da “Velha Senhora” – a Variant 74 Marrom Caravela que meu pai tem.
Pois bem.
Esse veículo meu pai comprou lá pelos idos de 76 ou 77, com parte da indenização que recebeu quando fechou a Mecânica Rennó, empresa na qual ele trabalhava. E, de lá pra cá, só manteve. Já perdi a conta de quantas vezes ajudei-o a tirar o motor para arrumar algum perrengue…
A foto mais antiga que encontrei dela é essa aí embaixo, onde eu estou com uma onça empalhada, lá em Santa Rita do Jacutinga, MG, no final da década de 70.
A segunda, no alto de um morro em Campos do Jordão, SP, já é do início da década de 80. Eu sou o menorzinho ali, junto com minha mãe e irmãos.
E essa terceira, com a Brisa (cachorrinha que por quase vinte anos ficou com a família), é de meados da década de 90.
E todas as demais foram tiradas no último domingo, pela manhã…
Curiosidade inútil: dia desses, quando meu pai estava saindo de casa, meu filhote mais velho – o de onze – virou pra mim e falou que “a placa do carro do vô é daqueles dois que vivem brigando”. Na hora não entendi, mas depois, vendo a placa no carro já se distanciando, caiu a ficha: 4513. 45 e 13. PSDB e PT…
Saudações seu Adauto, seu pai está de parabéns, está cada vez mais raro pessoas que cuidam tão bem e conservem de forma tão impecável um carro assim. E a observação do seu filho foi muito boa, impressionante a visão que as crianças têm do mundo…
Abraços…
Jayson! Bom tê-lo por aqui!
No que diz respeito ao meu pai, de quem você acha que acabei herdando a ferrugem no sangue?…
E quanto ao meu filhote, não só ele, como os demais, sempre me surpreendem com umas tiradas dessas! Ser pai é, realmente, um negócio fabuloso!
Abração!
kkkkkkkkkkkkkkkk… GRAAAANDE sacada, essa do teu guri! Adorei!!
E, claro, mil palmas sejam batidas em homenagem ao senhor seu pai, que tão bem tem cuidado da “Velha Senhora”!
“Seo Bento” é fora de série. Sou suspeito pra falar, mas sou fã do homem.
Já a criançada vive me surpreendendo!
Olá
Bela família você tem,parabéns!Minha primeira vêz
por aqui,você seria conterrâneo do Guimarães Rosa?
Olá, Braulio!
Seja bem-vindo!
Olha, Guimarães Rosa (até onde sei) nasceu em Cordisburgo, em Minas Gerais. Meu pai é de Santa Rita do Jacutinga, também em Minas. E eu, por minha vez, sou de São José dos Campos, São Paulo – mas nascido no bairro de Santana, que tradicionalmente é conhecido por “estância hidro-mineiral”: água embaixo, mineiro em cima…
Enfim, lá em Santana quem não é mineiro é filho de mineiro – como é meu caso!
E, enfim do enfim, não, não tive a honra de ser conterrâneo deste que é um dos maiores escritores brasileiros e que sempre soube brincar com as palavras e seus sentidos como ninguém jamais o fez…
Abração!