Poucos avanços realmente significativos nestes últimos dias, mas, cada vez mais, o nosso bom e velho amigo Opala vem retomando sua melhor forma…
Uma foto da “nave”, demonstrando (apesar do efeito) toda a extensão da barca…
Com boa parte das soldas internas feitas, há que se tomar cuidado também com os encaixes externos. A recolocação do pára-lama visa ter uma boa idéia acerca do alinhamento das peças – até porque a parte debaixo dele, logo após a porta, também estava toda carcomida, motivo pelo qual foi reconstruída (outro ponto também comum de podridão em Opalas da vida).
Os pontos do pára-brisa vêm sendo meticulosamente refeitos, principalmente nas quinas, onde o grau de ferrugem se demonstrou bem maior que nos demais locais. Apesar de ainda ter uma “serrinha” em boa parte do comprimento da lata onde vai fixada a borracha do pára-brisa, essa mesma lata ainda está razoavelmente boa, bastando “acertar” com a esmerilhadeira as pontas piores, sendo desnecessária, neste caso, a solda. Percebe-se ali na parte de baixo que alguns “retrabalhos” tiveram que ser feitos, pois, após a aplicação da tinta de fundo, ainda apareceram alguns outros podrinhos.
A quina inferior e o perfeito encaixe do pára-lama.
Parte da lateral que tinha sido alvejada pelos fasers dos Klingons já foi refeita, faltando entretanto a cicatriz maior.
O assoalho do lado do motorista já se encontra praticamente concluído. Mas ainda falta a coluna. E toda a parte inferior do carro. Debaixo dele mesmo. Isso vai dar um trabalho…
Ambos assoalhos dianteiros reconstruídos. A diferença de cor não diz respeito à qualidade da tinta de fundo, acho que deve ter sido somente uma questão de marca mesmo… Como o próprio nome já diz, “tinta de fundo”, isso não necessariamente afetará a pintura final.
E aqui temos a traseira, já totalmente soldada e remendada (Frankenstein, te cuida mermão!). Reparem que a lata, como já dito anteriormente, foi instalada sem a curvatura – reta mesmo.
Detalhezinhos da traseira esquerda devidamente esmerilhada…
…assim como da traseira direita, com as novas quinas formadas a partir de material novo, no lugar do excesso de lata podre e massa que até então imperava.
Um detalhe interessante: essas chapas utilizadas possuem uma cobertura de zinco, que protegem muito bem o material do desgaste do tempo – mas são péssimos no caso de pintura! A tinta simplesmente “não pega”. Daí a necessidade de se remover toda essa cobertura. Como fazer isso? Na lixa? Esquece! Com uma boa esmerilhadeira mesmo tive que ir passando pedaço por pedaço de todo a extensão da traseira, retirando toda a “película” de zinco até chegar na chapa propriamente dita. Ainda bem que a danada é bem grossa, pois qualquer navalhada implicaria em acabar furando a mesma, resultando num novo trabalho de adaptação e solda.
Aqui com o fundo já aplicado. Dessa vez não foi no pincel, mas na boa e velha pistola mesmo. O perrengue é sempre achar o ponto certo de diluição da tinta, de modo a impedir o entupimento do bico da pistola.
Pequeno detalhe do ponto totalmente reconstruído onde vai o escapamento do carro.
E aqui temos meu caçulinha, Jean, de apenas três anos, que ficou fuçando em todos os cantos o dia inteiro. É ele o “estranho no ninho” ao qual me referi no título…