O trabalho é lento, mas – com certeza – persistente! Nem sempre consigo tempo suficiente para sair do trabalho e já ir para casa de meu pai para executar minhas tarefas de auxiliar, mas vou tentando. Trabalho de manhã à noite numa Prefeitura (sim, eu disse “noite”) e a distância é relativamente longa. Mas, como aquele velho filme, “retroceder nunca render-se jamais!”
Esse pedaço tá quase que completo. O fundo já foi dado em todos os pontos de substituição de chapas e de emendas de latas. Continua sendo foda chegar naquele pedacinho de solda atrás da roda…
Eis, pois, o primeiro “enxerto”. Essa ponta de lateral já comprei pronta numa loja de auto peças. Apesar de ter sido vendida como sendo para o ano específico desse Opala (79), deu uma substancial diferença no encaixe das pontas. Como já me disseram que eram as últimas do estoque, nem adiantava voltar à loja para tentar alguma troca. O negócio foi “adaptar”, cortando e moldando partes da peça, ou seja, a boa e velha gambiarra! Mas, como costuma dizer meu pai do alto de sua experiência e sabedoria, fazer uma gambiarra não quer dizer fazer uma porcaria, mas sim adaptar e muitas vezes até melhorar alguma coisa para que funcione direito…
Lembram do “buraco” de uns dias atrás? Então. Eis outro enxerto. Também outra peça que já encontrei pronta e que também precisou (minimamente) ser “adaptada”. Dá para perceber, no fundo, a qualidade da solda que Seu Bento faz. Não tem esse negócio de “dar uns pontinhos”, com ele é a verdadeira fusão das chapas numa só, sem que reste buraquinho nenhum para contar história.
Parabéns, Adauto, você me inspira com seu projeto. Comprei um 76 6cc 4 portas e sei o trabalho que dá restaurar. Nem me atrevo a colocar a mão na massa como você. Sinto-me frustrado com os problemas que surgem e animado com as soluções que encontro. Um abraço, opaleiro!