Até então vínhamos arrancando ferrugem, cutucando, furando, cortando e soldando. Mas agora temos um singelo início do começo de um visual que começa a animar um pouco mais este assistente-de-funileiro-de-fim-de-semana que vos escreve…
Os detalhes já vistos anteriormente agora começam a ser moldados – após muita escovação com escova de aço (só podia ser) e muita lixa, comecei a passar a tinta de fundo, visando proteger aquilo que já foi feito. Não se assustem. O serviço é artesanal MESMO, então sou eu e uma lata e um pincel, dando um fundo beeeeem dado, visando deixar tudo pronto para a futura pintura. Nem que seja de outro fundo.
Aqui temos um detalhe maior da parte externa…
… e aqui da parte interna, próximo à base da bateria.
Como eu já havia dito, aqui teríamos MUITA massa para arrancar…
Foi necessário trabalhar a parte interna dos pára-lamas traseiros – outro ponto que sempre tem ferrugem de montão nos Opalas da vida.
Outro detalhe do lado interno (mas da parte externa do carro).
E aqui um detalhe da parte interna (do carro), logo abaixo do banco traseiro.
Após as soldas, marteladas, acertos e nivelamentos, não tem como se escapar de um pouco de massa novamente…
E, por derradeiro, eis aqui Seu Bento, vulgo meu pai, num dos raros momentos em que se deixou fotografar – após um dia inteiro de serviços.
Olha, Deus queira que eu consiga chegar aos setenta anos. Agora, se eu conseguir chegar aos setenta e com o vigor que esse caboclo tem – caramba! Tá paga a vida inteira!
Grande Adauto, estou embarcando numa aventura como a sua… Opalão Coupé, 4cc, bege, modelo 77. Estou lendo todo o Opala Adventure. Se prepare, muitas serão as perguntas.
De início, questiono, qual o nome da tinta de fundo usada após os primeiros trabalhos de funilaria?