Quinta-feira. E QUEM disse que o motor queria pegar? Achei MUITO estranho, pois uma característica dele nos dois dias anteriores foi exatamente o “bateu-pegou”. Achei que fosse gasolina.
Mas para que pudesse ir até o posto (bem como comprar o sacrossanto pãozinho nosso de cada dia) teria que tirá-lo da frente, na garagem, pra poder pegar o carro da Dona Patroa.
Meu, já tentou empurrar um Opala sozinho? Ói, deu trabalho, viu. Mas tirei.
Peguei a única coisa que tinha disponível – um garrafão de 20 litros d’água (vazio) – e levei até o posto. Só tinha quatro reais na carteira. Vai ter que dar.
Não deu.
Mesmo após colocar aquele pouquinho de gasolina ele dava o nítido sinal de quem estava falhando por falta da mesma. “Bomba de gasolina, carburador entupido ou fora de ponto”, pensei. Paciência. Deixei o carro parado do lado de fora de casa (até porque não estava funcionando mesmo) e fui para o trabalho de carona com a Dona Patroa.
Ao voltar pra casa, à noitinha, debaixo de chuva, novas tentativas.
Nada.
Só restava empurrá-lo de volta à garagem. Que possui não só uma, mas duas pequenas rampas desde a rua até seu interior.
Como diria a Gleice, é de espanar…
Não teve jeito. Tive que chamar a Dona Patroa pra ajudar a colocar o Titanic pra dentro do estaleiro. Debaixo de chuva. Depois de muito sacrifício, conseguimos.
Sinceramente, acho que ela não me deixará esquecer isso pelo resto da vida…
E pra coroar “de êxito” o dia, minha sobrinha Isabela, que estava passando uns dias em casa, de repente me perguntou:
– Mas tio, quanto estão pagando pra você ficar com esse carro?
Definitivamente.
Sarcasmo está nos genes da família.
Olá Adauto.
Me desculpe estar postando “isso” neste tópico, mas não consigo encontrar o Início poderia me enviar o link por e-mail?
Abraços.
Bem, André, caso ainda não tenha encontrado, o início destas “desventuras” está bem aqui.
Abração!