E eis que, em decorrência do feriado prolongado, finalmente pude dar uma passada na oficina para ver como andam os trabalhos! Bem, na verdade, na verdade, foi um pouquinho antes: ainda no início da manhã de quarta. Tive que resolver uns problemas e aproveitei para fazer uma visitinha ao moribundo. Que já não está mais tãããããão moribundo assim!
Os desencontros têm se sucedido um ao outro neste último mês. Não é todo sábado que o Seo Zé abre a oficina – e, quando abriu, eu é que não estava por perto. Outro atraso de quase duas semanas ocorreu em função de uma gripe fortíssima que ele pegou.
E o Titanic lá, coberto da mesma poeira de mais de dois anos.
Mas agora os primeiros sinais começam a despontar!
Com o carro lavado (por incrível que pareça, já dá outra aparência) foi possível avaliar bem melhor o trabalho gigantesco que ainda terá pela frente em termos de funilaria. E, como eu sempre havia pontuado, o “grosso” eu e meu pai fizemos, o negócio agora é trabalhar no acabamento, fazer a “sintonia fina” em termos de pintura.
Ele me mostrou os inúmeros pontinhos amassados e estufados distribuídos pela lataria, já retirou a porta para dar uma alinhada ainda melhor nela, constatou o “problema” com a mola da tampa traseira, mostrou-me alguns pontos podres (os quais não sei se passaram ou se surgiram depois de tanto tempo) e, cético, me mostrou como o capô está bem surrado. Mas o que importa é que o trabalho já começou, massa onde deve ir massa, fundo sendo preparado e, dentro em breve, chegaremos no ponto em que a cor deverá ser escolhida!
E com a traseira começando a ser (re)feita de novo outra vez novamente again!
Bom dia! Ainda no “Post” anterior quando eu dizia que faltava pouco, era a impressão verdadeira de quem esta de “fora” apenas como observador. Agora vejo que é um projeto gigantesco cheio de minúcias. Encontrar profissionais e material de qualidade, sei o que tenho passado nas mãos de mecânicos e eletricistas nos últimos anos. Ainda assim acho tudo muito fascinante. Penso que tudo isso te coloca no grau mais elevado do que se costumam chamar de “opaleiro”. O “cara” que vai lá e recupera. Tenho a certeza de que no final de tudo isso vai olhar pra trás e tudo isso vai lhe trazer muito orgulho.
Aprendo muito com tudo isso.
André.
O interessante é que, se avaliarmos com calma, QUALQUER projeto SEMPRE é gigantesco e cheio de minúcias… Normalmente, adeptos da Teoria do Caos que somos, vamos simplesmente levando um dia após o outro e – talvez mais por sorte que por planejamento – as coisas acabam dando certo…
Mas já fiz isso demais na minha vida!
E – vamos combinar? – “sorte” dá um trabalho desgraçado!
Então neste nosso Projeto 676, diferentemente de muito do que já fiz na minha vida, concordo com você: tenho que me concentrar nos inumeráveis detalhes que ainda encontrarei pela frente, mas que, agora, passando pela funilaria, passo a passo, peça a peça, numa reforma que não é uma restauração (o que implica, inclusive, em mais desafios para as adaptações que pretendo), já consigo vislumbrar uma luz no fim do túnel…
E que NÃO é um trem na contra-mão!
😀
HAHA é isso ai agora o projeto ta andando ! Eu que te acompanho a um tempo sei que o negócio tava encalhado, mas agora caminha a passos tímidos e um por vez !
Passos de bebê, caríssimo Anderson… 😉