Depois de quase duas semanas sem encontrar com o Seo Waltair, eis que transantontem (leia-se “na quinta”) finalmente conversamos.
O carro continua lá na oficina, paradinho. Empoeirado, até.
O motor continua sabe-se lá Deus onde, no retifiqueiro de confiança dele, aguardando sua vez.
Ele continuo tendo a maior paciência do mundo.
E eu continuo sem pressa nenhuma de que acabe logo essa etapa.
Pois minha conta-corrente continua me exigindo mais do que tenho, aquela esfomeada!
Enfim, tudo normal.
A paciência dele, agora, é justamente na procura de um câmbio perfeito. Às vezes eu acho que é até um “desafio pessoal” pra ele brincar com o Titanic… Sabe, sair do trivial, do dia a dia de uma oficina? Então.
Segundo ele, câmbio de quatro marchas para um motor de seis cilindros tem aos montes por aí. Mesmo algum mais moderno, que não seja varetado como o que eu tenho. E, também, câmbio de cinco marchas para motor de quatro cilindros é fácil. Agora, um câmbio de cinco marchas para um motor de seis cilindros… Bem, daí a coisa fica um pouco mais complicada. Difícil de achar quem tenha um disponível e que esteja em bom estado. Na avaliação dele, poderíamos até colocar o do quatro cilindros, mas o risco de quebra constante seria grande, pois o motor exigiria demais do coitado. Bem, apesar da sugestão do Ricardo nos comentários do último post, penso que um câmbio original de Opala, por mais difícil que seja de achar, ainda seria mais fácil que um de Dodge. E 100% compatível. E como não tenho pressa…
Bem, por enquanto é isso. Essa talvez seja uma das etapas mais caras de toda essa “brincadeira” – o que me faz lembrar que uma hora dessas preciso atualizar os quadros de custos aí do lado. Por isso mesmo, e com a filosofia de fazer certo desde a primeira vez, de baixo pra cima, de dentro pra fora, é que continuo sem pressa nenhuma. Se é para botar ele para funcionar, quando o estiver, será na sua melhor forma!
Simples assim.